Nos mais de 45 anexos de sua delação, Antonio Palocci envolveu autoridades com prerrogativa de foro e relatou crimes – ainda inéditos – contra o sistema financeiro nacional.
Segundo petição dos advogados anexada aos autos por Gebran Neto, Palocci “não fez uma colaboração seletiva, decidindo o que queria ou não revelar à Justiça, muito pelo contrário. Cooperou de modo amplo e irrestrito”.
O italiano das planilhas da Odebrecht “abriu mão de seus vínculos pretéritos, rompendo com a omertà que permeia o mundo delitivo”.
Cláudio Datas, O Antagonista