A Justiça do Japão anulou a norma que permitia a reativação de 2 reatores nucleares na central de Oi, em Fukui, no oeste do país. Essa é a 1ª decisão desse tipo desde que as medidas de segurança foram endurecidas por causa do acidente nuclear de Fukushima, em março de 2011.
A decisão pode ter impacto nas operações de outros 14 reatores que funcionam no país.
A reativação havia sido autorizada pela RNA (Autoridade Reguladora Nuclear Japonesa), criada após o desastre nuclear de Fukushima. O acidente foi causado por um terremoto seguido por tsunami que levou ao derretimento de 3 reatores e, em seguida, ao desligamento de toda a frota nuclear japonesa.
Na decisão, a Justiça entendeu que o relatório da RNA continha “erros e falhas significativas” e que o órgão não cumpriu com suas próprias recomendações para evitar os efeitos de um terremoto de alta magnitude.
Depois do acidente de Fukushima, a RNA estabeleceu novos padrões de segurança para evitar que um desastre natural cause efeitos semelhantes aos de 2011. Essas normas permitiram a operação de 16 reatores no país.
Poder360