sábado, 22 de junho de 2024

oiluiz TV - 'Jornalista' da GloboLixo admite que Lula não tem o povo, chora e culpa o celular

'Outra Coisa', com Guilherme Fiuza

'Outra Coisa' - Revista Oeste

J.R. Guzzo: 'Obsessão do consórcio Lula-STF é aprovar leis de controle sobre as redes sociais'

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino.| Foto: Antonio Augusto/SCO/STF


Se o pensamento em bloco dos magnatas do aparelho estatal, das facções de esquerda e das classes que se consideram esclarecidas fosse algo sério – e felizmente não é – o mundo e os homens não teriam esperança de sobreviver no longo prazo, ou até menos do que isso. As desgraças, sempre fatais, vêm de todos os lados. A menos que os sistemas de produção e consumo sejam extintos sobre a face da Terra, e logo, a “crise climática” que vai acabar com a humanidade.

A liberdade econômica, de acordo com um decreto de excomunhão lançado há pouco pelo burocrata federal pago para cuidar das estatísticas e da geografia do Brasil, vai conduzir o país para o “nazifascismo”. As fake news, então, são a saúva do Século XXI – ou o mundo acaba com elas, ou elas acabam com o mundo.


É mais um prodígio da Nova Constituição atualmente em vigor no país: ou o Parlamento faz as leis que o STF acha necessárias ou então o Judiciário assume poderes legislativos


Já estaria de bom tamanho, mas o ministro Flávio Dino nos ameaça com mais uma bomba do estoque de misérias que a teologia do “politicamente correto” acumulou para a humanidade em geral e o Brasil em particular. “A regulamentação da Inteligência Artificial é uma encruzilhada histórica”, disse ele no circuito de palestras do STF. Ou é isso, ou estamos liquidados. “Os algoritmos serão os novos senhores da nossa escravização”, informou Flávio Dino. Não ficou claro como uma coisa dessas poderia acontecer na prática, mesmo porque o ministro não definiu os tais algoritmos, nem deu detalhes sobre os seus teores de malignidade.

Também não se sabe de alguém que se sinta seriamente incomodado por eles na vida real. Mas Flávio Dino não estava interessado nisso, como não esteve interessado nos “termos de conduta” das plataformas digitais quando era ministro da Justiça. O que ele quer é um sistema de repressão, que o seu mundo chama de “controles”, sobre a Inteligência Artificial.

É a ideia fixa mais ambiciosa do ecossistema que governa o Brasil no momento. O ministro Alexandre de Moraes sustenta há anos que a internet é uma ameaça imediata para a democracia e a civilização humana; num momento de entusiasmo, chegou a sugerir que o mundo seria mais feliz sem o telefone celular.

Dino, por sua vez, quer “uma lei” para regulamentar a IA, o mais rápido possível – ou o Congresso faz isso, ameaçou ele, ou o STF vai fazer por conta própria. É mais um prodígio da Nova Constituição atualmente em vigor no país: ou o Parlamento faz as leis que o STF acha necessárias, e na hora em que o STF quer, ou então o Judiciário supremo assume poderes legislativos e passa a emitir as leis que estão faltando.

Não ocorre aos ministros que a Constituição Federal não obriga o Poder Legislativo, em qualquer dos seus artigos, a aprovar nenhuma lei, sobre nenhum assunto – e muito menos estabelece prazos para o Congresso criar leis sobre isso ou aquilo. Pelo seu entendimento, se os deputados e senadores estão 

Se o Congresso não trata do assunto é porque não quer tratar, e se não quer tratar é porque seus membros estimam, com ou sem razão, que a população não está querendo – ou não está querendo agora. Se tiverem razão, ótimo; isso é democracia. Se não tiverem, paciência. A democracia também não exige que estejam certos.

O Congresso que está legalmente em funcionamento na data de hoje tem mostrado que não quer aprovar as leis de controle sobre as redes sociais que o Consórcio Lula-STF exige; a maioria acha, e tem razões para achar, que a “regulação” é o nome fantasia para a censura. Resta ao sistema, então, ganhar as eleições de 2026 e fazer um Congresso em que seja majoritário. Daí aprova tudo o que quiser. 

Qual o problema?


J.R. Guzzo, Gazeta do Povo

Fortalecido, Campos Neto deixa legado de autonomia do Banco Central

 

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.| Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil


O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, entra fortalecido na reta final de seu mandato, após a decisão unânime do Comitê de Política Monetária (Copom) que interrompeu o ciclo de queda da taxa Selic em 10,5% na última quarta-feira (19). Campos Neto fica no comando do BC até o fim do ano, e depois será substituído por um indicado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A decisão foi vista como uma espécie de teste da autonomia do BC, conferida por lei aprovada em 2021, no governo Jair Bolsonaro (PL). A legislação estabeleceu mandatos fixos de quatro anos para o presidente e os diretores do BC, não coincidentes com o do presidente da República.

Primeiro a assumir o cargo sob o novo regime, Campos Neto é alvo preferencial de ataques de Lula e do PT, que desde o início do governo pressionam pela redução da taxa de juros. A última investida veio na véspera da reunião, quando Lula subiu o tom contra RCN.

"Só temos uma coisa desajustada neste país: é o comportamento do Banco Central. Essa é uma coisa desajustada. Presidente que tem lado político, que trabalha para prejudicar o país. Não tem explicação a taxa de juros estar como está", declarou o petista.

O episódio foi interpretado como um recado aos conselheiros indicados por Lula, entre eles o diretor de Política Monetária do BC, Gabriel Galípolo, que tenta se credibilizar como próximo condutor da instituição.

A estratégia de Lula não funcionou: todos os diretores do BC, membros do Copom, votaram para interromper a queda dos juros. O comitê justificou que o cenário da inflação ainda é preocupante e optou pela cautela.

"Entre os riscos de alta para o cenário inflacionário e as expectativas de inflação, destacam-se uma maior persistência das pressões inflacionárias globais; e uma maior resiliência na inflação de serviços do que a projetada", afirmou o comunicado do comitê.


Quem é Roberto Campos Neto

Roberto Campos Neto tem uma trajetória marcada por experiência no setor financeiro. Carioca, é bacharel e mestre em economia pela Universidade da Califórnia. Começou carreira no Banco Bozano Simonsen, posteriormente comprado pelo Santander, onde trabalhou por quase duas décadas.

Na filial brasileira do banco espanhol, Campos Neto foi chefe de trading, membro do conselho executivo do banco de investimentos no Brasil e no mundo, além de responsável pela tesouraria global para as Américas, cargo que ocupava em 2018 quando recebeu o convite para assumir o BC.

Campos Neto assumiu o BC em sintonia com a agenda de incentivo à concorrência defendida pelo então ministro da Economia, Paulo Guedes, e desde o início pregou a importância de autonomia para a autoridade monetária.

"Acreditamos que um Banco Central autônomo estaria melhor preparado para consolidar os ganhos recentes e abrir espaço para os novos avanços de que o país tanto precisa", disse na cerimônia de posse em março de 2019.

Projeto antigo dos liberais – inclusive do senador Roberto Campos, ícone do liberalismo brasileiro e avô do presidente do BC –, a autonomia é uma forma de blindar a autoridade monetária contra interferências de governos de ocasião.

