Desgoverno do 'cartel Lula-STF' torra R$ 57 mil para treinar cozinheiros da dupla medonha Lula-Janja

 

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O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pagou R$ 57 mil para capacitar garçons, copeiros e cozinheiros das residências oficiais da Presidência da República. A apuração é do portal Metrópoles. Segundo a publicação, a proposta do treinamento é que os funcionários aperfeiçoem técnicas, serviços e “funções cruciais no atendimento à família presidencial” na área de gastronomia.

Um dos cursos inclui a preparação de churrasco com carnes nobres, que vai da releitura de pratos tradicionais até a criação de receitas exclusivas. No módulo “cozinha clássica”, os funcionários aprendem técnicas de “cortes, limpeza, porcionamento e armazenamento de pescados, frutos do mar, carnes bovinas, aves e vegetais”. São três cursos ao todo para capacitar 46 servidores: • Cozinha brasileira: biomas e cortes nobres (140 horas) • Técnicas de garçons (36 horas) • Compras e estoque na gastronomia (60 horas)

Entenda cursos de cozinheiros de Lula O primeiro curso capacita profissionais para atuarem de forma criativa na gastronomia brasileira. O treinamento é dividido em três módulos: cozinha clássica (60 horas), corte e preparo de churrasco com cortes nobres (40 horas) e cozinha brasileira (40 horas). No segundo módulo, os profissionais aprendem etiqueta profissional e técnicas para diferentes tipos de eventos, como serviço à la carte e bufê. Já na grade curricular do terceiro curso, o aluno aprende estratégias “para manter relações positivas com fornecedores” e “de compra eficaz de ingredientes”. Leia também: 

“A política externa de Lula rebaixa o Brasil a mordomo-chefe da ditadura de Maduro” 30/09/2024, 17:53 Governo gasta R$ 57 mil para treinar cozinheiros de Lula e Janja https://revistaoeste.com/politica/governo-gasta-r-57-mil-para-treinar-cozinheiros-de-lula-e-janja/ 3/7 O curso é realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac-DF). Segundo o Metrópoles, o contrato de R$ 57.468,54 ocorreu de forma direta, por dispensa de licitação. A Casa Civil justificou a contratação como parte do Plano de Desenvolvimento de Pessoas (PDP) da Presidência da República. 

“Esta ação de desenvolvimento e capacitação visa a aprimorar as atividades contínuas exercidas pelos servidores que prestam serviço a toda a Presidência da República e, supletivamente, à VicePresidência, de modo a fortalecer as competências dos servidores que atuam na área de alimentos, proporcionando benefícios tangíveis à qualidade dos serviços oferecidos, visando à promoção do contínuo desenvolvimento das habilidades técnicas e conhecimentos”, informou a pasta, em nota enviada ao Metrópoles.

Os cursos começaram no dia 16 de setembro. A primeira etapa ocorre presencialmente no Palácio do Jaburu, onde reside o vicepresidente Geraldo Alckmin (PSB) e a mulher dele, Lu Alckmin. A Casa Civil informou que as demais etapas do treinamento devem ocorrer em outras dependências da Presidência da República. Esses locais incluem o Palácio da Alvorada e a Granja do Torto, onde o presidente Lula e a primeira-dama Janja costumam passar os fins de semana.


Com Revista Oeste

ONGs embolsam R$315 milhões do governo e nem combatem o fogo

Senador Márcio Bittar acusa Marina de favorecer faturamento das ONGs


Senador Márcio Bittar (União-AC) - Foto: Agência Senado


Relator da CPI das ONGs no ano passado, o senador Márcio Bittar (União-AC) não se surpreendeu com a revelação de que o Ministério do Meio Ambiente de Marina Silva distribuiu só este ano mais de R$315,5 milhões a ONGs amigas, fundações etc: “isso é uma vergonha”, afirmou à coluna, indignado. Para ele, a suposta preocupação com o meio ambiente é discurso da boca para fora. Alguém está vendo em algum lugar do Brasil essas ONGs ajudando a apagar fogo? Claro que não”.

Bittar disse acreditar que a fortuna para as ONGs poderia ser para o combate do fogo ou para os bombeiros: “Me surpreendi entre aspas”.

Segundo Bittar, Marina Silva sabe mesmo “ajudar a criar fundos como ajudou a criar o Fundo Amazônia quando ela foi ministra a primeira vez”.

“[Marina Silva] ajudou a captar recursos da Noruega e esse dinheiro vai parar nas mãos das ONGs amigas”, acusou o senador.

Diário do Poder

Pedro Henrique Alves: Eis a geração que elegeu o fracasso político como motivo de orgulho

 

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'Nós, viventes do século 21, podemos analisar a inteireza do nascimento, desenvolvimento e consequências dessas ideias políticas fracassadas', afirma Pedro Henrique Alves.

É difícil imaginar quão ruim pode ser uma geração. Se olhássemos para a Europa da virada do século 19 para o 20, não era completamente possível prever o advento de um “Hitler” ou “Mussolini”, um “Stálin” ou “Mao”. Muitos, é verdade, previam sim um grande conflito bélico de escala europeia, mas é como na crônica cotidiana do chato alarmista: aquele pessimista que sempre vocifera uma tragédia vindoura, um dia, inescapavelmente, vai poder dizer a plenos pulmões “eu avisei”, não por mérito ou poder de profeta, mas porque inevitavelmente alguma tragédia sempre acontecerá. 

Ainda que houvesse, no século 20, a ascensão de ideias desestabilizadoras e criminosas, tais como o comunismo e o fascismo italiano, tais ideologias não seriam exatamente populares e convincentes num primeiro instante, mas teriam o poder de distorcer a realidade por meio da crítica constante e da manipulação de mentes. 

É óbvio que agora estou a aplicar um certo anacronismo, um espancamento de defunto, mas é fato que, numa análise sincera da história das ideias, sob uma crítica desapaixonada, não é algo novo observar no marxismo do fim de século 19 uma falha de leitura da realidade econômica dos indivíduos e da sociedade, e ainda que se valessem dos reais absurdos morais perpetrados por empresários e políticos daquele século, o remédio proposto pela ideologia da foice e do martelo era desvairado e ainda mais violento do que aqueles males que ela denunciava. 

No fascismo, por sua via, muitos o acusavam, desde o início, de um saudosismo enclausurador da livre troca de ideias, denunciando que essa era uma ideologia de alarmismos morais e trabalhistas com o mesmo fundo revolucionário que o comunismo. E, é claro, ambos tinham no estatismo suas espinhas dorsais; e, na pregação política, as suas almas revolucionárias.

Lá em 1919, Ludwig von Mises havia lançado sua primeira obra de envergadura social e acadêmica, Nação, Estado e Economia — que sairá agora no próximo mês pela LVM editora —, nele Mises apontou habilmente: Essa foi uma real e sofisticada previsão filosófica e sociológica da Segunda Guerra Mundial e dos embates posteriores da Guerra Fria. 

Para citar outra obra visionária, já resenhada aqui, em Cenas de Um Futuro Socialista, de Eugene Richter, vê-se que o autor acertou bisonhamente em cheio na análise do que seria o socialismo real se colocado em prática. Podemos dizer que, com 27 anos de antecedência, Richter descreveu em detalhes o próprio absurdo político que se tornaria a Rússia em 1917 com a Revolução Bolchevique, e as demais revoluções comunistas em todo globo. 

Mas, para além de anacronismos e profecias passadas, vamos para uma análise de momento. Hoje nós temos algo imprescindível que faltou aos pensadores, jornalistas e homens comuns daqueles dias, isto é, o exemplo. E é justamente o exemplo que dispensa a genialidade profética como meio para antever as desgraças políticas do futuro e populariza o alerta geral para fracassos humanos. 

Nós, viventes do século 21, podemos analisar a inteireza do nascimento, desenvolvimento e consequências dessas ideias políticas fracassadas. Observar, por exemplo, como a realidade respondeu às imposições e proposições dessas ideologias. Podemos, e é isso que eu quero dizer, observar as falhas profundas e sangrentas de determinadas ideologias e princípios ideológicos e, dessa forma, rechaçá-las desde o ninho. 

A geração que elegeu o fracasso político como motivo de orgulho https://revistaoeste.com/cultura/eis-a-geracao-que-elegeu-o-fracasso-politico-como-motivo-de-orgulho/ 4/11 “Consigo entender um jovem caridoso e de alma solícita que encontrou no socialismo militante um agasalho político para as suas ansiedades sociais e percepções de injustiças em 1917” 

Como dizia um padre amigo meu, a virtude da inteligência está em aprender com os erros e se afastar das tentações de repeti-los. Ele dizia isso com zelo pela minha alma, é óbvio, mas aqui podemos estender sua fala para a análise política sem demandar retoques. Esse privilégio do exemplo os jovens dos anos 1900 ou 1910 não tiveram. O que eu direi aqui pode chocar muitos de certa forma, mas eu consigo entender um jovem caridoso e de alma solícita que encontrou no socialismo militante um agasalho político para as suas ansiedades sociais e percepções de injustiças em 1917. 

Da mesma maneira, ainda que soe absurdo hoje, não é difícil pensar que, sob a raiva e humilhação pública da Alemanha de 1918, o revanchismo bizarro e assassino do nazismo soasse como adequado e até mesmo justo para muitos alemães.

O fracasso político da atualidade 

 Mas, o que exatamente explicaria jovens universitários brasileiros, geralmente de classes abastadas, que gozaram sempre de um bemestar econômico e familiar, adotarem uma visão extremista de defesa do Hamas, da URSS, da China de Mao Tsé Tung? O que explica o amor pelo fracasso político em nome de uma teoria impraticável? O anseio hipnotizado e obsessivo por uma utopia conceitualmente inviável? 

A tara militante por uma estrutura política e social suada em fracassar aonde quer que passe? Seria o ócio vadio que causa de tal desconexão de percepção? O puro creme da burrice consentida? A falta de personalidade ante o grupo massificador? Talvez esses sejam caminhos para uma resposta. 

Mas, ainda assim, é difícil imaginar que a massificação, a estupidificação e a vagabundagem fossem capazes de anular toda e qualquer capacidade de percepção do óbvio, do raciocínio sincero. Ora, nós somos “animais racionais” justamente por podermos questionar nossas escolhas, por termos certa independência intelectual para criticarmos e analisarmos os fatos. “[Difícil] compreender um estudante de história da USP que tenta limpar a imagem de Stálin no YouTube, que defende Fidel Castro no churrasco de família, ou diz amar o exemplo chinês, construído sobre milhões de cadáveres que ainda fedem” 

Por isso, repito, eu tenho mais facilidade para entender a empolgação de um jovem comunista em 1917 na Rússia, de um senhor italiano confessamente fascista em 1920, ou um político nazista em 1930, do que para compreender um estudante de história da USP que tenta limpar a imagem de Stálin no YouTube, que defende Fidel Castro no churrasco de família, ou diz amar o exemplo chinês, construído sobre milhões de cadáveres que ainda fedem. 

