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1/31Um carro queimado durante os protestos contra o governo de Nicolas Maduro em Caracas, na Venezuela, é visto no meio da rua - 24/01/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
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2/31Homens olham dentro de uma loja de liquor saqueada após os protestos contra o governo de Nicolas Maduro em Caracas, na Venezuela - 24/01/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
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3/31Trabalhador levanta uma geladeira dentro de uma loja de liquor saqueada após os protestos contra o governo de Nicolas Maduro em Caracas, na Venezuela - 24/01/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
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4/31Pessoas observam um caminhão que foi queimado durante os protestos contra o governo de Nicolas Maduro em Caracas, Venezuela - 24/01/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
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5/31Forças de segurança entram em confronto com manifestantes, durante marcha realizada contra o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro, em Caracas - 23/01/2019 (Carlos Eduardo Ramirez/Reuters)
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6/31Manifestante salta sobre fogo durante protesto contra o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro, em Caracas - 23/01/2019 (Rafael Hernandez/picture alliance/Getty Images)
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7/31Manifestantes fazem barricadas durante protesto contra o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro, em Caracas - 23/01/2019 (Roman Camacho/SOPA Images/LightRocket/Getty Images)
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8/31Manifestantes contrários ao governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro carregam letras que formam a palavra "Democracia", durante marcha realizada em Caracas - 23/01/2019 (Adriana Loureiro/Reuters)
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9/31Manifestantes entram em confronto com a polícia durante marcha contra o presidente venezuelano Nicolás Maduro, em Caracas - 23/01/2019 (Yuri Cortez/AFP)
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10/31Policiais entram em confronto com manifestantes durante marcha contra o presidente Nicolás Maduro, em Caracas - 23/01/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
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11/31O presidente venezuelano Nicolás Maduro, discursa para seus apoiadores em Caracas, após Juan Guaidó fazer juramento solene e se declarar presidente interino do país - 23/01/2019 (Luis Robayo/AFP)
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12/31Imagem aérea de marcha contra o presidente Nicolás Maduro em Caracas, Venezuela - 23/01/2019 (Adriana Loureiro/Reuters)
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13/31Manifestante participa de marcha contra o presidente Nicolás Maduro em Caracas, Venezuela - 23/01/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
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14/31Manifestante participa de marcha contra o presidente Nicolás Maduro em Caracas, Venezuela - 23/01/2019 (Boris Vergara/AP)
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15/31Manifestante carrega cartaz durante marcha contra o presidente Nicolás Maduro em Caracas, Venezuela - 23/01/2019 (Federico Parra/AFP)
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16/31Veículo é incendiado durante marcha contra o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro, em Caracas - 23/01/2019 (Yuri Cortez/AFP)
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17/31Veículo é incendiado durante marcha contra o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro, em Caracas - 23/01/2019 (Yuri Cortez/AFP)
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18/31Manifestantes erguem as mãos durante juramento solene de Juan Guaidó, que se declarou presidente interino da Venezuela, durante marcha contra o governo de Nicolás Maduro, em Caracas - 23/01/2019 (Federico Parra/AFP)
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19/31Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional Venezuelana, discursa após se declarar presdiente interino do país - 23/01/2019 (Federico Parra/AFP)
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20/31Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional Venezuela, participa de marcha contra o presidente Nicolás Maduro, em Caracas - 23/01/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
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21/31Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional Venezuela, participa de marcha contra o presidente Nicolás Maduro, em Caracas - 23/01/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
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22/31Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, realiza juramento e se declara presidente interino do país - 23/01/2019 (Federico Parra/AFP)
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23/31Manifestantes realizam marcha contra o presidente venezuelano Nicolás Maduro, em Caracas - 23/01/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
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24/31Manifestantes realizam marcha contra o presidente venezuelano Nicolás Maduro, em Caracas - 23/01/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
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25/31Homem com bandeira da Venezuela levanta os braços na frente de policiais durante marcha contra o presidente Nicolás Maduro - 23/01/2019 (Rayner Pena/picture alliance/Getty Images)
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26/31Manifestante carrega bandeira da Venezuela durante marcha contra o presidente Nicolás Maduro, em Caracas - 23/01/2019 (Fernando Llano/AP)
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27/31Policial atira contra manifestante durante marcha contra o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro, em Caracas - 23/01/2019 (Manaure Quintero/Reuters)
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28/31Manifestantes entram em confronto com a polícia durante marcha contra o presidente venezuelano Nicolás Maduro, em Caracas - 23/01/2019 (Manaure Quintero/Reuters)
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29/31Manifestantes se protegem de bombas de gás lacrimogêneo lançadas por policiais, durante marcha contra o presidente venezuelano Nicolás Maduro, em Caracas - 23/01/2019 (Manaure Quintero/Reuters)
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30/31Manifestantes fazem marcha contra o presidente venezuelano Nicolás Maduro, em Caracas - 23/01/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
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31/31Manifestantes se protegem de bombas de gás lacrimogêneo lançadas pela polícia, durante marcha contra o presidente venezuelano Nicolás Maduro - 23/01/2019 (Rayner Pena/picture alliance/Getty Images)
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1/31Um carro queimado durante os protestos contra o governo de Nicolas Maduro em Caracas, na Venezuela, é visto no meio da rua - 24/01/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
O Observatório Venezuelano de Conflito Social (OVCS) informou nesta sexta-feira, 25, que foram provocadas por tiros de armas de fogo as 26 mortes ocorridas durante as manifestações contra o governo de Nicolás Maduro. As vítimas — 24 homens e duas mulheres — tinham idades entre 18 e 47 anos. A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que mais de 350 pessoas foram detidas na Venezuela nesta semana, das quais 325 durante os protestos de quarta-feira 23.
Segundo a ONG, seis das 26 pessoas desse grupo foram mortas em cenários violentos — saques e tentativas de violar propriedades privadas. As outras vinte estavam participando pacificamente das manifestações. Sete das mortes ocorreram na capital da Venezuela, Caracas. As demais foram registradas nos estados de Bolívar (5), Táchira (3), Barinas (3), Portuguesa (3), Amazonas (2), Monagas (2) e Yaracuy (1).
“Todos foram baleados”, destacou o Observatório.
A Alta Comissária de Direitos Humanos da ONU, a ex-presidente chilena Michelle Bachelet, afirmou esperar investigação ampla, imparcial e imediata das autoridades venezuelanas obre as mortes e feridos registrados. Para ela, todos os lados precisam agir para desfazer a “atmosfera cada vez mais incendiária”.
“Estou muito preocupada com a situação na Venezuela, que pode rapidamente sair do controle com consequências catastróficas”, disse.
Seu temor é de que a violência que se registrou durante os protestos de 2017 volte a ocorrer, incluindo execuções sumárias, detenções arbitrárias em massa, repressão e ataques. Bachelet pediu que as autoridades venezuelanas, em especial as forças de segurança, atuem com cautela para respeitar a liberdade expressão e lembrou que o uso desproporcional de violência é proibido pelo direito internacional.
Para Bachelet, os líderes políticos do país precisam “iniciar imediatamente” um dialogo para impedir que a situação se transforme em uma nova onda de violência. A proposta de negociação foi apresentada a Maduro pelos governos do México e do Uruguai. Ela apelou ainda para que Maduro não recorra à prisão de líderes políticos e sociais.
“Três milhões de venezuelanas fugiram do país, outros milhões vivem em condições totalmente miseráveis. O que mais é preciso para que a liderança política coloque as pessoas em primeiro lugar, e não seus interesses?”, questionou.
Com EFE e Estadão Conteúdo