Hipocrates, o grego considerado o pai da medicina, entre outros acertos, disse: “O veneno se combate com o próprio veneno!”.
É exatamente o que está acontecendo com grupo RBS de comunicação, que através de um dos seus veículos, a Rádio Gaúcha, via do programa “Time Line”, por intermédio de dois apresentadores, fez escancarada apologia ao crime, glamourizando de forma cruel e absurdamente insensível, o chamado “assalto de Criciuma “.
O que esse veículo promoveu não tem precedentes na história da imprensa brasileira. Foi, e segue sendo uma radical agressão à dignidade de toda a sociedade brasileira e, de forma especial, às pessoas diretamente envolvidas no episódio.
O assalto e os comentários são atos criminosos cruéis e repugnantes.
A RBS e seus veículos integram a chamada “grande mídia brasileira”. De há muito perderam a mão em suas práticas empresariais por dependência do dinheiro público; e nas suas linhas editoriais, tomadas por uma grande quantidade de idiotas e de idiotices, que se escudam na “liberdade de imprensa” para esbofetear o bom senso da sua outrora grande audiência.
O resultado desse caldo já era previsto. As mídias sociais tomaram o lugar destas até então gigantes de comunicação.
Agora, além da audiência, essas arapucas jornalísticas estão com suas entranhas expostas. E à míngua do erário se soma (ou se diminui) os cortes em massa das verbas polpudas dos anunciantes privados!
Quebradeira à vista.
É o preço da canalhice percebida pelo público!
Assim, ainda como disse Hipocrates, “a cura está ligada ao tempo e às vezes às circunstâncias. Para os males extremos só são eficazes os remédios intensos!”
O fim dos tempos se avizinha para a mídia hipócrita, pois tudo acontece a seu tempo.
RBS, the game is over!
Luiz Carlos Nemetz
Advogado membro do Conselho Gestor da Nemetz, Kuhnen, Dalmarco & Pamplona Novaes, professor, autor de obras na área do direito e literárias e conferencista. @LCNemetz
Jornal da Cidade