Aqueles não sabiam previamente o que Stálin faria, o que Hitler e Mussolini se tornariam, em 1949 poucos poderiam imaginar que Mao mataria, entre 1958 e 1962, 45 milhões de pessoas, mas qual a desculpa do aluno de ciências políticas da UFRJ em 2024?.

E, pontuemos, o “progressismo” esquerdista que nos assola, que, apesar de suas reinvenções ideológicas, se assenta nas mesmas estruturas revolucionárias de outrora, ainda que se distancie historicamente, e até filosoficamente, de seus avós ideológicos, defende as mesmas essências de redefinições da realidade, sob a mesma exigência de engajamento cego de seus defensores. 

O fracasso político e humano do século 20 não era tão evidente para seus navegantes, mas qual a desculpa para embarcarmos nos mesmos fracassos hoje? Alguém tem sinceras dúvidas sobre a perniciosidade das ideias fascistas e nazistas? Ainda há dúvida do mal que o comunismo e seus netos “progressistas” representam? Acredito que o fracasso político do “progressismo” atual tem um caráter intencional — ainda que possa ser inconsciente, de alguma forma. Esse fracasso mistura teimosia de mentes infantilizadas, passadismo idílico, ficcional, além de uma pitada de burrice comum. A geração dos anos 2000, por fim, apostou numa mistura esquizofrênica de renovo ideológico — como o identitarismo.


Pedro Henrique Alves, Revista Oeste


Efeito 'cartel Lula-STF - Professor da FGV exalta líder do terrorista Hezbollah e o chama de 'grande guia', 'inteligentíssimo'e 'muito fino'

 

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O professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Salem Nasser, publicou no último sábado, 28, um vídeo no seu canal do YouTube exaltando o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, eliminado no dia anterior pelas Forças de Defesa de Israel no Líbano. O professor da FGV, Salem Nasser Segundo Nasser, Nasrallah foi um “grande guia”, era “inteligentíssimo” e “muito fino na sua percepção e muito claro na sua elocução”, “um jovem prodígio” e ” a gente podia contar com sua honestidade sem limites”. 

“Eu dizia que de vez em quanto ele não contava tudo, não relevava tudo, mas o que ele dizia era absolutamente verdadeiro”, disse o professor no vídeo intitulado “Morre o Senhora da Resistência“. Até o momento, o vídeo obteve quase 19 mil visualizações e quase 800 comentários, a maioria dos quais, críticos com as falas de Nasser.

Em nenhum momento ao longo do vídeo o professor da FGV usou a palavra “terrorista”, nem citou as atrocidades cometidas por Hezbollah sob o comando de Nasrallah no Líbano, em Israel, na Síria, ou até mesmo na Argentina. Saiba mais: Biden diz que morte de líder do Hezbollah é ‘medida de justiça para suas vítimas’ Para Nasser, o “discurso fino” de Nasrallah, permitia “aceitar com tranquilidade essa compreensão, porque a gente sabia que não não estávamos diante de um discurso que tentava nos desviar do caminho e da compreensão” dos acontecimentos no Oriente Médio. 

Nasser chamou Nasrallah e de “sayyed”, termo em árabe que significa “senhor” ou “autoridade”, e que é utilizado para definir os “guias” do mundo islâmico. Saiba mais: Como Israel eliminou o líder terrorista do Hezbollah? Hezbollah é considerado um grupo terrorista por mais de 60 países do mundo, incluindo União Europeia, Estados Unidos, Canada, Reino Unido, Suíça, Austrália, Nova Zelândia e vários países Árabes. Nasser é professor de direito internacional da FGV desde 2004, além de ser Coordenador do Centro de Direito Global e Desenvolvimento da FGV Direito SP.

Por causa dos constantes ataques com mísseis contra a população civil o norte de Israel foi evacuado desde outubro do ano passado, com centenas de milhares de pessoas que foram obrigadas a deixar suas casas. Saiba mais: Israel anuncia morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em ataque aéreo 30/09/2024, 11:00 Professor da FGV exalta líder do Hezbollah e o chama de 'grande guia' https://revistaoeste.com/mundo/professor-fgv-exalta-lider-hezbollah/ 3/8 Na Síria a morte de Nasrallah foi festejada, pois ele é considerado por boa parte da população local, que é árabe e muçulmana, como um massacrador. 

Na cidade de Idlib, no norte do país, os habitantes comemoraram a morte do líder terrorista, pois o Hezbollah foi responsável pelo assassinato de milhares de pessoas. Nasrallah foi responsável pela morte de milhares de cidadãos libaneses moradores da região do sul do Líbano, acusados de “colaboracionismo” com Israel durante os anos da ocupação militar da região, entre 1982 e 2000. Saiba mais: Hezbollah confirma morte de líder depois de ataque israelense Logo após tomar o comando da organização terrorista, em 1992, Nasrallah foi o responsável pelos ataques terroristas ocorridos em Buenos Aires, contra a Embaixada de Israel, em 1992, que matou 29 pessoas, e contra o centro cultural judaico AMIA, em 1994, que vitimou outras 85.

Nos últimos trinta anos Hezbollah foi o responsável da morte de centenas de pessoas em ataques terroristas ocorridos em todo o mundo, de Istambul, na Turquia, até o Panamá. Nasrallah também foi acusado pelo Tribunal da ONU sobre o Líbano de ser responsável pelo assassinato do ex-primeiro-ministro libanês Rafic Hariri em 2005, em Beirute, através de um ataque bomba que matou o político e outras 21 pessoas. O Tribunal emitiu um mandato de prisão em 2011 contra Nasrallah, mas o grupo terrorista se recusou a colaborar com as Nações Unidas. 

Em 2006 Nasrallah ordenou o sequestro de dois soldados israelenses na fronteira com o Líbano, provocando um novo conflito contra Israel, que provocou mais de 1,3 mil mortos entre a população libanesa e 165 entre os israelenses. 30/09/2024, 11:00 Professor da FGV exalta líder do Hezbollah e o chama de 'grande guia' https://revistaoeste.com/mundo/professor-fgv-exalta-lider-hezbollah/ 4/8 Em 11 de agosto de 2006, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou por unanimidade a Resolução 1701 em um esforço para acabar com as hostilidades. 

A resolução, que foi aprovada pelos governos libanês e israelense nos dias seguintes, previa o desarmamento do Hezbollah e sua retirada no norte do rio Litani, a saída das forças israelenses do Líbano de uma Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL) no sul. Todas as previsões da resolução foram implementados, menos o desarmamento e retirada do Hezbollah, por causa da recusa do seu líder. Professor da FGV nomeado pelo governo Lula em grupo contra desinformação 

Em março do ano passado, o Salem Nasser foi nomeado membro do grupo de trabalho para combater o discurso de ódio e o extremismo, criado pelo governo Lula. O grupo, presidido pela ex-deputada federal Manuela D’Ávila, do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), foi instituído por uma portaria do ministro dos então Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida. Segundo a portaria, o grupo deveria apresentar “estratégias para a proposição de políticas públicas em direitos humanos sobre discurso de ódio e extremismo”. 

Após os ataques terroristas do Hamas contra Israel do dia 7 de outubro de 2023, Salem se manifestou contra a decisão de parte da mídia brasileira de se referir a Hamas como “grupo terrorista”, salientando que essa definição deveria ser estendida também a Israel e a seu governo 

Procurada pela Oeste, a FGV não se manifestou até o momento


Revista Oeste

Lula, uma tragedia anunciada: setor público registra déficit de R$ 21,4 bilhões em agosto

 

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O setor público registrou déficit consolidado de R$ 21,4 bilhões em agosto, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira, 30. + Leia mais notícias de Economia em Oeste Em julho, o déficit foi ligeiramente menor, de R$ 21,3 bilhões. 

A cifra inclui números do governo central, Estados, municípios e empresas estatais. Em agosto de 2023, o déficit registrado foi de R$ 22,3 bilhões. Neste ano, o rombo acumulado é de R$ 86,2 bilhões. 

Nos últimos 12 meses até agosto, o número chegou a R$ 256,3 bilhões, o equivalente a 2,26% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Leia também: “Em ata, Copom avisa: ajustes nos juros vão ser ditados pelo ‘firme compromisso’ de combate à inflação” 

O resultado do último mês foi constituído por um déficit de R$ 22,3 bilhões do governo central, um superávit de R$ 435 milhões dos governos regionais e R$ 469 milhões de empresas estatais. 

Gastos com juros levam déficit a R$ 90 bi Em agosto, os gastos com juros do setor público totalizaram R$ 68,9 bilhões, resultando em um déficit nominal de R$ 90,3 bilhões. No mês de julho, esses valores foram de R$ 80,1 bilhões e R$ 101,4 bilhões, respectivamente.

A dívida bruta do governo geral aumentou de 78,4% do PIB em julho para 78,5% em agosto. A dívida líquida também subiu: passou de 61,8% para 62% do PIB no mesmo período.  



Revista Oeste

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O setor público registrou déficit consolidado de R$ 21,4 bilhões em agosto, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira, 30. + Leia mais notícias de Economia em Oeste Em julho, o déficit foi ligeiramente menor, de R$ 21,3 bilhões. 

A cifra inclui números do governo central, Estados, municípios e empresas estatais. Em agosto de 2023, o déficit registrado foi de R$ 22,3 bilhões. Neste ano, o rombo acumulado é de R$ 86,2 bilhões. 

Nos últimos 12 meses até agosto, o número chegou a R$ 256,3 bilhões, o equivalente a 2,26% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Leia também: “Em ata, Copom avisa: ajustes nos juros vão ser ditados pelo ‘firme compromisso’ de combate à inflação” 

O resultado do último mês foi constituído por um déficit de R$ 22,3 bilhões do governo central, um superávit de R$ 435 milhões dos governos regionais e R$ 469 milhões de empresas estatais. 

Gastos com juros levam déficit a R$ 90 bi Em agosto, os gastos com juros do setor público totalizaram R$ 68,9 bilhões, resultando em um déficit nominal de R$ 90,3 bilhões. No mês de julho, esses valores foram de R$ 80,1 bilhões e R$ 101,4 bilhões, respectivamente.

A dívida bruta do governo geral aumentou de 78,4% do PIB em julho para 78,5% em agosto. A dívida líquida também subiu: passou de 61,8% para 62% do PIB no mesmo período.  



Revista Oeste

domingo, 29 de setembro de 2024

A política externa de Lula rebaixa o Brasil a mordomo-chefe da ditadura de Maduro, confirma J.R. Guzzo

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Quase tudo na vida tem dois lados, mas o problema é esse “quase”. Há coisas que só tem um lado, e o lado que existe é muito ruim — ou têm dois, mas um é pior que o outro. O melhor exemplo ora disponível desta realidade é aquilo que o governo Lula chama de “política externa”. Há quase dois anos, desde que começou a sua terceira encarnação como presidente da República, Lula já gastou mais de R$ 3 bilhões em 23 viagens ao redor do mundo atrás da fantasia de tornar-se um guia espiritual do mundo subdesenvolvido. 

