Empresas nacionais do setor participaram de 15 feiras internacionais de alimentos no 1º trimestre
Os negócios fechados por representantes do agronegócio brasileiro em feiras internacionais no primeiro trimestre de 2022 somam US$ 4,5 bilhões. A estimativa é da Agência Brasileira de Promoção de Exportações (ApexBrasil), que tem organizado a participação de empresas do país nesses eventos.
Em 2022, a ApexBrasil apoiou a participação de mais de 300 empresas em 15 feiras internacionais de alimentos e bebidas realizadas em 12 países. De acordo com os cálculos da agência, os negócios fechados in loco chegam a US$ 800 milhões e outros US$ 3,7 bilhões estão projetados para se concretizar nos próximos 12 meses. Além disso, estão previstas participações em outras 26 feiras internacionais de bebidas e alimentos neste ano.
“Há uma confiança maior do importador com relação ao Brasil, que foi fortalecida durante a pandemia”, disse Márcio Rodrigues, gerente de Agronegócios da ApexBrasil. “Além disso, há o reconhecimento global da qualidade e da sustentabilidade dos nossos alimentos e bebidas, fazendo com que a demanda se mantenha aquecida. Esses aspectos, somados à valorização global dos preços dos alimentos e bebidas, confirmam um ciclo virtuoso para nossos exportadores.”
Os principais destaques para a participação do agronegócio ocorreram na Gulfood, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e na Seafood Expo North America, em Boston, nos Estados Unidos.
Mais de 100 empresas do Brasil participaram do evento no país árabe. Os negócios fechados no local se aproximaram de US$ 400 milhões e outros US$ 3 bilhões foram acordados para se concretizar em 12 meses. Nos EUA, são cerca de US$ 400 milhões in loco e o mesmo valor em transações projetadas para um ano.
Exportações de frutas batem recorde
O agronegócio brasileiro também tem se destacado na exportação de frutas. Os embarques desses produtos superaram US$ 1 bilhão no ano passado — um recorde absoluto, segundo a ApexBrasil. Apenas as conquistas na Fruit Logistica Berlim 2022 já somaram cerca de 5% do valor faturado no mercado externo em 2021.
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Artur Piva, Revista Oeste
