segunda-feira, 31 de maio de 2021

Contas públicas têm superávit recorde de R$ 24 bilhões em abril

Já a dívida bruta brasileira caiu para 86,7% do Produto Interno Bruto, somando R$ 6,66 trilhões


Os dados envolvem as contas do governo federal, além de Estados, municípios e empresas estatais
Os dados envolvem as contas do governo federal, além de Estados, municípios e empresas estatais | Foto: José Carlos Daves/Futura Press/Estadão Conteúdo

Dados divulgados nesta segunda-feira, 31, pelo Banco Central (BC) mostram que as contas do setor público brasileiro registraram um superávit primário de R$ 24,255 bilhões em abril, o melhor resultado para o mês desde o início da série histórica, em dezembro de 2001.

Os dados envolvem as contas do governo federal, além de Estados, municípios e empresas estatais. A conta não inclui os gastos com o pagamento dos juros da dívida pública.

Ainda de acordo com o BC, a dívida bruta brasileira caiu para 86,7% do Produto Interno Bruto (PIB), somando R$ 6,66 trilhões. Em março, o índice era de 88,9% do PIB, o equivalente a R$ 6,72 trilhões.

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Fábio Matos, Revista Oeste

Bolsonaro afirma que Brasil está preparado para oferecer oportunidades únicas a investidores

 Pandemia não tem poder de comprometer 'o longo prazo', afirma presidente da República


Presidente Jair Bolsonaro e ministro da Economia, Paulo Gudes | Foto: Marcos Corrêa/PR
Presidente Jair Bolsonaro e ministro da Economia, Paulo Gudes | Foto: Marcos Corrêa/PR

Em evento voltado a investidores estrangeiros, o presidente Jair Bolsonaro disse que a pandemia não tem o potencial de comprometer a economia brasileira a longo prazo e destacou que o Brasil oferece “oportunidades únicas a investidores de todo o mundo” devido a seu potencial e à segurança jurídica e econômica que  vigoram no país. 

O presidente lamentou as mortes causadas em decorrência da covid-19 e destacou que o Brasil tem apresentado uma “evolução positiva”: “O Brasil já aplicou mais de 65 milhões de doses de vacina. Mais de 20% da população brasileira já recebeu pelo menos a primeira dose de imunizante contra a covid-19”, destacou nesta segunda-feira, 31.

Bolsonaro ponderou que “ainda há riscos no curso da pandemia”, mas afirmou que seu governo tem feito e continuará envidando os nossos melhores esforços para mitigá-los. O presidente aproveitou para reiterar o desejo de o Brasil se tornar membro da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), considerado o “clube dos países ricos”.

Ele também afirmou que quer intensificar a interação econômica com países vizinhos. “Desejamos intensificar a interação econômica com nossa região, o que significa um Mercosul e uma América do Sul mais dinâmicos, livres e democráticos”, disse.

A declaração foi dada em videoconferência durante a cerimônia de abertura do Fórum de Investimentos Brasil 2021, evento organizado pela Apex-Brasil, pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento e o governo federal.

Afonso Marangoni, Revista Oeste

Pfizer confirma entrega de 2,4 milhões vacinas ao Brasil em junho

Com essas remessas, a farmacêutica completa o envio de 5,4 milhões de doses 


Estão programadas três remessas que chegarão no Aeroporto de Viracopos, Campinas (SP)
Estão programadas três remessas que chegarão no Aeroporto de Viracopos, Campinas (SP) | Foto: Reprodução/Mídias Sociais

Em junho, a Pfizer vai entregar mais 2,4 milhões de doses de sua vacina contra a covid-19 ao Ministério da Saúde. O anúncio foi feito pela farmacêutica nesta segunda-feira, 31. Estão programadas três remessas, que chegarão ao Aeroporto de Viracopos, Campinas (SP), entre os dias 1º e 3 de junho. Nos dois primeiros dias, os envios somarão 936 mil doses cada um. Em 3 de junho, será entregue a quantidade suficiente para 527 mil aplicações.

Com essas remessas, a farmacêutica completa um total de 5,4 milhões de doses do produto. Ao todo, a companhia se comprometeu a fornecer ao governo brasileiro, até o fim de 2021, a quantidade suficiente para 200 milhões de aplicações.

Artur Piva, Revistas Oeste

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Brasil tem queda de 11% nos homicídios no primeiro trimestre

Segundo o Monitor da Violência, apenas cinco Estados tiveram elevação nos índices: Maranhão, Paraíba, Piauí, Pará e Roraima


Número de assassinatos caiu nos três primeiros meses de 2021 no Brasil
Número de assassinatos caiu nos três primeiros meses de 2021 no Brasil | Foto: Reprodução/Redes Sociais

O Brasil registrou uma queda de 11% nos homicídios durante o primeiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2020. É o que aponta o Monitor da Violência, divulgado nesta segunda-feira, 31, pelo Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. 

O levantamento toma como base dados oficiais dos 26 Estados do país, além do Distrito Federal.

Nos três primeiros meses de 2021, o país contabilizou 10.663 mortes violentas, ante 12.007 do primeiro trimestre do ano passado (1.344 a menos). Estão incluídas nesse número as vítimas de homicídios dolosos (incluindo feminicídios), latrocínios e lesões corporais seguidas de morte. Em 2020, após dois anos seguidos de queda nos índices de assassinatos, o Brasil voltou a registrar alta.

Segundo o novo levantamento, apenas cinco Estados do país registraram elevação nos índices de violência no período: Maranhão, Paraíba, Piauí, Pará e Roraima.

Fábio Matos, Revistas Oeste

Remédio israelense teve 100% de eficácia contra covid em testes

Todos os pacientes manifestavam a forma grave da doença e 90% deles tinham comorbidades


MesenCure foi testado em dez pacientes internados com idade entre 47 e 75 anos
MesenCure foi testado em dez pacientes internados com idade entre 47 e 75 anos | Foto: Divulgação/Bonus GioGroup

A Bonus BioGroup desenvolveu um remédio que teve 100% eficácia na recuperação de casos graves da covid-19. De acordo com a empresa israelense, que é especializada em biotecnologia, o MesenCure foi testado em dez pacientes internados no Rambam Health Care Campus, em Haifa, Israel. Em média, os doentes receberam alta um dia depois de iniciarem o uso da medicação. 

Os resultados preliminares dos ensaios clínicos fase I/II foram divulgados na última semana em uma conferência internacional em Nova Orleans, nos Estados Unidos.

“Até agora, os resultados do tratamento com o medicamento MesenCure são extremamente impressionantes”, disse ao Jerusalem Post, Shadi Hamoud, principal pesquisador do ensaio clínico. 

Segundo o cientista, todos os pacientes que passaram pelo tratamento têm entre 45 e 75 anos de idade, estavam com a versão grave da doença e 90% deles tinham comorbidades.

Artur Piva, Revista Oeste