Tudo o que conseguiu de lá para cá foi destruir qualquer possibilidade de fazer com que o Brasil seja levado a sério. É certo que o governo Lula, nas suas realizações internas, é um deserto do Saara que se estende a perder de vista. 

Então: já que não consegue fazer nada aqui dentro, não daria para fingir que está fazendo alguma coisa lá fora? Se foi essa a intenção, é evidente que não deu certo. O último prego no caixão da nossa “política externa altiva”, como diz o Itamaraty, é o rebaixamento do Brasil ao papel de mordomo-chefe da ditadura da Venezuela.

É uma coisa triste. 

Quanto mais Lula tenta se fazer de “interlocutor” entre “as partes”, mais ele se afunda como cúmplice público de um dos mais grosseiros roubos de eleição jamais vistos no seu Terceiro Mundo. Não há “duas partes” legítimas na Venezuela; não há, portanto, nada para negociar. 

Há um crime cometido por seu parceiro e ditador Nicolás Maduro, de um lado, e os eleitores assaltados por ele, de outro. Todo o mundo democrático diz isso, mas Lula acha que a esperteza é fazer de conta que está buscando uma “solução negociada”, enquanto fecha com o ditador por baixo do pano. 

Acaba sendo apenas mais uma mentira de baixa qualidade. Lula diz que não condena o roubo porque quer “manter aberto” seu canal de ouça este conteúdo readme 1.0x Olá,Jose 29/09/2024, 23:09 Lula rebaixa o Brasil a mordomo-chefe da ditadura de Maduro https://revistaoeste.com/politica/a-politica-externa-de-lula-rebaixa-o-brasil-a-mordomo-chefe-da-ditadura-de-maduro/ 2/6 “interlocução” com Maduro. 

Que canal? Que interlocução? 

O ditador diz que o outro lado é um bando de “terroristas” que se recusa a aceitar “o resultado das eleições”. Sua milícia já assassinou pelo menos 25 opositores que faziam protestos de rua. Há quase dois mil presos políticos no país. Maduro diz que vai construir campos de concentração, e por aí se vai. Como o presidente do Brasil pode querer que a oposição “negocie”? 

Rússia, Cuba, Irã e as ditaduras de sempre não perderam tempo, nem encheram a paciência de ninguém, com essas conversas sobre “diálogo”. Já foram logo cumprimentando Maduro por sua linda vitória, e vida que segue. Lula quis enganar todo mundo, e ficou com a brocha na mão: quem gosta de ditadura acha que ele vacilou feio, quem gosta de democracia convenceu-se mais uma vez que ele é um hipócrita.


J.R. Guzzo, Revista Oeste






Amazon planeja lançar internet via satélite na América Latina para concorrer com a Starlink

 

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Em breve, a Starlink vai ter um competidor de preso na América Latina: a Amazon. Isso porque, o gigante do varejo de Jeff Bezos estuda lançar o Projeto Kuiper, a partir de 2025, com previsão de chegada ao Brasil no ano seguinte. O Kuiper e a Starlink compartilham várias características, como a utilização de pequenos satélites em órbita terrestre baixa e o foco em áreas com pouca oferta de internet. Ambas as empresas também têm como alvo governos como clientes. 

Segundo o portal g1, a Amazon pretende operar 3,3 mil satélites que funcionarão em movimentos coordenados no espaço. Os satélites do Kuiper estarão entre 590 quilômetros (km) e 630 km da Terra, enquanto os da Starlink operam a 550 km. A proximidade com a Terra reduz a latência, importante para chamadas de vídeo e jogos on-line. A velocidade de download do Projeto Kuiper será de até 1 gigabit por segundo (gbps), quatro vezes o limite da Starlink, que alcança até 220 megabits por segundo (mbps). Na prática, a Starlink tem uma média de 70 mbps, conforme dados da SpeedTest do primeiro trimestre de 2023. Conexão e planos de operação na América Latina 

A conexão será feita por um terminal que pode ter o tamanho de um livro, embora essa versão alcance apenas até 100 mbps. A Vrio, dona da operadora de TV por satélite Sky, atenderá os clientes na América Latina. A empresa firmou um acordo com a Amazon na região. A Amazon vai lançar o Kuiper em sete países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Peru e Uruguai. A Starlink, por sua vez, já está disponível em mais de 80 países. No Brasil, os provedores devem se concentrar primeiro em regiões com baixos índices de acesso à internet.

“Nosso foco está nos clientes que, hoje, moram fora da área de cobertura de empresas de fibra”, afirmou ao g1 Bruno Henriques, líder de desenvolvimento de negócios do Kuiper na América Latina. Henriques explicou que a rede também é flexível para atender governos, escolas, hospitais e empresas em áreas remotas. O grande foco será em emergências e desastres naturais. 

O segmento de internet via satélite representa 1% dos acessos de banda larga fixa no Brasil, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) de julho de 2024. A Starlink lidera essa categoria com 44,6% de participação. O serviço de Musk quase triplicou de tamanho em um ano, passando de 90 mil acessos, em julho de 2023, para 224 mil, em julho de 2024. Autorizações e custos operacionais Ambos os serviços pagaram R$ 102 mil cada um para operar comercialmente no Brasil. Eles receberam da Anatel a permissão para oferecer serviços no país até pelo menos 2027. “A Anatel concede a outorga desde que as bandas de frequências não interfiram os serviços já implementados”, explicou Carlos Nazareth, diretor do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), ao g1.

O Kuiper será liberado primeiro na Argentina, em meados de 2025, e no Brasil em uma segunda etapa, provavelmente no início de 2026. Clientes do Kuiper usarão antenas para se conectarem à internet. A Amazon afirma que o modelo intermediário terá capacidade de até 400 mbps, com custo de produção de US$ 400 (cerca de R$ 2,2 mil).

Serão vendidos três modelos: um compacto, do tamanho de um livro, com capacidade de 100 mbps; um intermediário, de 400 mbps; e uma versão mais avançada, de 1 gbps, voltada para usos empresariais e governamentais. A Amazon não revelou os valores das mensalidades. A Starlink cobra a partir de R$ 1 mil pelos equipamentos, além de uma mensalidade que começa em R$ 184, conforme preços de setembro de 2024. A Starlink já tem mais de 6,4 mil satélites no espaço, segundo o astrônomo Jonathan McDowell, que monitora a constelação da empresa. Amazon tem 77 missões para envio de satélites 

A empresa lançou os primeiros protótipos de satélites do Kuiper em outubro de 2023. A Amazon tem mais 77 missões planejadas para enviar os 3,2 mil satélites necessários para a operação comercial. A expectativa é que cada satélite tenha uma vida útil de até dez anos, dependendo das condições espaciais. “Muita gente acha que lá no espaço, por não ter atmosfera, as condições são maravilhosas, mas não é verdade”, explicou Henriques. “Há tempestades eletromagnéticas, tempestades solares. Então, os satélites também são afetados por questões ambientais no espaço, assim como na Terra.” 

O investimento total no Kuiper será de pelo menos US$ 10 bilhões, conforme revelado pela Amazon, em 2019. O valor será utilizado para fabricar satélites e antenas, além de implementar os gateways que conectam a rede de fibra ótica terrestre com os equipamentos no espaço. Na América Latina, a Vrio oferecerá o Kuiper. Pelo acordo, a venda e o atendimento serão responsabilidade da Vrio, e não da Amazon. “Temos trabalhado em uma parceria em que a Amazon coloca a infraestrutura satelital e terrestre, e nós colocamos a distribuição”, disse Lucas Werthein, vice-presidente da Vrio. Leia também: Segundo Werthein, os esforços iniciais serão focados em pequenas e médias cidades, já que as capitais brasileiras costumam ter mais conectividade. “A probabilidade de conseguir uma penetração muito alta no centro da cidade de São Paulo não será fácil”, disse Werthein

“O Brasil é um território muito grande, temos que focalizar nossas energias onde é possível chegar.”  


Revista Oeste



Em breve, a Starlink vai ter um competidor de preso na América Latina: a Amazon. Isso porque, o gigante do varejo de Jeff Bezos estuda lançar o Projeto Kuiper, a partir de 2025, com previsão de chegada ao Brasil no ano seguinte. O Kuiper e a Starlink compartilham várias características, como a utilização de pequenos satélites em órbita terrestre baixa e o foco em áreas com pouca oferta de internet. Ambas as empresas também têm como alvo governos como clientes. + Leia mais notícias de Tecnologia em Oeste Segundo o portal g1, a Amazon pretende operar 3,3 mil satélites que funcionarão em movimentos coordenados no espaço. Os satélites do Kuiper estarão entre 590 quilômetros (km) e 630 km da Terra, enquanto os da Starlink operam a 550 km. A proximidade com a Terra reduz a latência, importante para chamadas de vídeo e jogos on-line. A velocidade de download do Projeto Kuiper será de até 1 gigabit por segundo (gbps), quatro vezes o limite da Starlink, que alcança até 220 megabits por segundo (mbps). Na prática, a Starlink tem uma média de 70 mbps, conforme dados da SpeedTest do primeiro trimestre de 2023. Conexão e planos de operação na América Latina A conexão será feita por um terminal que pode ter o tamanho de um livro, embora essa versão alcance apenas até 100 mbps. A Vrio, dona da operadora de TV por satélite Sky, atenderá os clientes na América Latina. A empresa firmou um acordo com a Amazon na região. A Amazon vai lançar o Kuiper em sete países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Peru e Uruguai. A Starlink, por sua vez, já está disponível em mais de 80 países. No Brasil, os provedores devem se concentrar primeiro em regiões com baixos índices de acesso à internet.

“Nosso foco está nos clientes que, hoje, moram fora da área de cobertura de empresas de fibra”, afirmou ao g1 Bruno Henriques, líder de desenvolvimento de negócios do Kuiper na América Latina. Henriques explicou que a rede também é flexível para atender governos, escolas, hospitais e empresas em áreas remotas. O grande foco será em emergências e desastres naturais. O segmento de internet via satélite representa 1% dos acessos de banda larga fixa no Brasil, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) de julho de 2024. A Starlink lidera essa categoria com 44,6% de participação. O serviço de Musk quase triplicou de tamanho em um ano, passando de 90 mil acessos, em julho de 2023, para 224 mil, em julho de 2024. Autorizações e custos operacionais Ambos os serviços pagaram R$ 102 mil cada um para operar comercialmente no Brasil. Eles receberam da Anatel a permissão para oferecer serviços no país até pelo menos 2027. “A Anatel concede a outorga desde que as bandas de frequências não interfiram os serviços já implementados”, explicou Carlos Nazareth, diretor do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), ao g1. 29/09/2024, 10:54 Amazon planeja lançar internet via satélite na América Latina https://revistaoeste.com/tecnologia/amazon-planeja-lancar-internet-via-satelite-na-america-latina-para-concorrer-com-starlink/ 3/9 O Kuiper será liberado primeiro na Argentina, em meados de 2025, e no Brasil em uma segunda etapa, provavelmente no início de 2026. Clientes do Kuiper usarão antenas para se conectarem à internet. A Amazon afirma que o modelo intermediário terá capacidade de até 400 mbps, com custo de produção de US$ 400 (cerca de R$ 2,2 mil).

