quarta-feira, 1 de julho de 2020

No Amazonas, adega que vendeu respiradores envia R$ 2,2 milhões ao exterior

Segundo despacho da operação Sangria, autorizada pelo STJ, a revendedora de vinhos FJAP recebeu mais de R$ 2,9 milhões, o que demonstra lavagem de dinheiro
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Adega FJAP repassou R$ 2,2 milhões de R$ 2,9 milhões obtidos por venda de respiradores a conta no exterior 
Foto: Reprodução
Dos R$ 2,9 milhões pagos pelo governo do Amazonas para a compra de respiradores para a adega FJAP, R$ 2,2 milhões foram parar numa conta no exterior, num claro indício de lavagem de dinheiro.
Os dados foram obtidos pela operação Sangria, autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e levado à frente pela Polícia Federal e pela Procuradoria Geral da República no Estado.
O repasse ao exterior foi feito à Jalusa Incorporation, empresa que chegou a vencer licitação para fornecer os equipamentos ao governo amazonense, mas nunca chegou a entregá-los.
Proprietário da PJAP, Fábio José Antunes Passos, disse que a operação seria pagamento pela importação dos respiradores. Contudo, a Jalusa não realizou exportações desse tipo de material para o Estado, segundo a Receita Federal.
A operação Sangria já levou à detenção da secretária de Saúde do Amazonas, Simone Papaiz e até mesmo o governador do Estado, Wilson Lima já teve um pedido de prisão negado pelo STJ.

, Revista Oeste