Neste 8 de setembro, de passagem por Janaúba, no norte de Minas Gerais, Dilma Rousseff foi abordada pelo repórter José Ambrosio Prates, da rádio Torre FM. Ele queria saber que tipo de ajuda a região aflita com tantas demandas ignoradas pelo poder central poderia esperar da ex-presidente que disputa uma vaga no Senado.
“Olha, cêis podem esperar aquilo… Só um pouquinho”, recitou a candidata do PT antes da brusca interrupção: “Ô, Eleonora, me dá o papel. Dá o papel”, impacientou-se a campeã da grosseria no áudio que faz sucesso na internet desde ontem.
Pausa de três segundos. E então a voz ressurge alguns decibéis mais irritada: “Tá com o Valdeci. Valdeci, o papel, Valdeci”. Segue-se o pito de praxe. “Não sei o que cê tá fazendo lá fora”.
O áudio chega ao fim com o ruído de papel sendo folheado. Dilma, decerto está tentando descobrir que lugar é aquele e o que precisa dizer ao repórter. Depois disso, a pior governante da história estará pronta para não dizer coisa com coisa em mais uma entrevista.
A amnésia que mais uma vez bloqueou o neurônio solitário nesta segunda começou a manifestar-se com alarmante frequência durante a campanha presidencial de 2010. Ao lhe perguntarem que livro estava lendo, a candidata do PT ao Planalto saiu-se com esta: “Bom, livros… Eu estou lendo um livro, que tá me fugindo… eu tentei falar um pouco sobre a novela pá vê se eu lembrava o nome do livro, e não lembro. Do Sandor Marai… o, o livro chama… as, as, as… brasas. Desculpe, é isso mesmo, As brasas. É uma, talvez uma das… Assim, me impactou muito. Eu concluí ele ontem à noite, rapidinho. Porque eu, eu consigo ler no domingo”. A entrevista em Janaúba só mostra que Dilma continua sendo Dilma.
Como é que tantos mineiros prometem votar nessa nulidade rabugenta que quase levou o Brasil à completa falência? A resposta pode estar com Valdeci. Ou com Eleonora.
Com Blog do Augusto Nunes, Veja