Serão vendidos três modelos: um compacto, do tamanho de um livro, com capacidade de 100 mbps; um intermediário, de 400 mbps; e uma versão mais avançada, de 1 gbps, voltada para usos empresariais e governamentais. A Amazon não revelou os valores das mensalidades. A Starlink cobra a partir de R$ 1 mil pelos equipamentos, além de uma mensalidade que começa em R$ 184, conforme preços de setembro de 2024. A Starlink já tem mais de 6,4 mil satélites no espaço, segundo o astrônomo Jonathan McDowell, que monitora a constelação da empresa. Amazon tem 77 missões para envio de satélites A empresa lançou os primeiros protótipos de satélites do Kuiper em outubro de 2023. A Amazon tem mais 77 missões planejadas para enviar os 3,2 mil satélites necessários para a operação comercial. A expectativa é que cada satélite tenha uma vida útil de até dez anos, dependendo das condições espaciais. “Muita gente acha que lá no espaço, por não ter atmosfera, as condições são maravilhosas, mas não é verdade”, explicou Henriques. “Há tempestades eletromagnéticas, tempestades solares. Então, os satélites também são afetados por questões ambientais no espaço, assim como na Terra.” 

O investimento total no Kuiper será de pelo menos US$ 10 bilhões, conforme revelado pela Amazon, em 2019. O valor será utilizado para fabricar satélites e antenas, além de implementar os gateways que conectam a rede de fibra ótica terrestre com os equipamentos no espaço. Na América Latina, a Vrio oferecerá o Kuiper. Pelo acordo, a venda e o atendimento serão responsabilidade da Vrio, e não da Amazon. “Temos trabalhado em uma parceria em que a Amazon coloca a infraestrutura satelital e terrestre, e nós colocamos a distribuição”, disse Lucas Werthein, vice-presidente da Vrio. Leia também: Segundo Werthein, os esforços iniciais serão focados em pequenas e médias cidades, já que as capitais brasileiras costumam ter mais conectividade. “A probabilidade de conseguir uma penetração muito alta no centro da cidade de São Paulo não será fácil”, disse Werthein

“O Brasil é um território muito grande, temos que focalizar nossas energias onde é possível chegar.”  


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sábado, 28 de setembro de 2024

28 de setembro na História: nasce a musa do cinema Brigitte Bardot

 

Reproção


Brigitte Bardot, um dos maiores ícones do cinema francês, atravessou décadas como símbolo de beleza e controvérsia. - + ouça este conteúdo readme 1.0x 28/09/2024, 09:39 28 de setembro na História: nasce a musa Brigitte Bardot https://revistaoeste.com/historia/28-de-setembro-na-historia-nasce-a-musa-do-cinema-brigitte-bardot/ 1/10 Nascida em 28 de setembro de 1934, em Paris, Bardot cresceu em um ambiente refinado. O pai, Louis Bardot, era um industrial, enquanto a mãe, Anne-Marie, cultivava um forte gosto pela moda e pela dança. Desde cedo, Brigitte foi incentivada a seguir os passos da mãe, especialmente no campo artístico. Estudou balé no Conservatório de Paris, onde demonstrou grande talento. Chegou a ganhar prêmios por suas performances.

Aos 14 anos, Bardot deu seus primeiros passos no mundo da moda, incentivada pela mãe. Ela começou modelando para renomados designers parisienses e logo conquistou a atenção da revista Elle. Foi capa dessa publicação pela primeira vez em 1949. Esse foi o ponto de partida de sua ascensão à fama, que a levaria ao estrelato no cinema e a transformaria em uma figura global. Ascensão ao estrelato de Brigitte Bardot Antes de se tornar a icônica estrela de cinema, Bardot trilhou um caminho no mundo da moda e da mídia. 

Sua primeira participação significativa no cinema foi facilitada pelo marido e mentor, Roger Vadim, um jovem cineasta e jornalista. Vadim não apenas a apresentou ao mundo do cinema, mas também ajudou a moldar sua imagem pública. Juntos, eles criaram uma figura de mulher jovem e desinibida que chocaria e encantaria o público. O verdadeiro divisor de águas em sua carreira veio com o filme E Deus Criou a Mulher (1956), dirigido por Vadim. O filme trouxe Bardot à fama internacional, destacando-a como um símbolo de sensualidade e liberdade feminina. 28/09/2024, 09:39 28 de setembro na História: nasce a musa Brigitte Bardot https://revistaoeste.com/historia/28-de-setembro-na-historia-nasce-a-musa-do-cinema-brigitte-bardot/ 

 Sua personagem, Juliette, uma jovem cheia de vida e sexualidade, desafiava as convenções morais da época. A cena de dança “mambo” de Bardot se tornou um ícone cultural, o que solidificou sua imagem como um sex symbol do cinema mundial. Apesar de o filme não ter sido conquistado grande sucesso na França, sua popularidade explodiu nos Estados Unidos. Isso transformou Bardot em um fenômeno global. E Deus Criou a Mulher tornou-se o filme estrangeiro de maior bilheteria na América até então, e Bardot passou a ser vista como um símbolo da revolução sexual que surgia no final dos anos 1950. Ícone de moda e estilo Paralelamente ao seu sucesso no cinema, 

Bardot também deixou uma marca no mundo da moda. Sua imagem pública era cuidadosamente cultivada, tanto no cinema quanto fora dele. Ela era frequentemente fotografada usando roupas casuais, como calças e blusas simples, uma ruptura radical com o glamour tradicional das estrelas da época, que optavam por trajes mais formais e extravagantes. 28/09/2024, 09:39 28 de setembro na História: nasce a musa Brigitte Bardot https://revistaoeste.com/historia/28-de-setembro-na-historia-nasce-a-musa-do-cinema-brigitte-bardot/

A escolha do vestido para seu segundo casamento, em 1959, é emblemática de sua influência. Ela optou por um vestido de vichy rosa e branco, desenhado por Jacques Esterel, que rapidamente se tornou um dos itens mais copiados da moda francesa. Essa simplicidade e acessibilidade ajudaram a cimentar sua imagem como uma mulher moderna, jovem e acessível. Brigitte Bardot no Brasil No começo dos anos 1960, Bardot já era uma estrela mundialmente conhecida, mas sua busca por refúgio da intensa atenção da mídia a trouxe ao Brasil.

Em 1964, acompanhada do namorado, Bob Zagury, ela encontrou um paraíso escondido em Búzios, uma pequena vila de pescadores no Rio de Janeiro. Esse lugar remoto e pacato oferecia a tranquilidade e a privacidade que Bardot tanto desejava, longe dos holofotes que a perseguiam incessantemente na Europa e nos Estados Unidos. Naquela época, Búzios era pouco conhecida fora do Brasil. A presença de Bardot no local transformou a vila em um destino internacional.

Assim como ela havia colocado Saint-Tropez no mapa em 1956, sua estadia em Búzios trouxe um novo status ao vilarejo, que passou a ser chamado de “a Saint-Tropez brasileira”. Ela explorava as praias, caminhava pelas trilhas e interagia com os pescadores locais, encantada pela simplicidade da vida que ali encontrou. Leia mais: Sua passagem deixou uma marca permanente na cidade, e até hoje, uma estátua de bronze em tamanho real de Bardot decora a orla da Praia da Armação. Além disso, uma das principais avenidas de Búzios foi batizada em sua homenagem, a “Orla Bardot”. A transformação de Búzios em um destino turístico internacional é, em grande parte, creditada à presença de Bardot. Sua breve, mas impactante, estadia no local destacou a beleza natural da região e inspirou outros viajantes a seguir seus passos.

Saída do cinema e ativismo Apesar de sua carreira cinematográfica de enorme sucesso, Bardot decidiu abandonar o cinema em 1973, aos 39 anos. Ela citou a falta de interesse pelas exigências do cinema e o desejo de sair enquanto ainda estava no auge. “Deixo o cinema antes que o cinema me deixe”, afirmou Bardot, ao destacar sua personalidade decidida e autônoma. Depois de sua aposentadoria das telas, Bardot dedicou-se ao ativismo pelos direitos dos animais. Ela fundou a Fundação Brigitte Bardot, uma organização que luta contra o abuso e a exploração de animais. Além de seu ativismo pelos direitos dos animais, Bardot tem gerado polêmica com suas declarações e posicionamentos políticos, especialmente em relação à imigração e à religião

Apoiante do partido de direita Frente Nacional, liderado por Marine Le Pen, Bardot expressou repetidamente preocupações sobre a “islamização da França”. Além disso, Bardot demonstrou uma forte resistência a mudanças sociais e culturais na França. Seu descontentamento com a imigração, o multiculturalismo e o que ela vê como uma decadência dos valores tradicionais franceses fez dela uma figura cada vez mais polêmica no cenário público. 

Apesar de muitas dessas visões terem gerado intensa condenação, Bardot permaneceu firme em suas convicções, ao afirmar que sua sinceridade era uma das qualidades que mais prezava. Mesmo depois de sua saída do mundo do cinema, Bardot continua sendo uma das estrelas mais marcantes do século 20, cuja influência transcendeu as telas e as passarelas. Sua vida pessoal e carreira refletem uma constante busca por autenticidade, liberdade e justiça. 

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Preso no 8/1 pelo 'cartel Lula-STF', catador de reciclados que tem autismo relata drama com tornozeleira

Jean de Brito, Reprodução


Acordar cedo e trabalhar todos os dias com a família era o dia a dia do autista Jean de Brito, de 28 anos. A rotina mudou drasticamente depois de ele acabar preso durante o 8 de janeiro, enquanto tentava ajudar idosas a se proteger de bombas de gás nas cercanias do Planalto. Solto em julho do ano passado, depois de Oeste revelar o caso dele, Brito cumpre medidas restritivas, entre elas, usar tornozeleira. Por isso, o jovem não consegue mais fazer hora extra com parentes no recolhimento de material reciclado em Juara (MT), pois há hora para voltar para casa. Se ele não estiver em sua residência no tempo determinado pela Justiça, recebe advertências da Polícia Federal.

Até mesmo desempenhar o ofício aos fins de semana a fim de complementar a renda se tornou impossível. Por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, Brito está proibido de sair aos sábados e domingos. Dessa forma, é obrigado a recusar convites para “bicos” em festas de aniversário e eventos pequenos. Em um vídeo enviado à sua advogada, e obtido pela coluna, Brito diz que sua situação não está “nada fácil”.