Ganhou força após Dilma Rousseff (PT) deixar a presidência, exatamente para impedir episódios de submissão do Banco Central aos interesses do Executivo, como se verificou na gestão de Alexandre Tombini, à frente do BC entre 2011 e 2016. Igualmente, visa anular pressões como as feitas por Lula desde seu retorno ao Planalto.


Campos Neto é tido como "bolsonarista" pelo PT

A ligação de Campos Neto com o governo anterior e o alinhamento às pautas liberais nunca foram esquecidos pelas hostes petistas e servem até hoje de argumento para críticas. Também pesou contra ele o fato de ter ido votar em 2022 usando uma camisa da seleção brasileira, o que foi interpretado como apoio à reeleição de Bolsonaro. Mais tarde, ele se disse arrependido.

"O voto é uma coisa muito privada. Era uma escola na frente da minha casa, que eu fui só com meu filho. Era uma coisa mais do mundo privado do que do mundo público. Obviamente, hoje, pensando, eu não teria feito isso, né? Pensando em hoje", justificou em entrevista a Pedro Bial, da TV Globo, em outubro de 2023.

Em seu mais recente ataque, Lula criticou a presença do chefe da autoridade monetária em um jantar oferecido pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.

“O que é importante é saber a quem esse rapaz [Campos Neto] é submetido. Como ele vai numa festa em São Paulo quase que assumindo a candidatura a um cargo do governo de SP? Cadê a autonomia dele?”, comentou Lula.

Na quarta, mesmo dia em que o Copom decidiu manter a taxa de juros, a executiva nacional do PT disse estar acionando Campos Neto na Justiça, por ter participado do evento promovido por Tarcísio.

“Por um lado, é contraditório que um presidente do Banco Central independente vá até São Paulo, se reúna com o governador do estado e faça uma série de afirmações políticas, como ser ministro. E também há uma contradição na própria composição da taxa de juros, em que não há uma sinalização real de problemas na economia”, disse à Gazeta do Povo o deputado federal Tadeu Veneri (PT-PR), que assinou a ação civil pública.


Trajetória dos juros motivou ataques de Lula e PT a Campos Neto

O cenário do atrito sobre a taxa de juros começou a ser desenhado em 2020, na pandemia de Covid-19. Para manter a economia aquecida, o Copom reduziu drasticamente a taxa básica (Selic), que chegou a 2% ao ano, o menor nível da história.

Foi uma estratégia ousada, que precisou ser revista mais tarde, quando o BC iniciou um longo ciclo de aperto monetário para conter a inflação.

A escalada da taxa começou em março de 2021, ainda no governo Bolsonaro, e depois de 12 aumentos consecutivos a Selic chegou a 13,75% ao ano. Permaneceu assim por 12 meses, até agosto de 2023, já no governo Lula.

Campos Neto se se empenhou para manter os juros altos pelo tempo necessário para conter a inflação, condicionando o início da redução da taxa a uma proposta completa de regra fiscal, que veio com o arcabouço fiscal.

Durante todo o período, a política monetária esteve na berlinda, sofrendo pressões sistemáticas. A presidente do partido, Gleisi Hoffman (PT-PR), entre as várias arremetidas, acusou o presidente do BC de "sabotar o país", de tomar decisões com "caráter político" e de reduzir os juros "a conta-gotas".


Cortes da Selic começaram em ritmo lento

Somente em agosto de 2023, após superadas as pressões inflacionárias, o BC iniciou a redução da taxa. Foram seis cortes seguidos de 0,5 ponto percentual, até que a Selic chegasse a 10,75% em março de 2024. Em maio, a queda foi de 0,25 ponto, fixando a taxa nos atuais 10,5%, numa decisão dividida que acirrou os ânimos do mercado e desancorou as expectativas de inflação.

A divisão sobre o tamanho do corte intensificou as especulações sobre interferência política na diretoria do BC. Os cinco diretores indicados por Bolsonaro – com o voto decisivo de Campos Neto – foram favoráveis a um corte de 0,25 ponto, e os quatro indicados por Lula – entre eles, Galípolo – defenderam um relaxamento maior, de 0,5 ponto.

A ata do Copom tentou explicar as divergências, mas o desgaste foi grande. Também foi forte a indignação da presidente do PT, que disse a "direção bolsonarista" do BC faz "política e oposição ao governo eleito pelo povo."


Piora fiscal e ruídos fizeram o BC interromper a queda dos juros

Bem recebida pelos agentes financeiros, a manutenção unânime da taxa de juros pelo Copom em junho foi baseada na piora das expectativas inflacionárias devido a vários fatores.

Além de indefinições no cenário externo, como a queda dos juros americanos, em compasso de espera, a deterioração das contas públicas e os ruídos políticos têm contribuído para desancorar as expectativas e provocar altas nos juros futuros, realimentando a inflação.

A mediana das expectativas para o IPCA de 2025 subiu de 3,64% para 3,80% entre maio e junho, e a de 2026 foi de 3,50% para 3,60% após ter ficado estável por 46 semanas. As projeções para 2024 pioraram ainda mais, subindo de 3,72% na última semana de maio para 3,96% agora.

O déficit nominal do setor público (o saldo entre receitas e despesas, já incluído o serviço da dívida) atingiu o recorde de R$ 1,043 trilhão no acumulado de 12 meses até abril, mês em que o governo fez a revisão da meta do arcabouço fiscal para 2025. A ideia original era alcançar o superávit primário – sobra de recursos antes do pagamento da dívida – já no próximo ano. O objetivo, porém, foi rebaixado para déficit zero. Ou seja, o próprio governo admite que as contas só vão ficar no azul em 2026, na melhor das hipóteses.

O episódio provocou o enfraquecimento do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que veio se agravando até o ápice da devolução da Medida Provisória 1227 pelo Senado, que demonstrou o esgotamento da estratégia governamental de promover o ajuste de contas apenas pelo lado da arrecadação.


Campos Neto quer ampliar a autonomia do Banco Central

A decisão unânime do Copom significou um alívio para o mercado, uma derrota para Lula e uma vitória para o presidente do BC. Mas permanecem a preocupações sobre a condução da política monetária a partir do próxima gestão. Lula sinalizou que vai indicar alguém "maduro" e "calejado", levando especulações sobre nomes ligados ao PT.

Antes de entregar o bastão, Campos Neto, fortalecido, se empenha em outra iniciativa que acirra a ira do governo. Tramita no Senado um projeto de emenda Constitucional que concede autonomia financeira ao Banco Central.

A PEC transformaria o BC de uma autarquia federal vinculada, mas não subordinada, ao Ministério da Fazenda, em uma empresa pública com natureza especial e personalidade jurídica de direito privado.

O principal argumento de Campos Neto para a defesa da autonomia financeira é que, na atual conjuntura, o Banco Central corre o risco de ser asfixiado financeira e orçamentariamente.

Ele teme comprometer as inovações que a instituição vem desenvolvendo, como aperfeiçoamentos no Pix e o Drex, a moeda digital brasileira. Campos Neto é um entusiasta da modernização do sistema financeiro, por meio de inovação tecnológica.

"A autonomia financeira é uma das principais preocupações dos presidentes dos bancos centrais", disse em evento no início de junho. “[A aprovação da PEC] seria mais um grande avanço institucional".



