sábado, 1 de janeiro de 2022

Em fala de Ano Novo, Bolsonaro diz esperar volta à normalidade; assista

Ele aproveitou para reafirmar que não apoiou o passaporte vacinal e nem qualquer restrição àqueles que não desejam se vacinar


Presidente da República, Jair Bolsonaro | Foto: Reprodução/Palácio do Planalto
Presidente da República, Jair Bolsonaro | Foto: Reprodução/Palácio do Planalto

O presidente Jair Bolsonaro fez um pronunciamento de Ano Novo em cadeia nacional de rádio e televisão na noite desta sexta-feira, 31, e disse esperar que, em 2022, “tudo se volte à normalidade” (assista aqui).

Na fala, que foi gravada anteriormente, o presidente lembrou que no ano que vem se comemora o bicentenário da Independência do Brasil.

Bolsonaro disse que assumiu um Brasil “com sérios problemas morais, éticos e econômicos” e que formou um ministério com “pessoas capazes para enfrentar a todos os desafios”.

O presidente destacou a aprovação da lei de liberdade econômica e a conclusão de obras inacabadas em governos anteriores. Ele também disse que sua gestão fez “ressurgir o modal rodoviário”.

No discurso, comemorou a flexibilização do porte e da posse de arma de fogo. “Levamos tranquilidade ao campo”, afirmou. Ele ainda afirmou que sua gestão completa três anos sem casos de corrupção.

Em relação à pandemia, disse que o governo federal “dispensou recursos bilionários para que Estados e municípios se preparassem”.

Ele criticou a política de fechamento adotada por governadores e prefeitos e argumentou que a “quebradeira econômica” só não se tornou realidade graças a medidas implementadas por sua equipe.

“Mostramos nossa identidade ao socorrer os mais humildes, que tinham sido abandonados pelos que mandavam fechar tudo”, afirmou.

Segundo ele, mais de 11 milhões de empregos foram preservados e 2021 termina com 3 milhões de empregos e 5 milhões de empresas abertas.

Jair Bolsonaro também destacou que todas as 380 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 distribuídas no Brasil foram adquiridas pelo governo federal.

O presidente aproveitou o pronunciamento para reafirmar que não apoiou o passaporte vacinal e nem qualquer restrição àqueles que não desejam se vacinar.

Ele defendeu a vacinação de crianças somente com consentimento dos pais e prescrição médica. “A liberdade tem que ser respeitada”, disse.

Bolsonaro disse que a inflação que assola o Brasil é “consequência da equivocada política do ‘fica em casa, a economia a gente vê depois'”.

O presidente da República também prestou solidariedade aos atingidos pelas fortes chuvas que atingem sobretudo à Bahia e Minas Gerais.

Ele finalizou dizendo que o Brasil tem um governo que “respeita o seus militares, respeita seus militares, defende a família e deve lealdade ao seu povo”.

Afonso Marangoni, Revista Oeste

sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

Número de passageiros nos aeroportos aumenta 44%

 

Os terminais devem receber cerca de 3 milhões de passageiros até 3 de janeiro
Os terminais devem receber cerca de 3 milhões de passageiros até 3 de janeiro | Foto: Nelson Almeida

Com o avanço da vacinação e a diminuição dos casos registrados de covid-19 em todo o país, os brasileiros estão voltando a viajar no final do ano.

Os aeroportos administrados pela Infraero devem receber cerca de 3 milhões de passageiros até 3 de janeiro.

De acordo com a empresa, que opera 37 aeroportos em todo o país, o número será 44% maior em relação ao mesmo período do ano passado.

Segundo as informações repassadas pelas companhias aéreas, o número de pousos e decolagens deve chegar a 22,6 mil, 37% maior em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 16,5 mil, entre 18 de dezembro de 2020 e 4 de janeiro deste ano.

Volume de passageiros do setor aéreo cai 53% durante a pandemia do vírus chinês

Em 2020, o volume de passageiros do setor aéreo caiu de 93,8 milhões para 44 milhões. Ou seja: uma queda de 53%.

