Jean Paul Prates quer 'resolver' vazamento de informações
Prates atacou a jornalista ao negar uma informação veiculada por ela em sua coluna no site de notícias | Foto: Tomaz Silva/Agência BrasilO presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, usou sua conta pessoal no Twitter nesta quarta-feira, 31, para atacar a jornalista Malu Gaspar, do jornal O Globo.
Prates atacou a jornalista ao negar uma informação publicada por Gaspar em sua coluna em O Globo. A colunista afirmou que Prates teria dito a conselheiros da estatal que a exploração da foz do Amazonas será realizada em um prazo de seis meses.
No entanto, o presidente da Petrobras enfatizou que essa notícia não é verdadeira e afirmou haver uma necessidade de resolver o problema dos vazamentos de informações e da disseminação de notícias falsas atribuídas a fontes do Conselho da empresa.
“Conselheiros serão alertados mais uma vez sobre isso, e medidas já estão sendo tomadas para investigar esse tipo de prática”, disse Prates. “Colunistas que se alimentam dessas fontes, e cultivam o hábito de divulgar sem checar, também terão mais dificuldades a partir das medidas que serão tomadas.”
Prates expressou preocupação com o hábito de fazer informações discutidas no Conselho vazarem para determinados colunistas. Para ele, isso diz respeito a práticas de desinformação, falsidade ideológica, difamação e distorção intencional de informações privilegiadas.
Ele anunciou que os conselheiros serão alertados novamente sobre essa questão. ”Não é possível que um Conselho de Administração de uma empresa como a Petrobras funcione com esse tipo de hábito, hoje naturalizado.”, disse.
Petrobras faz novo pedido para explorar petróleo na foz do Amazonas
A Petrobras apresentou um pedido de reconsideração para concessão de licenciamento para explorar jazidas de petróleo na foz do Rio Amazonas, a quase 200 quilômetros da costa do Amapá. O anúncio foi feito pelo presidente da companhia, Jean Paul Prates, na quinta-feira 25. “Reapresentamos há pouco pedido de retomada do processo de licenciamento da perfuração do poço Morpho 1-APS-57, no setor Amapá Águas Profundas”, disse Prates.
Em nota, a empresa afirma que é “uma atividade temporária, de baixo risco, com duração aproximada de cinco meses. Somente após a perfuração desse poço se confirmarão o potencial do bloco, a existência e o perfil de eventual jazida de petróleo”. Caso o combustível seja encontrado, a Petrobras terá de fazer outro pedido de licenciamento.
Fernando Castro, Revista Oeste