Rose Amantéa, Gazeta do Povo

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sexta-feira, 21 de junho de 2024

TV Florida USA - Alexandre de Moraes intimado pelo Congresso Americano a explicar abusos de Direitos Humanos

Guilherme Fiuza - Cheguei - Podcast do Garotinho

Gustavo Gayer - Deputado Federal - Congresso americano envia carta a Alexandre de Moraes em clara ameaça - "10 dias para responder"

Cláudio Lessa - Almanaque CL News

TV Flórida - TV Injustiça - Juíza Ludmila Lins Grilo - A carta do Congresso americano a Alexandre de Moraes

Guilherme Fiuza, Podcast do Garotinho

Brasil Paralelo - Trump - Rasta News

Juíza Ludmila Lins Grilo - A carta do Congresso americano a Alexandre de Moraes (Às 21h)

oiluiz TV - Congresso dos EUA cerca Moraes e dá 7 dias para responder

Deltan Dallagnol - Entenda as punições que os EUA podem aplicar a Alexandre de Moraes

'Oeste Sem Filtro'- Augusto Nunes, Ana Paula Henkel, Adalberto Piotto, Alexandre Garcia e Paula Leal - Até o descondenado Lula, ladrão mais notório da República, admite crime no leilão do arroz. Óbvio ululante!. Onde tem PT, tem bandalheira

Deltan Dallagnol - Congressista americano intima Moraes para explicar abusos judiciais no Brasil!

'Oeste Sem Filtro' - Augusto Nunes, Ana Paula Henkel, Silvio Navarro, Adalberto Piotto, Alexandre Garcia e Paula Leal comentam os esfoços do 'cartel Lula-STF' para liberar a maconha

Faroeste à Brasileira - Revista Oeste. Com Thiago Pavinatto

Magna Carta por Ricardo Gomes - 'Brasil Paralelo' - O REGIME MILITAR ACABOU COM A DIREITA POR 40 ANOS

'Te Atualizei' - Bárbara - Jurista: É caso de impeachment. Toffoli e os 100 milhões de votos

AuriVerde Brasil - News da Manhã Brasil – Alexandre Pittoli

CPI do Arrozão

 

Cinismo estampado... Foto: Guilherme Martimon/MAPA


A oposição viu saltar a adesão à CPI para investigar denúncias de falcatruas na suspeitíssima decisão de importar arroz sem a menor necessidade e contrariando previsão da própria Conab de safra maior em 2024/2025. Para o deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS), os depoimentos do ministro Carlos Fávaro (Agricultura) e do ex-secretário de Política Agrícola Neri Geller implicam dois figurões do governo Lula: Rui Costa (Casa Civil) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário).

Faltam... 13

O dia amanheceu com 158 assinaturas pela instalação da CPI do Arrozão. Para sair do papel, são necessários 171 signatários.

Sai um, vêm dois

A 158ª adesão à CPI eras mantida em segredo ontem, após uma deputada sucumbir à pressão do Planalto, retirando a assinatura.

Cabo de guerra

Três deputados que orbitam ao redor de Arthur Lira (PP-AL) garantem que o presidente da Câmara é um entusiasta da criação da CPI.

Boi de piranha

Lira tem boa relação com Geller, de quem é correligionário. Entre os deputados, a avaliação é de que o ex-secretário virou bode expiatório.

Diário do Poder

Claudio Lessa - Almanaque CL News

quinta-feira, 20 de junho de 2024

oiluiz TV - Latino faz show lotado e público esculacha Lula, o descondenado

Pilhado - William Waack desmascara (???) GloboLixo

'De heróis a vilões globais'

Fazendeiros de Idaho enfrentam um racionamento de água que pode levá-los à falência. Mas há algo além por trás disso


Imagem ilustrativa.| Foto: Rogério Machado /Gazeta do Povo


A vilanização dos produtores de alimento segue em larga expansão mundo afora. Desde que alguns especialistas concluíram que os gases liberados pelos bois e vacas estão destruindo o mundo por meio do aquecimento global, uma nova máxima surgiu: “Se você come carne, você está financiando o fim da humanidade”. Já escrevi artigos aqui contestando essa interpretação.

No presente artigo, gostaria de trazer um novo episódio dessa “novela”. E o palco agora é o estado norte-americano de Idaho. A informação oficial apresentada pela mídia explica que os agricultores no leste do estado estariam enfrentando uma situação crítica, devido a uma limitação severa no acesso às águas subterrâneas, após supostamente quebrarem um acordo de 2016 sobre uso de água, o que deixou em situação crítica 500.000 acres de terras agrícolas. Segundo matéria de ontem (19), os fazendeiros conseguiram chegar a um acordo com os órgãos estaduais para encerrar o racionamento. Porém, um fato estranho está acontecendo simultaneamente, e que pode ter desempenhado um papel na imposição das restrições. E há uma estranha conexão com a Ucrânia. Vamos lá.


Matt Kim pergunta se a estratégia seria não apenas garantir o uso de água pela empresa exploradora de cobalto, mas também quebrar financeiramente os fazendeiros


O apresentador Matt Kim levantou informações estranhíssimas num episódio recente de seu podcast. Ele explica que a recente ajuda de 4,5 bilhões de dólares liberados para Kiev acabou destinando 15 milhões para uma empresa de exploração de cobalto realizar pesquisas exatamente no estado de Idaho, segundo informação veiculada no último dia 15 no próprio site oficial do Departamento de Defesa dos EUA. O orçamento foi organizado pelo setor de defesa porque o exército norte-americano utiliza o cobalto para baterias de alta capacidade para seus veículos elétricos, conforme explicado por matéria recente da agência Reuters no último dia 15. O objetivo de reorientar para Idaho um valor destinado ao conflito na Ucrânia seria diminuir a dependência dos EUA da importação do cobalto, aumentando sua capacidade militar relacionada a seus veículos elétricos.

Sabemos que o cobalto também é utilizado nas baterias de telefones e computadores, além dos veículos elétricos comerciais. O detalhe é que a exploração de minerais dessa natureza, como é o caso do cobalto, demandam uma enorme quantidade de água, conforme explica um estudo no site do “World Resources Institute”:

“A maioria dos métodos usados ​​para extrair minerais críticos hoje em dia requerem quantidades significativas de água para separar os minerais, resfriar máquinas e controlar a poeira. Os resíduos da mineração e do processamento, incluindo minerais e produtos químicos residuais, também podem contaminar a água nas comunidades próximas”.

O estranho é que o anúncio do racionamento de água para os fazendeiros foi realizado pelo Departamento de Água de Idaho no dia 31 de maio deste ano. Ao mesmo tempo, foi anunciado que em junho de 2024 a empresa começaria a perfurar o solo em busca do cobalto “24 horas por dia”. Isso tudo, no mesmo momento em que foi anunciado em abril que a empresa Micron receberia um financiamento de 6 bilhões de dólares para criar três fábricas de chips exatamente em Idaho. Seria coincidência?

Partindo da informação veiculada na mídia de que os fazendeiros declararam que iriam à falência se o racionamento de água continuasse, Matt Kim pergunta se a estratégia seria não apenas garantir o uso de água pela empresa exploradora de cobalto, mas também quebrar financeiramente os fazendeiros, de modo que a exploração do mineral pudesse acontecer também em suas terras.

