terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Aécio: gestão petista ameaça trazer de volta a hiperinflação e o país “precisa derrotar nas urnas a mentira”

Aécio bate duro no governo: gestão petista ameaça trazer de volta a hiperinflação e o país “precisa derrotar nas urnas a mentira”

Blog Ricardo Setti - Veja

Aécio aumenta tom de ataques a Dilma e ao PT: "O Brasil precisa derrotar nas urnas a mentira e os pactos de conveniência" (Foto: Congresso em Foco)
Aécio aumenta tom de ataques a Dilma e ao PT: “O Brasil precisa derrotar nas urnas a mentira e os pactos de conveniência” (Foto: Congresso em Foco)

Por Carol Oliveira, do site Congresso em Foco

Com um plenário lotado de tucanos, o Congresso Nacional comemorou, nesta terça-feira (25), os 20 anos do lançamento do Plano Real.

A realização da sessão solene, com a presença do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e outros idealizadores do plano, foi sugerida pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG). Pré-candidato à Presidência da República, Aécio deu tom eleitoral ao seu discurso, que durou quase dez minutos.
O senador defendeu conquistas do governo FHC e fez duras críticas ao governo Dilma. Afirmou que a gestão petista representa um risco à estabilidade do Real e ameaça trazer de volta a hiperinflação.

“O Brasil precisa de mudanças. Precisa derrotar nas urnas a mentira e os pactos de conveniência.
Precisamos recuperar a confiança nas instituições e resgatar a perspectiva de prosperidade. Se fizemos isso uma vez, quando era praticamente impossível, precisamos fazer de novo”, discursou.
Aécio ressaltou que o PT foi contra a aprovação do plano econômico, que permitiu a estabilização da moeda e o controle da inflação, lançado ainda no governo Itamar Franco. “Nós o aprovamos sob a raivosa oposição do Partido dos Trabalhadores”, afirmou.

Na época da criação da nova moeda, Fernando Henrique era o ministro da Fazenda.
A política econômica de Dilma também foi o principal alvo do discurso do tucano. Na tribuna, Aécio disse que o governo do PT trouxe de volta “monstros” que rondavam a vida dos brasileiros até o início dos anos 1990.