Além de entregar os livros contábeis ao TSE, Carlos Cortegoso foi obrigado a identificar qual maquinário a Focal usou para imprimir o material usado na campanha de Dilma Rousseff.
Cortegoso admitiu que a Focal não tem impressoras próprias e alegou que foram usadas quatro máquinas de offset da CRLS, sua outra empresa - a mesma que lavou propina do esquema da Consist.
O ex-garçom de Lula anexou ao processo enviado à Justiça Eleitoral fotos das impressoras com o logotipo da CRLS.
Trata-se de um maquinário visivelmente desgastado e sem capacidade para imprimir a enorme quantidade de material gráfico indicado na prestação de contas da campanha petista.
Além disso, essas impressoras são diferentes daquelas apresentadas por Cortegoso durante a visita técnica dos peritos à sede da Focal, em São Bernardo do Campo.
Para piorar a situação, Cortegoso forjou uma declaração de "doação de maquinário" da CRLS para a Focal, mas o documento tem data deste ano - e não de 2014.