Independentemente das reais intenções, fato é que a vida dos produtores de comida não está nada fácil. Num mundo em que os maiores produtores de grãos e fertilizantes estão envolvidos numa guerra que já dura anos (estou falando sobre Rússia e Ucrânia), parece que o Brasil vai se destacando como uma das últimas fronteiras para garantir a segurança alimentar do planeta. Mas até quando?



Daniel Lopes, Gazeta do Povo

'Folha apoiou censura e foi censurada por Moraes', por Deltan Dallagnol

 

Foto: Antonio Augusto/SCO/STF


Durou pouco tempo o suposto recuo do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) depois de ter seu regime de censura e abusos judiciais exposto ao mundo por Elon Musk: nesta terça-feira (18), o ministro ordenou a retirada do ar de dois vídeos e duas matérias jornalísticas em que a ex-esposa do atual presidente da Câmara, Arthur Lira, o acusa de agressões físicas, estupro e de envolvimento em corrupção. 

Na nova brincadeira autoritária de Moraes, foram censurados os canais da Folha de S. Paulo e da Mídia Ninja do YouTube, além de reportagens veiculadas pelo portal Terra e pelo Brasil de Fato. As publicações são protegidas pela “neutral reportage doctrine”, segundo a qual a imprensa pode reportar de forma neutra (sem tomar lado) controvérsias e acusações contra altas autoridades sobre fatos de interesse público, como a suposta prática de crimes. No fim da noite de quarta-feira (19), Moraes voltou atrás e derrubou a censura contra a Folha, Terra e Brasil de Fato, mas manteve censurado o canal da Mídia Ninja no YouTube.

A decisão de Moraes é rasa, e como a censura não pegou bem e foi bastante criticada, o ministro teve que voltar atrás – pelo menos em relação aos grandes veículos de imprensa, que fazem mais barulho. Com expressões genéricas e argumentos superficiais, tratora a liberdade de expressão. Trata-se de censura pura e simples, assim como Moraes fez, em 2019, com a revista Crusoé, que foi obrigada a retirar do ar a matéria “O amigo do amigo de meu pai”, que revelava o codinome secreto do ministro Dias Toffoli nos arquivos da Odebrecht.

Na decisão, o ministro repetiu o seu já infame modus operandi, consistente no uso extensivo de clichês e jargões como “Liberdade de expressão não é Liberdade de agressão! Liberdade de expressão não é Liberdade de destruição da Democracia, das Instituições e da dignidade e honra alheias! Liberdade de expressão não é Liberdade de propagação de discursos mentirosos, agressivos, de ódio e preconceituosos!”. Só faltou o ministro Alexandre de Moraes explicar como uma acusação de violência doméstica é capaz de abolir o Estado Democrático de Direito e destruir as instituições.


A decisão de Moraes é rasa, e como a censura não pegou bem e foi bastante criticada, o ministro teve que voltar atrás – pelo menos em relação aos grandes veículos de imprensa, que fazem mais barulho


Essa não é a primeira vez que um ministro do Supremo resgata o presidente da Câmara de um embaraço: em 2023, Arthur Lira foi salvo por Gilmar Mendes, que blindou Lira de ser investigado na operação Hefesto, em que a Polícia Federal (PF) apurava desvios de recursos da educação. Gilmar não só mandou trancar o caso como decretou sigilo sobre toda a investigação, ordenando ainda a destruição das provas. 

Agora, é o ministro Alexandre que vem voando pelos céus em sua capa preta de superministro para defender Lira do constrangimento público que acompanha a sua importante função. O fato de que Lira tem em suas mãos decisões de interesse do Supremo, como a instauração da CPI de abuso de autoridade, que já coletou assinaturas suficientes, e a proposta aprovada no Senado que limita o poder dos ministros para conceder liminares, é pura coincidência. 

Basta apenas dizer que a decisão é em defesa da democracia que tudo, inclusive flagrantes ilegalidades, tornam-se subitamente justificáveis, como a Folha - agora vítima das ilegalidades - defendeu quando o alvo era a direita. E foi exatamente isso que os advogados de Arthur Lira alegaram: que as acusações da ex-esposa de Lira na imprensa não seriam uma mera notícia, mas um “movimento orgânico, encadeado, de divulgação de notícia mentirosa” e “altamente ofensiva”, que teria o “claríssimo propósito de desestabilizar não apenas a figura política” do parlamentar Lira, mas também de “atingir o exercício da elevada função da Presidência da Câmara dos Deputados”. 

Percebeu a jogada, leitor? A defesa de Lira, muito esperta, utiliza o apito de cachorro favorito de Moraes: a defesa da democracia. As graves denúncias de violência doméstica, estupro, agressão e de corrupção feitas por Jullyene são magicamente transformadas em uma ameaça ao próprio Estado Democrático de Direito, em razão do cargo transitório que Lira ocupa hoje. A ex-mulher de Lira se torna, portanto, uma verdadeira ameaça golpista e antidemocrática, assim como os canais e veículos que reproduziram suas acusações, e por isso todos devem ser calados e censurados. Afinal, o que está em risco é a própria democracia.

Feito esse triplo twist carpado argumentativo, o ministro Alexandre de Moraes parte para a truculência ao escrever sobre o que deve ser feito com as acusações de Jullyene, que em qualquer outra democracia um pouco mais séria e civilizada seriam investigadas e analisadas com mais rigor: “se torna necessária, adequada e urgente a interrupção de propagação dos discursos com conteúdo de ódio, subversão da ordem e incentivo à quebra da normalidade institucional e democrática mediante bloqueio de contas em redes sociais”. 

Obrigado, ministro Alexandre, por deixar claro para todos os brasileiros o que o senhor pensa de mulheres que compartilham histórias de agressão, violência doméstica e de estupro, especialmente quando essas acusações são dirigidas a uma das pessoas mais poderosas da República. De fato, só pode ser mesmo “discurso de ódio”, já que o acusado tem poder e a acusadora, não. No Brasil é assim: quem tem poder está certo e quem não tem está automaticamente errado, é feio, odioso e uma ameaça à democracia.

Deixei para o fim da coluna algo que se tornou um mero detalhe, tão desconsiderado e ignorado pelo supremo ministro Alexandre que a imprensa, da qual a Folha faz parte, também passou a ignorar, em seu afã de passar pano para tudo o que os poderosos iluministros faziam em “defesa da democracia”. Trata-se da competência do Supremo para ordenar a censura da Folha e demais veículos: por acaso há alguma pessoa em toda essa história com foro privilegiado? Arthur Lira, é claro, não conta, porque a Constituição não prevê o foro privilegiado da vítima, mas sim o foro privilegiado do autor do crime. 

A Folha de S. Paulo tem foro privilegiado? O portal Terra tem? E a Mídia Ninja? Talvez seja a Jullyene Lins, ex-esposa de Lira? Não, ela também não tem. Alguém tem? Se ninguém tem foro privilegiado, por que e como o ministro Alexandre de Moraes deu essa decisão, se nem ele nem o STF têm competência para julgar o caso? A pergunta é totalmente retórica, claro, e serve apenas para marcar nossa posição, que sempre foi coerente. Além disso, a demanda apresentada a Moraes é claramente cível, não criminal, o que afasta totalmente a autoridade do Supremo.

