quarta-feira, 25 de março de 2020

Bolsa ganha força e retoma patamar de 70 mil pontos; dólar cai

Governo Trump, e o Congresso americano fecham acordo sobre um pacote de estímulos à economia, de cerca de US$ 2 trilhões. O "maior da história dos EUA"

A Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, após abrir as negociações em leve queda, de cerca de 0,15%, passou a ganhar força e retomou os 70 mil pontos, com aceleração de 1,3%. O dólar segue uma manhã um pouco volátil. Abriu as negociações cotado no mesmo valor de fechamento do dia anterior, aos R$ 5,08, passou a ter uma leve alta, de cerca de 0,5%, voltando ao patamar de R$ 5,10, mas, logo em seguida, voltou a ficar na faixa de R$ 5,08.
Nesta quarta-feira, 25, os mercados internacionais apresentam melhora significativa após anúncio de acordo entre governo dos Estados Unidos, comandado por Donald Trump, e o Congresso americano, sobre um pacote de estímulos à economia, de cerca de US$ 2 trilhões. A imprensa local chama a medida de "maior da história dos EUA".
Dólar
Dólar Foto: Reuters
Mas, mesmo que o rumo do dia dependa mais do mercado externo, uma agenda interna forte - com IPCA-15, dados do setor externo e da dívida pública, além de leilões do BC e Tesouro -, deve dividir as atenções do investidor em meio ao otimismo persistente nas bolsas internacionais. A repercussão negativa do pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro, na noite de terça-feira, 24, deve pesar também no humor local, somado a novo discurso, realizado em Brasília, transmitido via Facebook, em que voltou a criticar Estados nas medidas contra o novo coronavírus, causador da covid-19

Momentos antes da abertura das negociações da moeda americana, o índice DXY, que mede a variação do dólar ante uma cesta de seis rivais fortes, operava em queda na manhã desta quarta-feira, seguindo a tendência da última sessão, após acordo, nos Estados Unidos, entre governo e Congresso. Às 08h13 (de Brasília), o índice DXY caía 0,51%, a 101,519 pontos, com o dólar recuando a 111,279 ienes, o euro subindo a US$ 1,0814 e a libra esterlina avançando a US$ 1,1873. / SILVANA ROCHA, LUCIANA XAVIER, EDUARDO GAYER E FELIPE SIQUEIRA 

O Estado de S.Paulo