sábado, 8 de março de 2025

Petrobras cai em ranking de petroleiras mais lucrativas - Efeito 'cartel lula-stf-globolixo'

 Estatal passou para a sétima posição, a pior desde 2019


Ex-presidiário expõe as mãos sujas -  Foto: Ricardo Stuckert/PR 


Em 2024, segundo ano do governo Lula, a Petrobras caiu para a sétima colocação no ranking global das petroleiras mais lucrativas do mundo, o que representa sua pior posição desde 2019. A estatal brasileira, que se mantinha entre as cinco maiores desde então, registrou um lucro de US$ 7,2 bilhões no ano passado, uma queda de 69,7% em comparação a 2023. 

Além disso, a Petrobras perdeu a posição de segunda maior estatal entre as petroleiras, que manteve por seis anos, atrás apenas da Saudi Aramco. Em 2024, a estatal brasileira foi superada pela Equinor, da Noruega. 

A Saudi Aramco liderou com um lucro de US$ 106,2 bilhões, mais de três vezes o da ExxonMobil, a segunda no ranking. Impacto dos preços do petróleo e estratégias das petroleiras 

Apesar de ainda lucrativas, as grandes petroleiras viram seus resultados diminuírem em relação a 2023, principalmente devido à redução de 3% no preço do barril de petróleo durante 2024. 

A BP (British Petroleum) também teve um ano desfavorável, com um lucro de US$ 1,2 bilhão, uma queda de 92% em relação ao ano anterior. Como resposta, a BP alterou sua estratégia de investir em energias renováveis, com corte de 70% no setor. 

Em contrapartida, anunciou investimento de US$ 10 bilhões no setor de óleo e gás, com meta de ampliar a produção de combustíveis fósseis. 

A queda da Petrobras no ranking das mais rentáveis

Desde 2019, a Petrobras permaneceu entre as principais petroleiras, consolidando-se como a quarta maior em anos anteriores, mesmo com a pandemia de 2020, no governo de Jair Bolsonaro.



Com queda acentuada do lucro, Petrobras perdeu posição entre as petroleiras mais rentáveis do mundo | Foto: Reprodução/Poder360 


Em 2024, sob a liderança de Magda Chambriard, a empresa justificou a queda no lucro com a adesão ao edital de contencioso tributário e à variação cambial em dívidas com subsidiárias no exterior. 

A estatal estimou que, sem esses fatores, o lucro poderia ter sido de US$ 18,7 bilhões. Além disso, a Petrobras antecipou investimentos, encerrando o ano com uma despesa de capital de US$ 16,6 bilhões, acima do guidance de US$ 14 bilhões previsto para o período.

Revista Oeste