Quem é o autista preso durante o 8 de janeiro O catador de materiais reciclados chegou a Brasília depois de embarcar em um ônibus com manifestantes contrários a Lula. Seu objetivo era “protestar contra o aborto”. O comboio saiu de Juara, no interior de Mato Grosso, a pouco mais de 650 quilômetros ao norte da capital do Estado, Cuiabá. O jovem não comunicou a seus pais, com quem vive desde que nasceu, da viagem. A família, que o procurava, tomou conhecimento do caso só após a prisão de Brito. 28/09/2024, 09:28 Autista preso no 8 de janeiro relata drama com tornozeleira https://revistaoeste.com/no-ponto/preso-no-8-de-janeiro-catador-de-reciclados-que-tem-autismo-relata-drama-com-tornozeleira/ 3/7 A defesa tenta a inimputabilidade dele, em virtude do quadro clínico delicado. Brito tem deficiência intelectual moderada e autismo. O diagnóstico foi reconhecido pela Procuradoria-Geral da República (PGR). “Um laudo pericial concluiu que o acusado era, ao tempo dos fatos, totalmente incapaz de entender o caráter ilícito de seus atos e de determinar-se de acordo com tal compreensão”, constatou a PGR, no documento. “A manifestação é pela absolvição imprópria, haja vista o reconhecimento da inimputabilidade de Jean de Brito da Silva, aplicando-se a medida de segurança prevista no art. 96, II, considerando o disposto no art. 42, ambos do Código Penal.” Leia também: “O purgatório dos inocentes” , reportagem publicada na Edição 236 da Revista Oeste A coluna No Ponto analisa e traz informações diárias sobre tudo o que acontece nos bastidores do poder no Brasil e que podem influenciar nos rumos da política e da economia. Para envio de sugestões de pautas e reportagens, entre em contato com a nossa equipe pelo e-mail noponto@revistaoeste.com. 



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Ex-advogado do covil do Lula (reprovado duas vezes em concurso para juiz), Toffoli anula ações da Lava Jato contra Léo Pinheiro

 

Reprodução


O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulou todos os atos da Operação Lava Jato contra José Adelmário Pinheiro Filho, conhecido como Léo Pinheiro, ex-presidente da empreiteira OAS. A delação premiada de Pinheiro foi mantida pelo magistrado. A decisão de Toffoli foi tomada em uma ação sob segredo de Justiça no Supremo. No processo, a defesa de Pinheiro pediu a extensão de decisões que já tinham beneficiado o empresário Marcelo Odebrecht e o deputado federal Beto Richa (PSDB-PR). Toffoli anula atos da Lava Jato contra Léo Pinheiro 

O ex-presidente da empreiteira OAS Leo Pinheiro fez acordo de delação premiada e aceitou pagar multa de R$ 45 milhões 

 O despacho do ministro do STF, assinado na quarta-feira 25, declarou a “nulidade absoluta de todos os atos praticados em desfavor do requerente no âmbito dos procedimentos vinculados à Operação Lava Jato”. Isso inclui os atos do ex-juiz federal Sergio Moro na 13ª Vara Federal de Curitiba. 

Toffoli analisou alegações dos advogados de Pinheiro. A defesa do empreiteiro se baseou em mensagens trocadas no aplicativo de mensagens Telegram entre procuradores da Lava Jato e Moro. Esse material foi acessado por um hacker e apreendido pela Polícia Federal na Operação Spoofing, em 2019. Mensagens no Telegram e Operação Spoofing Segundo a defesa de Pinheiro, ele foi vítima de um conluio entre a força-tarefa da Lava Jato e Moro, evidenciado nos diálogos no Telegram. Os advogados afirmam que a prisão do ex-presidente da OAS foi determinada para forçá-lo a fazer uma delação premiada, tese com a qual Toffoli concordou

Em 2021, Léo Pinheiro afirmou que tinha conhecimentos de pagamentos ilícitos de cerca de R$ 20 milhões ao petista Luiz Marinho. Ex-prefeito de São Bernardo do Campo (SP), Marinho é o atual ministro do Trabalho. 27/09/2024, 23:59 Toffoli anula atos da Lava Jato contra Léo Pinheiro https://revistaoeste.com/politica/toffoli-anula-acoes-da-lava-jato-contra-leo-pinheiro/ 3/7 “Traçado o objetivo conjunto de obter a condenação de seus alvos, 

Procurador e Magistrado passaram, deliberadamente, a combinar estratégias e medidas contra o requerente, sobre o qual conversavam com frequência, conforme revelam os diálogos transcritos na inicial”, afirmou Toffoli, em trecho da decisão favorável a Léo Pinheiro e contra a Lava Jato. “A prisão do requerente e a necessidade de desistência do direito de defesa como condição para obter a liberdade estão fartamente demonstradas nos diálogos obtidos por meio da Operação Spoofing, que se comunicam com os atos processuais colacionados aos autos em relação ao requerente.”

Implicações da decisão Na mesma decisão, o ministro do STF afirmou que “diante do conteúdo dos frequentes diálogos entre magistrado e procurador especificamente sobre o requerente, fica clara a mistura da função de acusação com a de julgar, corroendo-se as bases do processo penal democrático”.


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sexta-feira, 27 de setembro de 2024

'Psicose na ONU




O vez mais acirrada. O inquérito das fake news, um dos favoritos, ganhou mais pontos nesta semana, graças ao penúltimo capítulo (sempre haverá mais um) do calvário imposto ao ex-deputado federal Daniel Silveira. Condenado a mais de oito anos de prisão por ter feito alusões insultuosas a ministros do STF, o ex-parlamentar viu recusado o pedido de progressão de pena, apesar do parecer favorável da Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro. Alexandre de Moraes achou indispensável formular mais dez perguntas ao prisioneiro. 

Uma delas quer saber se o “examinado tem consciência moral e social” — seja lá o que isso signifique. Silveira enfrenta um martírio semelhante ao de Filipe Martins, exassessor para assuntos internacionais de Jair Bolsonaro. Martins foi mantido no cárcere por seis meses, ao longo dos quais apresentou sucessivas provas de inocência. Deixou a cadeia em agosto, mas continuou preso a uma tornozeleira eletrônica. 

Na mesma situação está uma mulher de 33 anos, capturada junto com outros 1,5 mil brasileiros acusados de participação nos atos de vandalismo ocorridos em 8 de janeiro de 2023. Embora naquele dia não tenha saído da frente do quartel onde estava acampada, foi “enjaulada na Colmeia, em companhia de alguns culpados e centenas de inocentes”, relata Cristyan Costa. Hoje ela sobrevive no regime de meia-liberdade criado pelo STF.

“A expulsão do X do Brasil, seja lá qual for o fim dessa história, já deu ao STF que está aí a distinção de ter imposto à Justiça brasileira o momento mais sórdido de toda a sua história”, afirma J.R. Guzzo no texto de capa desta edição. “Nada do que o ministro Alexandre de Moraes mandou fazer, apoiado pela assinatura coletiva do STF, tem relação coerente com o que está escrito nas leis brasileiras em vigor.” A perseguição ao X só serviu para agravar a já deteriorada imagem do Brasil diante das maiores democracias do mundo. “Somam-se a essa ditadura disfarçada os atos diplomáticos de um governo que perdeu a vergonha de se alinhar a países como Venezuela, China, Rússia e Irã, e  de dar guarida ao terrorismo que assola Israel no Oriente Médio”, completa Silvio Navarro.

Enquanto inocentes seguem detidos, Sérgio Cabral, condenado a quase 400 anos de cadeia por corrupção, está livre para ir a casamentos, tomar banhos de mar, frequentar academias de ginástica e até estrear como influencer digital — algo impensável para os perseguidos por Moraes, proibidos até de acessar redes sociais. A boa vida de Sérgio Cabral é o tema da coluna de Augusto Nunes. 

O voto decisivo que libertou Cabral foi de Gilmar Mendes. Já que não podem escolher pelo voto os ministros do Supremo Tribunal Federal, os brasileiros têm o dever de escolher criteriosamente seus representantes no Executivo e no Legislativo. Para oferecer aos eleitores informações essenciais para uma escolha bem-feita, Oeste acaba de lançar uma ferramenta gratuita e 100% digital. 

Essa ferramenta permite conhecer melhor quem são os candidatos em todos os municípios. Basta selecionar a cidade para ter acesso a detalhes indispensáveis — por exemplo: número, partido, informações pessoais, promessas de campanha e declaração de bens. Não deixe de conferir. Basta clicar AQUI. Boa leitura. Branca Nunes, Diretora de Redação


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O Flamengo e o Brasil. Quanta semelhança

 

Incompetência premiada - Reprodução


Mais importante e popular clube de futebol do Brasil, o Flamengo é comandado por elementos despreparados, para dizer o mínimo.

Com um faturamento superior a R$ 1,3 bilhão, a diretoria torra a grana dos rubro-negros, seguindo os ensinamentos do covil do PT, que assaltou o poder no país pelas mãos comparsas de cúmplices que ele próprio instalou no STF. 

A 'folha' dos jogadores do Flamengo é de R$ 50 milhões; a do Peñarol, R$ 4,4 milhões… 

Nos 200 minutos em que o Flamengo esteve em campo para enfrentar o time do Uruguai, no Brasil e no país vizinho, o time de Zico não fez um gol sequer. 

O 'técnico' Tite, eleitor do celerado Lula, foi contratato há 1 ano para profissionalizar o futebol do Clube. 

Tite ganha R$ 1,2 milhão por mês. Ele tem ainda o filho e outros 'profissionais' na sua turma. Ganhando como astros de Hollywood, antes de Obama e aliados desmoralizarem a indústria do cinema.

O Flamengo já perdeu o Campeonato Brasileiro, a Libertadores, enfim, com toda essa grana o Clube termina o ano sem ganhar um único título importante. 

2023 também foi um ano pífio para a  maior torcida do Brasil.

Vale lembrar que Tite e 'equipe' são subordinados a um vereador, um tal de Marcos Braz. 

Essa trágica diretoria do Clube remete a Lula e seus cúmplices, que desgovernam (eufemismo) o Brasil.

Infelizmente, brasileiros cometemos um silêncio constrangedor. 

No 'vírus chinês',o governo do Brasil, como, de resto, governos do EUA, do Canadá, da França, da Inglaterra... seguiam orientação dos laboratórios, da agenda 2030, a seguir o que determina a 'ciência'. 

Deu no que deu. 

Não por acaso, Tite cansou de dizer que seguia a 'ciência' para escalar o Flamengo. 

Novak Djokovic e outras figuras grandes deste planeta recusaram-se a seguir as ordens dos Hitler, Stalin, Fidel atuais. 

O tempo mostrou que Djokovic estava certo.

A torcida do Flamengo, perto 50 milhões, como a população brasileira, mais de 200 milhões, sugerem um conformismo degradante com o descaso de uma minoria que está à frente do Clube de Regatas Flamengo e do Brasil. 

Melancólico. 

Queimadas em territórios indígenas sob o 'cartel Lula-STF' aumentam 80% só neste ano

 

Reprodução


Dados do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) revelaram um aumento de 80,6% no número de queimadas em territórios indígenas neste ano em comparação com 2023. Segundo o levantamento, entre janeiro e agosto, a área queimada nesses territórios atingiu 3.078.670 hectares, contra 1,7 milhão de hectares no ano anterior. O estudo “Fogo no Brasil em 2024: o retrato fundiário da área queimada nos biomas”, realizado pelo Ipam, revela que a maior concentração de fogo ocorreu na Amazônia.