Moraes, no entanto, não liga para regras de competência faz tempo. Ele decide o que quer e pronto, e se pegar mal demais, como aconteceu com a decisão dele mesmo que mandou prender pessoas que ameaçavam sua família, ele volta atrás e recua, como se nada tivesse acontecido e como se os direitos de várias pessoas não houvessem sido violados. O Brasil virou uma terra sem lei. 

A Folha de S. Paulo não tem foro privilegiado, mas aposto que tem já arrependimento por ter apoiado ingenuamente o regime de censura de Alexandre de Moraes quando o alvo eram os outros, principalmente os “bolsonaristas” e membros da infame “extrema-direita”, esses seres folclóricos que para o Supremo não têm nenhum direito fundamental, a não ser, é claro, o direito de serem punidos pessoalmente pelo ministro.

Na reportagem que reclamou da censura, o arrependimento envergonhado da Folha deu as caras: ela disse que a decisão de Moraes “tem o mesmo conteúdo de outras determinações suas voltadas a perfis de influenciadores bolsonaristas”. Com o que comparar a atitude da Folha? É como alguém esfregar a lâmpada mágica de Aladdin e depois ficar assustado com o gênio que saiu: agora ele não volta mais para a garrafa.

A ingenuidade, ou a cegueira decorrente do viés ideológico, cobrou seu preço. A censura veio para todos, e não apenas para os “bolsonaristas” e a tal da “extrema-direita”. O inquérito das fake news, o ovo da serpente de todos os abusos e ilegalidades que sofremos hoje, é usado para engolir qualquer um que fique no caminho do Supremo ou dos poderosos. 

Fica a lição: não se deve silenciar diante de violações a direitos fundamentais em nome da “defesa da democracia”, quando isso evidentemente mina, enfraquece e destrói por dentro nossa jovem democracia. Que a censura de Moraes possa ser um despertar para que a grande mídia e mais gente se una em torno da verdadeira defesa dos direitos e liberdades, que não são uma causa da direita ou da esquerda. São uma causa de todos.



Deltan Dallagnol, Gazeta do Povo

Paulo Polzonoff Jr. - 'Sobre o aborto e outras questões morais: temos que ser melhores do que eles'

 

Na falta de uma imagem melhor para ilustrar este texto, optei por esta. Aprecie sem moderação.| Foto: Paulo Polzonoff Jr.


Sim. Ontem escrevi sobre a fala abjeta do Lula, que chamou de monstros os bebês frutos de estupros. Minha indignação estava transbordando. Acho que deu para perceber. O que ficou oculto e só transbordou nas lágrimas que ninguém viu nem nunca vai ver foi a dor de ser confundido com um daqueles que, diante da adúltera por Jesus protegida, atiraram a primeira, a segunda, a centésima pedra, impondo sobre ela um castigo mortal e hipócrita. “Temos que ser melhores do que eles”, me aconselhou alguém. Com toda razão.

O que tenho observado por aí, nas esquinas dessas megalópoles virtuais nas quais ninguém se entende, é bem isso: gente (eu também!) condenando a mulher que se submete ao aborto tardio a uma pena que vai além dos teóricos trinta anos previstos para o crime de homicídio. Gente (eu também!) condenando de antemão a mulher (ou jovem ou menina ou criança, mas jamais pessoa com útero) ao inferno, sem em nenhum momento levar em conta as variantes sociais, culturais, emocionais e espirituais que culminam no assassinato de um bebê ainda por nascer. E, por favor, não se ofenda porque também eu faço isso. E muito. Se duvidar, agora mesmo. Somos falhos.

Esse é um dos problemas da generalização e da falta de misericórdia. Que por sua vez é um dos problemas das políticas públicas. Que por sua vez, quando envolve crimes, é um dos problemas disso que entendemos por Justiça, mas que costuma ser apenas vingança. Falta-nos a compaixão ou, se você preferir, a capacidade de entender individualmente o erro e para ele concebermos uma punição verdadeiramente justa, que permita ao outro (neste caso, a mulher que aborta) se arrepender e principalmente aprender com um erro que, neste caso, gera no mínimo duas vítimas: o bebê e a gestante. (E por que não também o pai - e aqui não me refiro a um estuprador?).

Claro que, no afã de subir no púlpito virtual para denunciar a monstruosidade da fala de Lula, personagem que não tenho em alta conta (deu para notar?), a tendência é evocar imagens de efeito coletivo. Mas é óbvio que nem toda mulher que aborta é hedonista ou, no caso de um estupro, uma desalmada incapaz de carregar essa Cruz cujo peso é para mim inconcebível. Por sinal, é aí que residem as maiores e mais infelizes falácias tanto do discurso abortista quanto do pró-vida – quando o debate assume contornos farisaicos. Como se toda e qualquer regra não contivesse lá suas sutilezas e sua porçãozinha de compaixão e misericórdia. As vidas são únicas, as circunstâncias são específicas, e as decisões têm consequências para lá de ambíguas.

O que a sociedade precisa decidir é se, simbolicamente, considera o aborto um erro passível de punições mais e menos graves, como uma espécie de recado, de alerta e até de conselho do tipo “talvez seja melhor não ir àquele baile funk, filha” ; ou se considera uma solução rápida, fácil, barata, acessível e sem maiores consequências ao fruto de um descuido na hora do rala-e-rola ou de uma violência repugnante como o estupro, situação que multiplica infinita e incompreensivelmente a complexidade do caso.


Fanatismo religioso

Não sou, portanto, a favor da condenação a priori das mulheres que se submeteram a abortos. Não importa que ela tenha feito isso porque não quer um filho com Síndrome de Down ou porque estava alegrinha na festa e resolveu, digamos, dar vazão a seus instintos animalescos ou porque foi vítima de uma violência ou porque está em dificuldades financeiras, ou ou ou. O professor Rafael Ruiz me ensinou que, independentemente do que decida a Justiça dos homens, o acerto de contas final será sempre entre o indivíduo e Deus. Acredito nisso. Até porque é o que me consola das muitas injustiças que vejo por aí.

Acredito e aproveito para abordar outro aspecto do texto de ontem e que me fez sofrer para além da indignação pela fala eugenista de Lula. Trata-se do aspecto religioso, porque falei em Cruz e citei São João... da Cruz e no finalzinho fiz menção a um versículo bíblico, dos poucos que sei de cor. Parece que a “contaminação” do discurso, qualquer discurso, por referências bíblicas hoje transforma o texto, qualquer texto, em coisa de fanático religioso – com toda a carga pejorativa que o termo carrega.

O fato é que a religião sempre norteou as normas de conduta. Seu professor de história vai lhe dizer que era para reprimir a liberdade e a felicidade, mas vou contradizê-lo afirmando que não. Que as normas religiosas (e de certo modo as jurídicas também) pretendem evitar ou aliviar um sofrimento que é inerente a todos os seres humanos. A pureza pregada pelo catolicismo, por exemplo, não tem a ver com a “idolatria do hímen”, como já ouvi alguém dizer; tem a ver com tentar evitar situações que descambem para um sofrimento ainda maior. Como o aborto.

