Flávio Bolsonaro reclama da mídia dizendo haver "uma força descomunal para desconstruir minha reputação e tentar atingir Jair Bolsonaro". Diz que as movimentações seriam de R$ 600 mil, que entraram e saíram da conta do assessor, mas reconhece que mesmo assim trata-se de um valor alto, visto que o salário de Queiroz na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) era de R$ 8,4 mil. O parlamentar afirma que o ex-assessor tomou a decisão de falar apenas com o Ministério Público.
"Basta ver como abordam a movimentação na conta de meu ex-assessor, como se ele tivesse recebido R$ 1,2 milhões, quando na verdade foram R$ 600 mil que entraram mais R$ 600 mil que saíram de sua conta. Ainda assim um valor alto e que deve ser esclarecido por ele, que tomou a decisão de não falar com a imprensa e somente falar ao Ministério Público. Isso é ruim pra mim, mas não tenho como obrigá-lo", afirma.
O senador eleito afirma ficar "angustiado" com a situação e diz ter interesse que tudo se esclareça rápido para não haverem mais dúvidas sobre sua idoneidade.
"Fico angustiado, querendo que tudo se esclareça logo e não paire mais nenhuma dúvida sobre minha idoneidade, pois garanto a todos que não dei e nunca darei motivos para isso. Não vou decepcionar ninguém, confiem em mim. Se Deus quiser, tudo será esclarecido em breve", conclui Flávio Bolsonaro.
Eduardo Bresciani, O Globo