Até outubro do ano passado, o setor havia movimentado pouco mais de 1 bilhão de toneladas de cargas
Segundo informações da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), os portos de Santos (SP), Supe (PE) e Rio de Janeiro bateram recordes de faturamento e movimentação no ano passado.
Até outubro de 2021, de acordo com o órgão, o setor havia movimentado pouco mais de 1 bilhão de toneladas de cargas, o que representa um aumento de 5,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O porto de Santos alcançou a marca de 147 milhões de toneladas em movimentação de cargas, valor que supera em 0,3% o registrado em 2020. Segundo a companhia que administra o terminal, o que levou ao resultado foi a movimentação de contêineres, soja e fertilizantes.
A Companhia Docas do Rio de Janeiro, responsável pela administração dos portos da capital fluminense, Itaguaí, Niterói e Angra dos Reis, bateu um recorde histórico de faturamento: R$ 1 bilhão, alta de 62% na comparação com 2020.
Já o porto de Suape, em Pernambuco, também obteve um faturamento recorde de R$ 260 milhões — crescimento de 14% na comparação com o ano anterior. O terminal pernambucano aumentou a receita, mas não a movimentação, porque a Refinaria Abreu e Lima — responsável por 30% da carga total do porto — ficou paralisada por 60 dias para a manutenção de suas instalações.
De acordo com a Antaq, o minério de ferro é a principal mercadoria em termos de carga no país, seguido pelo óleo bruto de derivados do petróleo e por cargas de contêineres.
Na segunda-feira 24, como noticiado por Oeste, o presidente Jair Bolsonaro qualificou três portos brasileiros para serem outorgados à iniciativa privada, por meio do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).
Com a medida, os portos de Paranaguá (PR), São Francisco do Sul (SC), e Rio Grande (RS) receberão tratamento prioritário previsto na legislação nacional para exploração econômica.
Revista Oeste