As terras indígenas representaram 24% das queimadas no bioma, com 1.296.272 hectares afetados. O relatório destaca que a área queimada em Terras Indígenas manteve um padrão “relativamente constante” entre 2019 e 2023, chamando atenção para o aumento significativo nos últimos meses.

“Isso sugere uma maior inflamabilidade desses territórios, possivelmente causada por incêndios externos e fogo criminoso, relacionados à intensificação de atividades ilegais e invasões, ou, em alguns casos, por queimas de roça que saíram do controle nesses territórios”, diz o documento. Além disso, houve um aumento de 116% nas queimadas em Unidades de Conservação (UC), conforme o Ipam. Entre janeiro e agosto deste ano, incêndios foram registrados em 1,1 milhão de hectares dessas áreas, que deveriam servir como barreiras contra o fogo. Aumento geral das queimadas Em todo o Brasil, entre janeiro e agosto de 2024, foram queimados 11.350.194 hectares. Este número representa um aumento de 85% em relação à média dos anos anteriores e um crescimento de 116% em comparação ao mesmo período de 2023.

Entre as categorias que mais queimaram em números absolutos estão os Imóveis Rurais Grandes (IRG), que abrangem propriedades 27/09/2024, 13:34 Queimadas em áreas indígenas aumentaram 80%, diz pesquisa https://revistaoeste.com/brasil/queimadas-em-territorios-indigenas-aumentaram-80-neste-ano-diz-pesquisa/ 3/7 maiores que 15 módulos fiscais, e as Terras Indígenas (TI). A área queimada nos IRG teve um aumento de 163% entre 2023 e 2024, passando de 1.075.481 hectares no ano passado para 2.832.273 hectares entre janeiro e agosto deste ano.


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'Israel busca a paz, mas luta contra selvagens', diz Netanyahu, em discurso na ONU

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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, denunciou, nesta sexta-feira, 27, o que chamou de “selvageria” dos grupos terroristas apoiados pelo Irã que atacam Israel. Netanyahu fez a declaração durante seu discurso na AssembleiaGeral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, da qual, conforme disse, decidiu participar para mostrar ao mundo “verdades” sobre Israel. Antes, ele havia se encontrado com políticos, como o presidente da Sérvia, Aleksandar Vucic, e o primeiro-ministro holandês, Dick Schoof. 

Ele afirmou buscar a paz, mas garantiu que, neste momento e nestas condições, não haverá cessar-fogo. Israel, segundo o primeiroministro, continuará a lutar para garantir a segurança de seus cidadãos. “Israel busca a paz, mas luta contra ‘inimigos selvagens’”, declarou o primeiro-ministro, que no início recebeu vaia de algumas delegações contrárias às ações de Israel. Depois, alguns deixaram o local. A delegação do Brasil não estava presente, assim como a do Irã.

Isso, no entanto, não tirou a convicção de Netanyahu em seu discurso. E ele se dirigiu diretamente ao Irã. Foi aplaudido pela maioria dos que permaneceram. “”Se vocês [Irã] nos atacarem, nós atacaremos. Não há lugar no Irã que nós não possamos alcançar. Isso é verdade para todo o Oriente Médio.” Netanyahu afirmou ainda que Israel não aceitará ser tratado como vítima indefesa e que enfrentará seus inimigos com determinação. Colocou como ponto de partida a “maldição” de 7 de outubro, quando o grupo terrorista Hamas invadiu Israel e assassinou cerca de 1,2 mil pessoas, além de sequestrar mais de 250.

 O primeiro-ministro considerou que, desde então, o Hezbollah, em solidariedade ao Hamas, intensificou seus ataques a mísseis a Israel. Ele resumiu a atual reação israelense no Líbano, para neutralizar o Hezbollah, com a palavra “chega”. O primeiro-ministro se referiu aos cerca de 70 mil moradores do norte de Israel que se tornaram refugiados. “Por quanto tempo o governo norte-americano toleraria isso?” “Vim aqui para dizer, chega, não descansaremos até que nossos cidadãos retornem em segurança para suas casas”, ressaltou. 

“Longe de sermos cordeiros levados ao matadouro, Israel vai lutar. Estamos vencendo”, afirmou ele, em referência às respostas aos constantes ataques do Hamas e do Hezbollah. Netanyahu utilizou seu tempo na ONU para reforçar a mensagem de que Israel está em uma batalha crucial não apenas para seu futuro, mas para a estabilidade da região e do Ocidente. E falou em união futura entre judeus e muçulmanos. Neste momento, no entanto, ele conclamou o Conselho de Segurança da ONU que imponha sanções ao Irã para impedir que o país tenha acesso a armamento nuclear. Netanyahu mostrou dois mapas simbólicos durante seu discurso. O primeiro, intitulado “a maldição”, mostrava a expansão da influência iraniana por meio de seus aliados terroristas. 

O segundo mapa, chamado de “a bênção”, destacava o potencial para a paz e normalização das relações entre Israel e os países árabes, entre eles, a Arábia Saudita.

Segurança da população 

Ao concluir, Netanyahu reforçou a posição de Israel como um país que continuará lutando pela segurança de sua população, ao mesmo tempo em que busca construir novas pontes diplomáticas na região. A guerra pode acabar agora, disse, se o Hamas se render, libertar os reféns e depuser as armas. Se não, Israel continuará até a “vitória total”. 

Isto inclui também o Hezbollah, afirmou, ao realçar a ameaça global que o grupo terrorista representa. “Por 18 anos, o Hezbollah se recusou descaradamente a implementar a Resolução 1.701, do Conselho de Segurança da ONU”, observou. Nesta resolução, a ONU pede respeito à Linha Azul, o desarmamento de todas as milícias no Líbano e o fim do tráfico de armas na região. A Linha Azul, estabelecida em 2000, divide o Líbano de Israel e das Colinas de Golã. De acordo com Netanyahu, o Hezbollah “coloca um míssil em cada cozinha, um foguete em cada garagem, pondo em risco o próprio povo.'” 

“Enquanto o Hezbollah escolher o caminho da guerra”, Israel tem todo o direito de devolver seus cidadãos em segurança. Israel, nesta fase, eliminou altos-comandos militares e destruiu foguetes do grupo. 


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'Lula e ONU ficaram pelo caminho', constata Adalberto Piotto

 

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A faz planos, sugere meios, motiva e mobiliza pessoas. Já a economia coloca preço nas coisas. Ao colocar preço, impõe limites ao indicar os caminhos viáveis para transformar o projeto em realidade. Ou seja, não é porque é caro para a economia que é impossível. Mas métodos devem ser seguidos com disciplina e conexão com a realidade. A política sabe disso. Quando ignora, dá errado. Na terça, 24, durante a abertura da 79ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, em Nova York, viram-se exemplos de como a agenda ideológica desprovida de realismo e de apoio popular desmonta políticas que se pretendiam alentadoras para a humanidade. 

A ONU foi criada porque a Liga das Nações não foi capaz de evitar a Segunda Guerra Mundial. Não há propósito maior e mais nobre. E, na sua história, a organização colecionou intervenções bemsucedidas na mitigação de conflitos e na assistência a perseguidos e refugiados, até ceder a uma agenda de bilionários e burocratas deslumbrados que tentam moldar o mundo de acordo com suas crenças, e de cientistas que concordam com eles. 

A caricatura disso foi representada no primeiro discurso da assembleia, o do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, que, na véspera, fora agraciado com um prêmio da Fundação Bill e Melinda Gates, um desses muito ricos desconectados do mundo real e com bilhões a gastar. De rapapé diplomático a grandiloquências sem sentido, ninguém com um mínimo de consciência dos fatos acreditou no presidente brasileiro. Seja pelo histórico, pela profusão de contradições, seja pelo manjado papo-furado de Lula em seu terceiro mandato. A baixíssima repercussão na mídia internacional, até com certo desprezo, é a evidência da irrelevância da diplomacia lulopetista.

Por outro lado, ao longo do dia, em um discurso enfático, o presidente argentino Javier Milei foi ao ponto ao denunciar a implosão da ONU ancorada na imposição da tal agenda 2030. Agenda esta que impõe objetivos econômicos, sociais e ambientais para todos os países. E quem não seguir corre o risco de ser cancelado globalmente pelo beautiful people de Hollywood, os bilionários da Europa e dos EUA que acordaram para o mundo depois de ficar ricos, as fundações que ofendem o Terceiro Mundo com seu paternalismo e a mídia financiada por toda essa gente. Mas Milei não tem tempo para essa turma. 

Aliás, tem. Justamente para colocar luz no absurdo: “A Agenda 2030, apesar de bem-intencionada em suas metas, não é mais que um programa de governo supranacional de caráter socialista”. E continuou na sua crítica ao dizer que a agenda “pretende resolver problemas da modernidade com soluções que atentam contra a soberania dos Estados em que se quer resolver a pobreza, a desigualdade e a discriminação com legislação que só as aprofunda”. 

‘A realidade é que libertamos milhões’ 

avier Milei tem recuperado econômica e socialmente uma Argentina em ruínas e ganhou a capa do Wall Street Journal no dia seguinte ao seu discurso na ONU. Convidado para abrir a sessão da Bolsa de Valores de Nova York, tocou o lendário sino e viu o reconhecimento do mundo à sua gestão de austeridade fiscal, redução do peso do Estado e de garantia das liberdades de expressão e econômica como valores inegociáveis. De dependente e devedora contumaz do FMI, durante a administração de seus antecessores, a Argentina de Milei hoje molda a forma de seu futuro promissor.

Por fim, sem deixar de denunciar as ditaduras “sangrentas” de Venezuela e Nicarágua, o que faltou a Lula, deu um grito de independência: “A Argentina não acompanhará nenhuma política que implique a restrição das liberdades individuais, do comércio, nem da violação dos direitos naturais dos indivíduos. Não importa quem a promova e que consenso essa instituição tenha”. Foi um tapa na cara do sistema globalista.

A rebelião contra a agenda das Nações Unidas também teve no presidente de El Salvador, Nayib Bukele, outra voz que se distancia de pretensos consensos globais para se dedicar a atender aos anseios mais básicos e necessários de seu povo, antes refém da violência. Criticado por entidades de direitos humanos brasileiras e internacionais pela forma como combateu o crime organizado em seu país, Bukele não se intimidou na sua fala mais eloquente ao mundo em plena Assembleia Geral: 

“Alguns dizem que prendemos milhares, mas a realidade é que libertamos milhões. Agora são os bons que vivem livres, sem medo, com suas liberdades e direitos humanos totalmente respeitados.” E deu a receita: “Hoje, o mundo está olhando para o exemplo de El Salvador e se pergunta: ‘Como um país pode se reerguer tão rapidamente?’ Mas talvez deveriam fazer uma pergunta diferente: ‘Como o resto do mundo está desmoronando tão rapidamente? 

Em El Salvador, não encarceramos nossa oposição, não censuramos opiniões, não confiscamos bens de quem pensa diferente, não prendemos pessoas por expressarem suas ideias.” Sem dar nomes, deu um recado direto ao Brasil de Lula, à Venezuela de Maduro e à Nicarágua de Ortega, de democracias que não garantem liberdades e de líderes que não protegem seus cidadãos. 