O dado aparece no Estudo Redes e Fluxos do Território: Ligações Aéreas (2019-2020).

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, responsável pela elaboração, divulgou seus resultados no começo de dezembro.

A publicação revelou ainda que o número de passageiros do ano passado é 36% menor que dez anos antes (69 milhões, em 2010).


Revista Oeste

Pronunciamento do Presidente da República Jair Messias Bolsonaro

Pecuaristas cancelam contas no Bradesco

Banco incentiva a redução do consumo de carne

O Bradesco tenta conter o prejuízo
O Bradesco tenta conter o prejuízo | Foto: Reprodução/Flickr

A repercussão negativa do vídeo do Bradesco incentivando a redução do consumo de carne continua trazendo prejuízos para o banco. Além de diversas notas de repúdio, correntistas de peso anunciaram o encerramento das contas na instituição.

O Sindicato Rural de Uberlândia, por exemplo, informou na quinta-feira 30 o “cancelamento imediato da conta que mantinha no Bradesco”. A instituição pede que o banco “promova uma campanha publicitária em nível nacional que incentive o consumo da carne bovina como excelente fonte de proteína, com benefícios nutricionais já comprovados”.

Com cerca de 15 mil clientes, a Estância Bahia Leilões anunciou o fim de sua movimentação bancária com o Bradesco. Com sede em Cuiabá (MT), a empresa é uma das maiores leiloeiras do país. Seu presidente, Maurício Cardoso Tonhá, classificou o vídeo como um “ato de insanidade”. “Em respeito à pecuária brasileira e indignados com o ato de insanidade do Bradesco, que viola os nossos mais de 40 anos de relacionamento bancário, retiramos 100% de nossa movimentação financeira da instituição, disse Tonhá.

O Grupo Pecuária Brasil, formado por produtores, comerciantes, técnicos e prestadores de serviço, também anunciou o encerramento das atividades financeiras no banco. Uma nota em seu site comunica que houve desinformação na peça publicitária.

Bradesco tenta conter prejuízo

De acordo com o jornal Valor Econômico, “o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari Júnior, ligou para a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, para salientar que a publicação foi um erro operacional”. Lazari teria dito a Cristina que a posição do banco continua sendo apoiar a pecuária nacional e que o vídeo foi ao ar em razão de uma falha no processo de aprovação de mídias.

A reportagem ainda cita o fato de que, na quarta-feira 29, o banco publicou uma mensagem de apoio em 28 veículos de circulação nacional, para fazer mais uma tentativa de retratação ao setor.

Muito dinheiro em jogo

Em 2021, o Bradesco ampliou em 40% a carteira de agronegócio e fechou o ano com R$ 42 bilhões. Sua meta é chegar a R$ 50 bilhões em 2022.

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Revista Oeste

Já é 2022 em vários pontos do planeta

 

Virada do ano em Sydney, na Austrália | Foto: Keith McInnes/City of Sydney/Twitter
Virada do ano em Sydney, na Austrália | Foto: Keith McInnes/City of Sydney/Twitter

Enquanto os brasileiros fazem os últimos preparativos para o réveillon, já é 2022 em alguns países da Oceania e da Ásia. Na Austrália, por exemplo, o novo ano foi recebido com queima de fogos.

Em Sydney, maior cidade da Austrália, milhares de fogos de artifício iluminaram o céu sobre a Harbour Bridge e a Opera House na virada do ano (às 10 horas em Brasília).

Nova Zelândia, regiões mais orientais da Rússia e países como Samoa, Fiji e Ilhas Salomão também já comemoraram a virada do ano.

Em muitos lugares, as comemorações de réveillon foram canceladas, pelo segundo ano consecutivo, devido ao surto de covid-19 impulsionado pela variante Ômicron.

Na China, o governo de Xangai cancelou eventos públicos, incluindo um show de luzes anual ao longo do Rio Huangpu, no centro da cidade, que geralmente atrai centenas de milhares de espectadores.