No mais, será que meu libelo/panfleto teria mais força e mais “poder de convencimento” se eu citasse Nietzsche ou Platão ou Jordan Peterson ou Byung-Chul Han? Será que perco credibilidade apenas por mencionar o nome de Jesus? Na faculdade aprendi que sim; mas a vida me ensinou algo um pouco diferente. Me ensinou que, mais do que da tradição ou da cultura (no sentido de “referências artísticas”), a fé faz parte do cotidiano, desde o momento em que se observa o nascer do Sol até o primeiro ronco. Porque é nesse cotidiano, imbuído de uma tradição religiosa às vezes imperceptível, que agimos e acertamos e erramos e fazemos o bem e o mal. Este mais do que aquele. Infelizmente.



Paulo Polzonoff Jr. - Gazeta do Povo

Rodrigo Constantino: 'Unanimidade do Copom expõe farsa lulista'

 

Descondenado Lula disse que a única “coisa desajustada” do país é o Banco Central.| Foto: Fábio Pozzebom / Agência Brasil


Deu no Globo: "O principal ponto da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, de quarta-feira foi a unanimidade em torno da manutenção da taxa Selic em 10,50% ao ano. Com um 'racha' polêmico na reunião anterior, em maio, havia dúvidas se seria possível haver um consenso desta vez. Especialistas avaliam que isso deve dar alívio ao dólar, que acumula valorização de mais de 12% no ano, mas ressaltam que uma melhora permanente dependerá do cenário fiscal".

De fato, a unanimidade foi o ponto de destaque na decisão do Copom desta quarta. Mas por outro motivo: ela expõe a farsa da narrativa lulista. Na véspera da decisão, os caciques petistas dedicaram toda a sua energia para atacar Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central. Desde o início do governo o PT concentra em Campos Neto seus ataques, escolhendo-o para bode expiatório. Até jornalistas de esquerda como Elio Gaspari admitem isso.


O problema real, claro, não é qualquer intenção maligna de Campos Neto, e sim o desajuste fiscal do desgoverno lulista


Mesmo após a decisão, vários petistas graúdos e militantes orquestrados partiram para o ataque contra Campos Neto. Todos eles ignoraram o fato de que os indicados pelo PT ao Copom votaram exatamente como Campos Neto, inclusive Galípolo, cotado para substituí-lo no comando do BC. Como fica? Se Campos Neto é "capacho" de Tarcísio, se ele joga contra o Brasil, por que Galípolo votou da mesma forma? Silêncio no PT...

O senador Randolfe Rodrigues, por exemplo, escreveu: "A atuação do Presidente do Banco Central não tem sido 'técnica' e muito menos independente. Erraram todas as projeções de inflação e também a origem da inflação. Não temos inflação de demanda e a própria inflação está dentro da meta. A decisão de hoje do Copom, mantém o Brasil como um dos maiores juros reais do mundo. A decisão, ainda, tem como consequência o aumento das despesas com os serviços da dívida por causa dos juros elevados e assim eleva o déficit público. Por fim, a decisão do BC retrai o crescimento, prejudica a geração de empregos e onera as contas públicas". E o Galipolo, senador?

Gleisi Hoffmann, chamada por alguns de Crazy Hoffmann, desabafou: "Não há justificativa técnica, econômica e muito menos moral para manter a taxa básica de juros em 10,5%, quando nem as mais exageradas especulações colocam em risco a banda da meta de inflação. E não será fazendo o jogo do mercado e dos especuladores que a direção do BC vai conquistar credibilidade, nem hoje nem nunca". Mas e o Galípolo, Gleisi? A presidente do PT ignora que os indicados pelo partido votaram exatamente como Campos Neto?

O problema real, claro, não é qualquer intenção maligna de Campos Neto, e sim o desajuste fiscal do desgoverno lulista. O presidente afirma que o Banco Central é a única instituição desajustada no país, mas é justamente o contrário. E o problema não é só a fala de Lula, mas o que ele e seu PT realmente pensam. Isso importa pois a saída de Campos Neto tem data marcada, e o que vem em seu lugar é, na "melhor" das hipóteses, alguém como Galípolo. Alguns falam em Guido Mantega, o que seria tragédia certa. O PT sempre flerta com o abismo.

Em tempo: o prêmio vassalagem do ano vai para Reinaldo Azevedo, autor de O país dos Petralhas, volumes 1 e 2, mas que se tornou o maior defensor dos petralhas. Reinaldo elogiou os ataques de Lula a Campos Neto como estratégia num xadrez 4D: "A burrice está em alta. Afirmar q Copom ignorou Lula e votou unanimemente por manter Selic é análise c/ os dois pés no chão e as duas mãos tbem. Lula antecipou esse resultado qdo deu na cara de Campos Neto. O q viria depois? A unanimidade! Foi cálculo. E pronto! Diretores indicados por Lula são “isentos, ainda que Campos Neto não seja. O cara é presidente da República pela terceira vez e já elegeu Dilma outras duas. Quem não consegue cuidar da própria conta bancária acha que pode lhe dar lições. O bolsonarismo e a bolsonarização do pensamento estão engolindo a análise econômica, a análise política e até a lógica elementar. Será q Lula bateu no neto de seu avô esperando resultado diferente? Tenham paciência! Deveria ser elementar…" Constrangedor...



Rodrigo Constantino, Gazeta do Povo

J.R. Guzzo: 'Regime em vigor no Brasil enterrou princípio de que todos são iguais perante a lei'

 

 O que preocupa essa dupla medonha? - Foto: André Borges/EFE


O governo Lula tem o seu “Gabinete do Ódio”. É chamado de “Gabinete da Ousadia”, e se dedica a espalhar notícias falsas e elogiar a si mesmo, mas produz exatamente o que o PT e os seus sistemas de apoio definem como “ódio”. Se estivessem num inquérito do ministro Alexandre, esses serviços seriam classificados como “milícias digitais” denunciados por atentar contra o Estado Democrático de Direito.

Mas não estão, e não vão estar nunca – nos cinco anos do inquérito das "fake news" e nos três do seu irmão, o inquérito das "milicias digitais", não se indiciou nenhum militante de esquerda. Muito ao contrário, são considerados uma contribuição ao serviço público – tanto que o governo decidiu gastar mais 200 milhões de reais do Tesouro Nacional para “turbinar” sua imagem nas redes sociais. Sabe-se lá quanto dinheiro do pagador de impostos vai desaparecer por esse ralo até o fim do governo Lula.


Nos cinco anos do inquérito das "fake news" e nos três do seu irmão, o inquérito das "milicias digitais", não se indiciou nenhum militante de esquerda


Não faz nexo achar que fake news, "desinformação", "discurso do ódio" e o resto da ladainha seja certo e errado ao mesmo tempo – certo quando tudo isso é feito pela esquerda, errado quando é feito pela direita. Mas o regime em vigor no Brasil não está interessado em formalidades como o princípio de que todos são iguais perante a lei e outras coisinhas desse tipo. Ocupa todo seu tempo, recursos e energia na defesa do único modelo de democracia que julga adequado para o Brasil. Esse modelo não inclui a ideia de que só é permitido exigir do cidadão aquilo que está previamente estabelecido na lei.

Se o sujeito fala mal do governo, do PT e da esquerda, o Supremo e o resto do aparelho estatal podem ir atrás dele até por conversar num grupo privado de WhatsApp. Se faz parte do “Gabinete da Ousadia”, tem a proteção de cada artigo das 10 milhões de leis em vigor no país. É, nesse caso, exercício da liberdade de opinião.

