NOVA YORK — Você é daqueles que acha que Paul McCartney só precisa de um Especial de Natal pra virar o Roberto Carlos britânico? Pois saiba que, assim como o Rei, ele está muito longe de parar. Para lançar seu 17º álbum, “Egypt Station”, o cantor de 76 anos resolveu ir aonde o povo está e fez um show surpresa na maior estação de trem de Nova York, a Grand Central, na noite de sexta-feira.
O local do evento foi mantido em segredo até 12 horas antes do início do show, mas por volta das 18h, o movimento de veículos de TV, policiais e fãs alucinados já era intenso. A assessoria alertava os que chegavam para manterem suas pulseirinhas escondidas, sob pena delas serem arrancadas por algum fã mais exaltado e sem ingresso.
Um homem com cerca de 60 anos, cabelos descoloridos, óculos de lentes amarelas e uma pele artificialmente bronzeada chegou a oferece US$ 1.000 pela pulseira do repórter do GLOBO. Enquanto isso, uma garota conseguiu burlar o esquema de segurança e entrou com um pulseira falsa e até mesmo um celular, equipamento proibido no recinto.
Ao entrar no pequeno salão Vanderbilt, onde estava montado o palco, foi possível perceber por que tinha gente querendo pagar tanto dinheiro. Com um público de cerca de 500 pessoas, todos ficavam muito perto do ídolo. E ele também podia ver seu público e interagir com a simpatia que todo mundo conhece. Além dos fãs sorteados, a plateia teve também celebridades como a comediante Amy Schumer e o cantor Jon Bon Jovi.
Paul McCartney subiu ao palco às 19h45 para dar instruções sobre como seria a gravação do espetáculo, transmitido com um atraso de 30 minutos, pelo YouTube, para outros milhões de usuários.
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