Não havia planos para festividades públicas em Pequim, onde templos populares foram fechados ou tiveram acesso limitado desde meados de dezembro

Na capital da Coreia do Sul, Seul, a cerimônia anual de toque dos sinos no ano-novo de 2022 foi cancelada pelo segundo ano consecutivo, devido a um aumento no número de casos de covid.

As autoridades disseram que um vídeo pré-gravado da cerimônia de toque dos sinos deste ano seria transmitido on-line e na televisão.

O Vietnã também cancelou shows de fogos de artifício e celebrações. Em Hanói, as autoridades fecharam as ruas centrais, enquanto na cidade de Ho Chi Minh o público foi proibido de assistir a apresentações ao vivo de contagem regressiva.

Com informações do Estadão Conteúdo/Associated Press

Indicado ao STF por Lula, o mais depravado ladrão da história do Brasil, Lewandowski libera exigência de vacinação em universidades

 

Ministro Ricardo Lewandowski durante sessão plenária do Supremo Tribunal Federal | Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF
Ministro Ricardo Lewandowski durante sessão plenária do Supremo Tribunal Federal | Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski, indicado por Lula,  o mais depravado ladrão da história do Brasil, suspendeu nesta sexta-feira, 31, um ato do Ministério da Educação que proibia a exigência do comprovante de vacinação em universidades e institutos federais condicionante ao retorno das aulas presenciais.

O magistrado analisou um pedido apresentado pelo PSB em uma ação sobre vacinação que já tramitava no tribunal. Na decisão, ele entendeu que a exigência do passaporte sanitário está dentro dos limites da autonomia universitária.

“As instituições de ensino têm, portanto, autoridade para exercer sua autonomia universitária e podem legitimamente exigir a comprovação de vacinação”, afirmou.

Em despacho publicado na quinta-feira 30, o Ministério da Educação determinou que instituições federais de ensino não podem cobrar vacina contra a covid-19 para restabelecer a volta das aulas presenciais. Para a pasta, a exigência somente poderia ocorrer por meio de lei.

“A exigência de comprovante de vacinação para ingresso nas instituições de ensino seria um meio indireto à indução da vacinação compulsória, que somente poderia ser estabelecida por meio de lei”, justificou o MEC.

No entanto, Lewandowski afirmou que o ato do MEC contraria “as evidências científicas e análises estratégicas em saúde ao desestimular a vacinação”.

O ministro destacou que já existe uma lei que trata do tema, de fevereiro de 2020, que permite que autoridades tomem medidas para evitar a disseminação da doença, inclusive a determinação de realização compulsória de “vacinação e outras medidas profiláticas”.

“O Supremo Tribunal Federal tem, ao longo de sua história, agido em favor da plena concretização dos direitos à saúde, à educação e à autonomia universitária, não se afigurando possível transigir um milímetro sequer no tocante à defesa de tais preceitos fundamentais, sob pena de incorrer-se em inaceitável retrocesso civilizatório”, afirma o ministro.

Algumas universidades federais já aprovaram a exigência do comprovante de vacinação para alunos e professores e outras estudavam a medida para o início do próximo ano letivo.

Com informações de Afonso MarangoniRevista Oeste

No último dia do ano, Bolsonaro aumenta o salário mínimo e dá indícios de um próspero 2022

O Diário Oficial da União publicou, nesta sexta-feira (31), a Medida Provisória nº 1.091, de 30 de dezembro de 2021, assinada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, que define o valor do salário mínimo, a partir de 1º de janeiro de 2022, em R$ 1.212.

A portaria informa ainda que o valor diário do salário mínimo corresponderá a R$ 40,40 e de R$ 5,51, o valor horário.

Em sua fala, ao vivo, em uma rede social, na noite dessa quinta-feira (30), o presidente da República já havia feito o anúncio.

Atualmente, o salário mínimo é de R$ 1.100.

Ao que parece, 2022 será um ano de grandes conquistas e recuperação econômica.


Jornal da Cidade