Fato é que Milei e Bukele não se intimidam em defender o certo com o olhar voltado para seu povo, para o bem-estar de sua sociedade. Na ONU, as nações são unidas, não iguais. E, como defendem esses presidentes, jamais deveriam ser submissas a uma agenda feita por burocratas e bilionários sem espírito público e distanciados da realidade local ou mundial. Talvez por isso eles se incomodem tanto com Elon Musk, que defende incondicionalmente a liberdade de expressão das pessoas. 

A defesa que fez da democracia brasileira sob as leis do Brasil, da nossa Constituição, contra o arbítrio e os abusos de direitos fundamentais, é exemplo inquestionável disso. Nota de R$ 3 Este contexto me leva ao decepcionante discurso do presidente Lula. Sob um país cujas liberdades democráticas estão sendo vilipendiadas pelo Supremo Tribunal Federal com anuência do Palácio do Planalto — num consórcio que assombra a separação dos Poderes e esvazia o Legislativo —, sem entidades de direitos humanos que reclamem de prisões ilegais e abusos das garantias fundamentais dos perseguidos políticos do dia 8 de janeiro de 2023, em que as florestas batem recordes de queimadas e destroem a falácia de sua pífia agenda ambiental, diante do caos fiscal e de casos crescentes de corrupção no governo que fulminam a credibilidade do país e a ascensão socioeconômica das pessoas, do que Lula fala na ONU? 

De qualquer coisa, mas sempre pondo a culpa no intangível ou no indeterminado: a “crise climática” — seja lá o que isso quer dizer — e o mundo, que significa todo mundo no coletivo e ninguém no individual. 

Nada mais conveniente, até porque foi incapaz de condenar as atrocidades do golpe eleitoral da ditadura de Maduro, na Venezuela, mas expôs a diplomacia brasileira uma vez mais ao ser crítico à democracia israelense na sua luta contra o terrorismo do Hamas e do Hezbollah. Mas um assunto é caro a Lula na mesma medida em que ninguém mais o leva a sério: o combate à fome. “A fome decorre sobretudo de escolhas políticas”, disse ele. 

Se em 2003 Lula apontava os dedos ao mundo e pretendia dizer a todos como fazer as coisas, os escândalos de corrupção e a ineficiência de seus governos escancararam como suas supostas crenças diferem das suas ações. Afinal, o que mais pode ser tão perverso para o combate à pobreza quanto a corrupção e que gasta mais do que pode com má gestão e privilégios? Ou quando afasta investidores e ataca justamente um dos esteios da garantia alimentar do mundo, o tecnológico e competente agronegócio brasileiro? A franqueza, a coragem e a conexão com a realidade de Milei e Bukele deveriam inspirar Lula. Porque o mundo inteiro sabe que a nota de R$ 3 do seu discurso não compra credibilidade, não vale nada. 


Adalberto Piotto, Revista Oeste

'O destaque de Milei', por Rodrigo Constantino

 

Reprodução


O falando bobagem na abertura dos trabalhos da instituição. Seu microfone foi cortado antes do término de sua fala repleta de ladainha e antiamericanismo infantil, e o presidente brasileiro ainda arrumou confusão depois com o Serviço Secreto de Joe Biden. O petista também posou para foto usando o tradicional lenço palestino, popularizado no Ocidente pelo terrorista Arafat, lembrando a todos que seu governo colocou o país no “eixo do mal” de vez. Ou seja, um total fiasco a ida da comitiva brasileira para “nos” representar na ONU. 

Já Javier Milei, presidente da Argentina, fez seu primeiro discurso na ONU. E que discurso! Dominou a reação da imprensa, enquanto Lula foi apenas ignorado. Milei se apresentou como economista, não político, e como um liberal libertário. Ele elogiou a ideia original da ONU, criada no pós-guerra para disseminar valores universais e impedir que algo daquela natureza ocorresse novamente. Por algumas décadas, o resultado foi positivo. Mas estamos agora no fim de um ciclo, alertou Milei. 

Agenda woke: o novo nome para o socialismo Para o presidente argentino, o coletivismo estatizante tomou conta da organização, e a ideologia woke quer ditar como cada indivíduo do planeta deve se comportar. A ONU deixou também que países que desrespeitam por completo os direitos humanos ocupassem mais espaço e controlassem sua agenda, escancarando a hipocrisia frente aos ideais por ela propalados. Em síntese, a ONU se tornou impotente, virou um instrumento de regimes nefastos, passou a demonizar a democracia israelense para defender tiranias islâmicas, pregou um controle social incompatível com as liberdades durante a pandemia.

Milei tem “lugar de fala”, e lembrou da experiência desastrosa do socialismo em seu país. Atacou o Fórum de Davos e suas políticas “ridículas”, como a missão de emissão zero de carbono, fruto da histeria ambientalista, que prejudicam principalmente os países mais pobres para atender a uma elite global arrogante. Diante do fracasso das ideias esquerdistas que dominaram as últimas décadas na ONU, a solução proposta é intensificar no caminho errado, em vez de dar uma guinada para endireitar o mundo. 

Milei argumentou: “Estamos diante de um fim de ciclo. O coletivismo e a postura moral da agenda woke colidiram com a realidade e não têm mais soluções confiáveis a oferecer para os problemas reais do mundo. Na verdade, eles nunca os tiveram. Se a Agenda 2030 fracassou, como seus próprios promotores reconhecem, a resposta deveria ser perguntar a nós mesmos se ela não era uma agenda malconcebida para começar, aceitar essa realidade e mudar de rumo. Não se trata de persistir no erro, dobrando a aposta em uma guerra que fracassou. 

É sempre a mesma coisa com as ideias que vêm da esquerda. Eles criam um modelo de acordo com o que os seres humanos deveriam fazer, segundo eles, e, quando os indivíduos agem livremente de outra forma, eles não têm outra solução melhor do que restringir, reprimir e cortar sua liberdade.” A agenda woke, um novo nome para o socialismo, está finalmente tendo um momento de inflexão nos Estados Unidos. Várias empresas estão abandonando essa visão de mundo e demitindo os militantes. 

Os negócios, afinal, deveriam focar em atender bem os consumidores, não em buscar uma vaga “justiça social” com base na política identitária e na vitimização de oportunistas e gente doente. A agenda esquerdista foi longe demais, e as pessoas moderadas estão se dando conta do perigo. Espera-se apenas que não seja tarde demais. 

A civilização mais livre e próspera 

É aí que entram as lideranças que defendem a liberdade. Quando o comunismo ameaçava o mundo inteiro durante a guerra fria, líderes como Reagan, Thatcher e o papa João Paulo II foram cruciais para reverter o processo e salvar o Ocidente. Hoje temos Trump, Giorgia Meloni, Milei e Elon Musk correndo por fora da política, mas com um papel fundamental por meio do antigo Twitter, que o empresário comprou por dezenas de bilhões para defender a liberdade de expressão no mundo.

A guerra não será fácil, pois do outro lado temos os inimigos externos do Ocidente, como Rússia, China e Irã, além dos “bárbaros dentro do portão”, que são os democratas radicais que endossam a agenda socialista woke. 

É nesse contexto que entra o Brasil, um laboratório para o mundo com o avanço de sua juristocracia esquerdista. O ladrão que voltou à cena do crime com a ajuda de cúmplices supremos promove cada vez mais a censura no país, tudo sob o manto de “combater o discurso de ódio, a desinformação e a extrema direita”. 

Na prática, é pura perseguição aos liberais e conservadores. Para comunistas e globalistas, a direita precisa ser extirpada. O Foro de São Paulo tem a Venezuela como ícone e outros países dominados pelo comunismo, enquanto o Brasil apresenta uma variação sobre o mesmo tom, com um verniz de legalidade democrática já perdido no país de Maduro. A Argentina é o incômodo vizinho que lembra de um caminho alternativo possível, com liberdade e prosperidade, com respeito pela vida humana. O discurso de Milei na ONU abarcou esses principais pontos, enaltecendo os valores morais que fizeram do Ocidente a civilização mais livre e próspera. 

É um chamado para o despertar. O mundo pode seguir os modelos de China, Rússia, Venezuela, Irã e do Brasil lulista, ou pode resgatar os pilares que permitiram tanto o crescimento econômico como um ambiente de liberdade e garantias individuais. 

Tomara que a fala de Milei possa seduzir outras importantes lideranças ocidentais neste momento de crise aguda. 

A sobrevivência ocidental depende disso!


Rodrigo Constantino, Revista Oeste

'As mentiras dos censores', por Ana Paula Henkel

Ao contrário de Hitler, Lula, Moraes, Barroso..., não têm apoio nas ruas - Reprodução


A narrativa, esses regimes não apenas restringiram o acesso à verdade, mas também destruíram o próprio tecido do pensamento livre e da expressão. A tática de repetir mentiras até que sejam aceitas como verdade é central para a maneira como esses regimes consolidam seu poder e silenciam a dissidência. Seja por meio da mídia de massa, da educação, seja por meio do medo, essas mentiras ganham vida própria, sufocando qualquer questionamento à autoridade. Na União Soviética, sob o governo de Joseph Stalin (1924-1953), as mentiras foram sistematicamente usadas para reprimir qualquer forma de liberdade de expressão. O extenso aparato de censura do regime assegurava que os cidadãos tivessem acesso apenas às narrativas aprovadas pelo Estado. Qualquer opinião dissidente, fosse na literatura, na imprensa, fosse em conversas casuais, era esmagada pela polícia secreta, e os críticos enfrentavam prisão, exílio ou execução. A mentira do regime de que a União Soviética era uma utopia socialista foi constantemente reforçada, enquanto o reconhecimento da pobreza, da repressão ou dos horrores do Holodomor era censurado. Jornalistas, artistas e intelectuais que ousavam se expressar eram silenciados, com muitos sendo enviados para os gulags ou executados durante os expurgos de Stalin. Ao controlar rigidamente o fluxo de informações e rotular os dissidentes como contrarrevolucionários, a União Soviética transformou as mentiras em uma ferramenta eficaz para eliminar a liberdade de expressão e o pensamento crítico.

Na Coreia do Norte, a dinastia Kim (1948-presente) construiu um regime em que a liberdade de expressão não só é censurada, mas totalmente construída em torno de mentiras. O regime propaga mitos sobre seus líderes, como a afirmação de que Kim Jong Il poderia controlar o clima, para evitar qualquer questionamento sobre a liderança. Falar contra a narrativa oficial do regime, ou mesmo questionar suas alegações fantasiosas, é punível com prisão ou morte, com dissidentes sendo enviados para campos de trabalho brutais. O Estado controla toda a mídia, e não há jornalismo independente. Ao divulgar mentiras repetidamente e censurar vozes opostas, a Coreia do Norte criou um sistema onde a liberdade de expressão não existe. Os cidadãos estão presos em um mundo onde até mesmo pensar criticamente é perigoso, já que famílias inteiras podem ser punidas pelas ações de um único indivíduo. Esse controle rígido da verdade, reforçado por mentiras, mantém a população subjugada e com medo de falar. 