No sanatório geral em que o Brasil foi trancado pelo Consórcio Lula-STF esse tipo de contrassenso se tornou moeda corrente. Nada poderia mostrar isso tão bem quanto o elogio público que o presidente da República julgou necessário fazer para uma militante que se orgulhou, também em público, de usar as redes sociais para espalhar mentiras a seu favor, e contra seus adversários, na campanha eleitoral de 2022.

Publicamos fake news para combater as fake news da direita, disse ela num manifesto na internet. Isso, obviamente, é confessar um crime, mas é justo aí que está o problema – a moça não confessou nada, porque fake news não é crime nenhum na lei brasileira, e nem será enquanto o Congresso Nacional não aprovar uma lei dizendo que é. A única coisa decente a fazer, diante disso, seria arquivar imediatamente os inquéritos do STF. Se não é crime no “Gabinete da Ousadia”, por que teria de ser em outros gabinetes? Mas é claro que não vão mudar nada. Todo o seu empenho, ao contrário, é deixar tudo como está.


J.R. Guzzo, Gazeta do Povo

'Oeste Sem Filtro' - Com Augusto Nunes, Silvio Navarro, Adalberto Piotto, Rodrigo Constantino e Paula Leal. Banco Central mantém taxas de juros. E o ex-presidiário Lula, condenado a mais de 30 anos de xilindró, esperneia

Deltan Dallagnol - A Lava Jato quis destruir a Petrobras?

Fernão Lara Mesquita - Um Pingo de Liberdade

Real desvaloriza mais que peso argentino. Coppolla comenta “recordes” do governo do descondenado Lula

Frank Sinatra - 'Night and Day' (1962)

Augusto Nunes, Ana Paula Henkel, Silvio Navarro, Adalberto Piotto e Rodrigo Constantino estão reunidos em Oeste Sem Filtro, apresentado por Paula Leal.

oiluiz TV - Artistas da GloboLixo desesperados com ordem de Lula: "Chega de p*taria!"

Deltan Dallagnol - Lula é louco ou mau-caráter?

'Faroeste à Brasileira' - Revista Oeste - Com Thiago Pavinatto

Kim Paim - Teatro do descondenado Lula é exposto e GloboLixo edita vídeo para blindá-lo

'Faroeste à Brasileira' - Revista Oeste - Com Thiago Pavinatto

Brasil Paralelo - As narrativas da esquerda contra o PL 1904

AuriVerde Brasil - News da Manhã Brasil – Alexandre Pittoli

Brasil Paralelo - Gabinete do ódio? Estadão faz denúncia contra governo Lula

quarta-feira, 19 de junho de 2024

Cláudio Lessa - Almanaque CL News

oiluiz TV - Xandão censura jornal de esquerda e jornalista da GloboLixo se desespera: "Somos os próximos!"

Alexandre de Moraes censura Folha de S. Paulo e blinda Arthur Lira - Live Deltan Dallagnol

Brasil Paralelo - Palestra de Jordan Peterson no Brasil

O fracasso econômico do governo do descondenado Lula

Pilhado - Mais um vexame de Janja, primeira dama do PT

'Oeste Sem Filtro' - Carlo Cauti, Ana Paula Henkel, Silvio Navarro, Adalberto Piotto e Paula Leal comentam a disparada do dólar e a redução em 50% em multas aplicadas em empresas corruptas pela Lava Jato

'Pode piorar', por Marcel van Hattem

 

Nos próximos meses Lula deve indicar o novo presidente do Banco Central, que substituirá Campos Neto (foto).| Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil


O negacionismo econômico do governo Lula é inegável. A disparada recente do dólar, a gradual perda de perspectiva de investimentos internacionais, a constante ameaça da volta da inflação, dentre outros aspectos, são apenas sintomas e consequências da profunda irresponsabilidade fiscal da atual Esplanada, em Brasília. Legislativo e Judiciário têm sociedade nessa desgraça, mas é o Executivo quem deve promover políticas econômicas e fiscais saudáveis, reformas e cortes de gastos. Lula, porém, não faz nada disso.

A reforma do teto de gastos ancorou sua fórmula num hipotético e fictício incremento de receitas; a reforma tributária até promete simplificar o sistema para a maioria, mas manteve muitas exceções e uma única certeza: haverá aumento de carga tributária, seja pela ausência de uma trava efetiva, a despeito dos discursos do governo e das emendas propostas pela oposição para garanti-la, seja pela própria dinâmica do texto aprovado. Estima-se o maior Impostos sobre Bens e Serviços (IBS) do mundo no Brasil quando todas as leis complementares estiverem aprovadas.


O país deve a Campos Neto a gratidão por não ter permitido que chegássemos em tempo recorde ao fundo do poço


Aumentos salariais para servidores públicos, novos concursos, incremento desmedido na assistência social sem programas eficientes para inserir a população atendida no mercado de trabalho, mais rentável e muito mais dignificante. Lançamentos de duvidosos programas de investimentos em obras públicas, incluindo a reabilitação de empresas já condenadas por corrupção babilônica no passado recente, e a insistência numa mentalidade retrógrada que reverteu inúmeros programas de concessões, processos de privatização e encerramento de atividades de estatais ineficientes, desnecessárias e profundamente deficitárias.

Não é preciso desenhar: os parágrafos anteriores descrevem com exatidão a fórmula para o caos econômico de um país – qualquer país. No entanto, o negacionismo econômico petista é tão empedernido que não consegue admitir um único de seus próprios erros. Precisa buscar falsos inimigos externos para justificar suas consequências. E invariavelmente os encontra.

Após meses de trégua, a debacle lulista nos mercados e nas pesquisas de opinião popular ressuscitou a antipatia pública e rasteira do governo pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Provavelmente a lei mais importante aprovada na legislatura passada foi justamente a que firmou a autonomia da instituição. Garantir seu afastamento dos humores da política e blindar sua gestão da irresponsabilidade de governos de turno foi fundamental para sobrevivermos aos dois primeiros anos do petismo.

A crítica dos petistas, inclusive de Lula, àquele que já foi considerado o melhor presidente de Banco Central do mundo por especialistas, dá principalmente dois sinais: o primeiro, inequívoco, de que ao tentar alvejar o mensageiro que alerta sobre os desatinos fiscais do Planalto, o governo segue a cabresto sua ideologia marxista anacrônica e dos oportunistas políticos e empresariais que o parasitam. Segundo: confirma a inescapável Lei de Murphy de que não há nada que seja tão ruim que não possa piorar, afinal, o mandato de Campos Neto está chegando ao fim.

A saída de Roberto Campos Neto do Banco Central já tem data: será no dia 31 de dezembro. Apesar de todos os covardes e injustos ataques que recebeu no início do governo Lula e que voltaram a se intensificar, Campos Neto está cumprindo com a função que lhe foi confiada com o denodo e responsabilidade de um estadista. Em momento algum transpareceu que poderia abandonar o posto, em nenhum momento fugiu ao seu compromisso com o Brasil.

O país deve a Campos Neto a gratidão por não ter permitido que chegássemos em tempo recorde ao fundo do poço ao qual, invariavelmente, espiralam as inspirações chavistas e kirchneristas de Lula e de Haddad. No entanto, com o prazo vincendo de seu mandato, um novo presidente do BC vem por aí. Da mesma forma como Roberto Campos conteve uma derrocada maior da economia, a indicação de Lula para o posto tem potencial para acelerá-la exponencialmente.

