O descondenado Luiz Inácio Lula da Silva durante reunião com o líder da República Islâmica do Irã, Seyyed Ebrahim Raisi, que foi eliminado em maio | Foto: Ricardo Stuckert/PR
Rússia, China, Arábia Saudita e organizações islâmicas estão nessa lista
O Brasil e outros 51 países assinaram uma carta à Organização das Nações Unidas (ONU) na qual pedem a suspensão do envio de armas a Israel. O Ministério de Relações Exteriores da Turquia anunciou a iniciativa no domingo 3. + Leia mais notícias de Política em Oeste “Escrevemos uma carta conjunta em que pedimos a todos os países que deixem de vender armas e munições a Israel”, declarou o chanceler turco Hakan Fidan.
“Entregamos essa carta, que conta com 54 assinaturas [há também duas organizações no grupo], na ONU no dia 1º”. Fidan ressaltou que vender armas a Israel é equivalente a participar de um genocídio. Em outubro, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, já havia solicitado à ONU um embargo de armas ao país dos judeus. Ele considerou essa medida uma “solução eficaz” para o conflito em Gaza. + Estadão: Com Lula, Brasil abandona valores democráticos para se alinhar a China, Rússia e Irã Entre os signatários estão ainda Arábia Saudita, Argélia, China, Rússia, além Liga Árabe e da Organização para a Cooperação Islâmica.
Também assinou a carta o Irã, maior inimigo de Israel no Oriente Médio e financiador de grupos terroristas, como o Hezbollah e o Hamas, responsável pelo massacre de 7 de outubro de 2023, que deixou 1,2 mil mortos.
O governo brasileiro, sob a liderança de Luiz Inácio Lula da Silva, critica as ações militares de Israel em Gaza e no Líbano. Lula chegou a comparar a ofensiva israelense ao Holocausto nazista. Isso gerou fortes reações do primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu. Em fevereiro, o presidente chamou de volta ao Brasil o seu embaixador em Tel-Aviv. O petista foi declarado persona non grata em Israel.
Com Revista Oeste