O controle rígido da verdade Durante a Revolução Cultural da China (1966-1976), o regime de Mao Tsé-tung usou mentiras para justificar a brutal repressão a intelectuais, escritores e qualquer pessoa suspeita de abrigar ideias “contrarrevolucionárias”. O regime rotulava os críticos do Partido Comunista como traidores, incentivando ataques violentos contra aqueles que ousassem expressar dissidência. Ao acusar intelectuais de serem inimigos do povo, o regime incitou a juventude a destruir livros, arte e relíquias históricas que contradiziam a doutrina do Partido. A mentira de que qualquer pessoa que não estivesse totalmente comprometida com a Revolução Cultural era uma ameaça ao futuro da China foi repetida por meio de discursos, cartazes e campanhas de propaganda. Essa narrativa incessante silenciou milhões, forçando as pessoas a se conformarem ou a arriscarem humilhações públicas, tortura ou morte. A Revolução Cultural deixou um legado de medo, onde expressar pensamentos independentes era visto como um ato perigoso, e as mentiras de Mao pavimentaram o caminho para um dos períodos mais sombrios de censura da história chinesa.

O regime de Saddam Hussein no Iraque (1979-2003) usou a censura e as mentiras para manter seu poder. O governo controlava rigidamente a mídia, e a imagem de Saddam estava presente em todos os jornais, na televisão e em espaços públicos, criando um culto à personalidade. A mentira de que o Iraque era estável e próspero sob o governo de Saddam, quando na verdade estava repleto de abusos aos direitos humanos, pobreza e guerra, foi repetida continuamente. Jornalistas que ousavam desafiar a narrativa do regime eram presos ou executados, e até mesmo cidadãos comuns tinham medo de falar livremente, sabendo que qualquer comentário crítico poderia ser 27/09/2024, 12:31 As mentiras dos censores - Revista Oeste https://revistaoeste.com/revista/edicao-236/as-mentiras-dos-censores/ 5/13 denunciado às autoridades. O regime suprimiu a liberdade de expressão por meio do medo e da propaganda, usando suas mentiras para criar uma fachada de força e estabilidade enquanto escondia a brutal realidade de repressão e violência que marcava o governo de Saddam. Na Alemanha Oriental (1949-1990), o regime usou mentiras para justificar a vigilância em massa de seus cidadãos, retratando o Estado como um paraíso socialista e o Ocidente como corrupto e decadente. A Stasi, a infame polícia secreta da Alemanha Oriental, criou um clima de medo tão generalizado que os cidadãos estavam apavorados de falar livremente, sabendo que cada palavra poderia ser relatada e levar à prisão. O regime espalhou a mentira de que a vigilância era necessária para proteger o Estado socialista de espiões e traidores ocidentais. Essa narrativa foi repetida a ponto de cidadãos comuns começarem a delatar amigos e familiares. A liberdade de expressão foi extinta, e o controle da Stasi sobre a informação garantiu que nenhuma narrativa alternativa pudesse prosperar. Ao suprimir a verdade e promover o medo, o regime da Alemanha Oriental manteve seu controle opressivo sobre a sociedade até a queda do Muro de Berlim, em 1989.

Mentiras e censura 

Cada um desses regimes, por meio do uso sistemático de mentiras e censura, destruiu a liberdade de expressão, tornando perigoso ou impossível para os cidadãos desafiar seu governo. Ao apresentar repetidamente falsidades como verdades, criaram ambientes onde a dissidência era silenciada e a verdade era distorcida além do reconhecimento. Esses exemplos sublinham o imenso poder da censura quando combinada com a falsidade, e as consequências devastadoras para as sociedades que sucumbem a tais táticas. Durante a série de sabatinas da Revista Oeste aos candidatos à prefeitura de São Paulo, Tabata Amaral usou uma mentira repetida mil vezes pelos censores americanos (sim, eles existem na terra dos livres!) de que a rede social TikTok havia sido banida nos Estados Unidos. Para justificar a censura no Brasil, a candidata disse: “Os Estados Unidos proibiu o TikTok em território americano, ninguém está dizendo que os Estados Unidos é uma ditadura”. 

Pois agora quem repetiu a mentira deslavada dos projetos de tiranetes foi o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, 27/09/2024, 12:31 As mentiras dos censores - Revista Oeste https://revistaoeste.com/revista/edicao-236/as-mentiras-dos-censores/ 7/13 para justificar o inconstitucional banimento do X no Brasil. Durante o seminário “Impactos Setoriais da Inteligência Artificial”, realizado na Universidade Santo Amaro (Unisa) e coordenado por Lewandowski, o ex-ministro do STF propagou a lorota favorita dos que odeiam a liberdade de expressão e disse: “Ideologicamente, esse mesmo braço de ferro que os Estados Unidos estão travando com o TikTok, nós agora no Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, está travando com o X do Elon Musk” — que supostamente estaria a serviço de grupos de extrema direita. Lewandowski completou dizendo que o TikTok vai “conquistando os corações e mentes dos jovens” e que “a China tem essa pretensão de dominar o mundo militarmente, economicamente, politicamente, ideologicamente”.

Tabata e Lewandowski mentem ao afirmar que a popular rede social TikTok está banida dos Estados Unidos ou que está sob ataque dos americanos. Para que a verdade seja restabelecida, aqui está a cronologia do que — de fato — está acontecendo com o TikTok na América: 27/09/2024, 12:31 As mentiras dos censores - Revista Oeste https://revistaoeste.com/revista/edicao-236/as-mentiras-dos-censores/ 8/13 • Em janeiro de 2020, o Exército e a Marinha dos Estados Unidos baniram o TikTok em dispositivos governamentais depois que o Departamento de Defesa o classificou como um risco à segurança nacional. Antes do alerta, os recrutadores do exército usavam a plataforma para atrair jovens. O Partido Comunista Chinês estaria usando o aplicativo para coletar informações sensíveis para a China. • Alertada pelo Departamento de Defesa, ainda em 2020, a administração de Donald Trump anunciou que estava considerando banir a plataforma e que via o aplicativo como uma ameaça à segurança do país. O resultado foi que a proprietária do TikTok, ByteDance, que inicialmente planejava vender uma pequena parte do TikTok para uma empresa americana, concordou em vender uma parte maior da plataforma para evitar uma proibição nos Estados Unidos e em outros países onde restrições também estão sendo consideradas devido a preocupações com privacidade, que por si só estão relacionadas principalmente à sua propriedade por uma empresa sediada na China sob domínio do regime comunista de Xi Jinping. • Mas essa não foi uma decisão apenas do malvadão da extrema direita Donald Trump. Em junho de 2021, o governo Biden, depois de desfazer a diretriz de Trump, emitiu uma ordem para que outras agências federais também continuassem uma ampla revisão de aplicativos de propriedade estrangeira e para que o país fosse informado sobre o risco que os aplicativos representam para dados pessoais e segurança nacional. 

Em dezembro de 2022, Joe Biden assinou o No TikTok on Government Devices Act (“Sem TikTok em dispositivos governamentais”) proibindo o uso do aplicativo em dispositivos de propriedade do governo federal. Dias depois de o governo Biden ter pedido à ByteDance que vendesse a plataforma ou enfrentasse um banimento maior, as autoridades policiais revelaram que uma investigação sobre o TikTok estava em andamento. Em março de 2023, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ) e o Federal Bureau of Investigation, o famoso FBI, iniciaram oficialmente uma investigação sobre o TikTok, incluindo 27/09/2024, 12:31 As mentiras dos censores - Revista Oeste https://revistaoeste.com/revista/edicao-236/as-mentiras-dos-censores/ 9/13 De 2020 até hoje, pelo menos 34 dos 50 estados anunciaram ou promulgaram proibições para agências, funcionários e contratados do governo estadual usarem o TikTok em dispositivos usados pelo governo. As proibições estaduais — discutidas, analisadas e votadas nas corretas esferas do debate público — afetam apenas funcionários do governo e não proíbem civis de ter ou usar o aplicativo em seus dispositivos pessoais. Talvez a Alemanha Nazista, sob o comando de Adolf Hitler (1933- 1945), seja um dos mais famosos exemplos de como mentiras foram usadas para silenciar as liberdades de expressão e de pensamento. A mentira central do regime — de que os judeus eram os responsáveis pelos problemas da Alemanha — foi difundida por meio de uma propaganda incessante e coordenada por Joseph Goebbels. Goebbels criou uma máquina de propaganda eficaz que explorava todos os meios de comunicação, incluindo jornais, rádios e filmes, repetindo mentiras até que fossem aceitas como verdade. Ele acreditava alegações de que a empresa coletava dados nacionais sensíveis e espionava jornalistas americanos. • Em 25 de janeiro de 2023, o senador do Missouri Josh Hawley apresentou um projeto de lei para proibir a plataforma em todo o país. Esse projeto de lei foi bloqueado no Senado em 29 de março de 2023. Ou seja, o debate sobre o banimento ou não da plataforma passou pelas mãos dos representantes do povo, os legisladores. 

 Pois bem, em 13 de março de 2024, a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou a Lei de Proteção aos Americanos de Aplicativos Controlados por Adversários Estrangeiros (H.R. 7521), com amplo apoio bipartidário de representantes dos Partidos Democrata e Republicano. A lei proíbe operações relacionadas ao aplicativo em dispositivos governamentais e se estenderá para todo o país em janeiro de 2025, a menos que a ByteDance faça uma alienação qualificada conforme determinado pelo presidente dos EUA.

De 2020 até hoje, pelo menos 34 dos 50 estados anunciaram ou promulgaram proibições para agências, funcionários e contratados do governo estadual usarem o TikTok em dispositivos usados pelo governo. As proibições estaduais — discutidas, analisadas e votadas nas corretas esferas do debate público — afetam apenas funcionários do governo e não proíbem civis de ter ou usar o aplicativo em seus dispositivos pessoais. Talvez a Alemanha Nazista, sob o comando de Adolf Hitler (1933- 1945), seja um dos mais famosos exemplos de como mentiras foram usadas para silenciar as liberdades de expressão e de pensamento. A mentira central do regime — de que os judeus eram os responsáveis pelos problemas da Alemanha — foi difundida por meio de uma propaganda incessante e coordenada por Joseph Goebbels. Goebbels criou uma máquina de propaganda eficaz que explorava todos os meios de comunicação, incluindo jornais, rádios e filmes, repetindo mentiras até que fossem aceitas como verdade. Ele acreditava firmemente na tática de que uma mentira repetida muitas vezes se tornaria “a palavra verdadeira”. Sob o controle de Goebbels, a mídia foi completamente censurada, e apenas as narrativas nazistas foram permitidas.

O que há em comum entres esses regimes na história e o Brasil de 2024 é assustador. Quando a liberdade de expressão é restringida, a verdade geralmente é a primeira vítima. Aqueles que levantam muros contra o debate de ideias e aplaudem a censura não estão preocupados com a “disseminação de mentiras”, mas com o próprio caminho da verdade.


Ana Paula Henkel, Revista Oeste