Se Lula está achando ruim a performance da nossa economia agora, espere até começar o mandato de seu novo indicado para presidir o Banco Central. Dado o negacionismo econômico de seu governo, e a prodigalidade em indicar péssimos nomes para as posições econômicas no ministério, só há uma certeza a partir da saída de Campos Neto: o governo terá de encontrar outro suposto inimigo externo para justificar sua própria irresponsabilidade com a economia do Brasil.



Marcel van Hattem, Gazeta do Povo

Paulo Polzonoff Jr.: 'Filho da democracia violentada, o verdadeiro monstro é Lula'

Descondenado Lula sobre aborto: “Que monstro vai sair do ventre dessa menina?” - Reprodução 


Acredito na redenção. Acredito que até criminosos são capazes de se arrependerem. Por experiência própria, acredito na conversão. Mas ao ver duas falas recentes de Lula sobre o aborto, duas falas desse ser abjeto, esse canalha, esse monstro que só a muito custo chamo de “humano”, percebo quão débil ainda é a minha crença na redenção, no arrependimento e na conversão.

Numa entrevista recente, o degenerado que preside o Brasil disse, primeiro, que os bebês que nascem de estupros são monstros. Depois, ao se referir ao autor do PL 1.904, que trata o aborto de uma bebê de 22 semanas pelo que ele é, assassinato, Lula sugeriu que, se a filha do deputado Sóstenes Cavalcante fosse estuprada, ele seria a favor do procedimento homicida.

A canalhice retórica é evidente, mas se fosse apenas isso não seria nenhuma novidade. Lula é e sempre foi um vertedouro de asneiras. A diferença, neste caso, é que a asneira denuncia uma visão de mundo que vai muito além do esquerdismo, do marxismo, do progressismo ou de qualquer outra caixinha em que você queira incluir Lula e sua legião. Desta vez Lula mostra que, por inspiração do tinhoso, odeia a Criação e rejeita qualquer noção de amor que vá além daquilo que lhe ensinaram os súcubos consequencialistas.

Não, Lula. Não, lulistas que me leem e que em breve correrão para a caixa de comentários deste texto, usando pseudônimos ridículos porque, afinal, faz parte da cartilha diabólica abdicar da sua identidade única e divina e se manifestar por meio de imposturas. Não: bebês que nascem de estupros não são monstros. São bebês. São vida. São bem. São amor em potencial. “Onde não há amor, coloca amor e encontrarás amor”, diz São João da Cruz. Muito mais do que uma frase de agenda de adolescente, essa é uma verdade incrustrada em nosso coração. Isto é, para quem ainda tem um.


Legião aborteira

Lixo. Um homem que acumula dentro de si tudo o que as ideologias macabras têm de pior e que, graças a essa capacidade de absorver o que há de pior no ser humano, preside o Brasil pela terceira vez. Um lixo que acredita que o homem é meramente o lobo do homem. Um lixo que acredita, veja só!, um bilionário qualquer pretende colonizar Marte para ficar longe dos trabalhadores. Um lixo que se chama um bebê recém-saído do ventre materno de “monstro”. Que tipo de mente corrompida é capaz de dizer uma coisa dessas, meu Deus? - pergunto para o apartamento vazio e logo respondo: Lula. Lula que chafurda nos excrementos ideológicos do chiqueiro palaciano em que vive. Será que se dá conta, o pobre-diabo?

Mais do que isso, será que se dá conta de que, a despeito da maldade que nos rodeia e que se manifesta por meio de gritos histéricos de jornalistas-aborteiras que chegam até a chorar – a chorar! – pela vontade de matar um bebê, ainda há no mundo quem pratique o amor, o sacrifício, a abnegação de ou criar uma criança que seja fruto de uma violência ou então entregar essa vida, esse bem, esse amor em potencial a uma família que dele há de cuidar da melhor maneira possível? Que pergunta estúpida, a minha. Claro que não!

Lula e sua legião aborteira só querem saber de festa & prazer, de alegria, de dinheiro, de cosquinha nos genitais, de soluções fáceis para problemas complexos, de trocas de favores, de perversidades justificadas com o carimbo do Ministério da Saúde. Correndo o risco de soar repetitivo, repito: para essa laia, a ideia de uma vida de sacrifício está fora de cogitação. A Cruz, aquela que a gente aprende que tem que carregar, é tratada por essa gente com escárnio. Afinal, o diabo lhes promete mais: vida mansa, poder e até imortalidade – tudo sem o peso da madeira sobre os ombros.

Para finalizar, digo que não é à toa que Lula “Lixo” da Silva tenha sido feito líder de 200 milhões de brasileiros, num processo que teve a influência nefasta de outra lixarada, desde os tecnocratas e burocratas embriagados com a própria “astúcia” até milhões de anônimos que consagram suas vidas à ideia idiótica de prazer. Nisso, aliás, Lula tem razão quando disse recentemente que “não acaba” porque representa as aspirações de parte do povo brasileiro. A pior parte: aquela que não hesita em se perder e em destruir a si mesmo em troca da ilusão demoníaca de estar conquistando o mundo inteiro.



Paulo Polzonoff Jr., Gazeta do Povo 

Frank Sinatra - 'The lady is a tramp'

Cyndi Lauper • Time After Time || Jennifer Connelly • Evolution Age

'Faroeste à Brasileira' - Revista Oeste - Com Thiago Pavinatto e convidados

'Oeste Sem Filtro' - Augusto Nunes, Ana Paula Henkel, Silvio Navarro, Adalberto Piotto e Paula Leal comentam a deterioração (ainda mais) moral e física do descondenado Lula

Ao Vivo! Bolsonaro em Goiania

Bolsonaro em Goiania

Faroeste à Brasileira - Revista Oeste - Com Thiago Pavinatto e convidados

Kim Paim - GloboLixo enquadra o descondenado Lula em editorial

A CONTA CHEGOU! 💥 Paulo Figueiredo revela qual era o PLANO do PT

Perfectly Frank - 6-15-24

AuriVerde Brasil - News da Manhã Brasil – Alexandre Pittoli

União Brasil - (ex-Arena, ex-PDS, ex-PFL...) trabalha contra a CPI do Arrozão

 

Deputado Elmar Nascimento (União-BA) Foto: Luis Macedo/Câmara.


Partido com três ministérios na Esplanada, o União Brasil entrou em campo para tentar evitar a criação, na Câmara dos Deputados, da CPI do Arrozão, proposta para investigar acusações de corrupção em torno do leilão do governo Lula (PT) para comprar arroz, após as enchentes no Rio Grande do Sul. Parlamentares apontam pressão contra a instalação da CPI até mesmo de Elmar Nascimento (União-BA), um dos principais nomes para substituir Arthur Lira na Presidência da Câmara.

Jogo de troca

Um parlamentar revelou ontem na Câmara que não pode apoiar a criação da CPI já que precisa ter liberadas suas emendas parlamentares.

Política na prática

Deputados destinam verbas a municípios por emendas, mas cabe ao governo federal a liberação das verbas através dos ministérios.

Missão complicada

Elmar Nascimento é líder do União Brasil na Câmara, com 58 deputados, mas quase metade da bancada vota contra o governo Lula e o PT.

Diário do Poder