sábado, 26 de agosto de 2017

Governo do celerado Maduro, comparsa do Lula, já fechou 49 veículos de comunicação em 2017, diz sindicato


Presidente Nicolás Maduro fala durante reunião no Palácio de Miraflores em Caracas - HANDOUT / REUTERS


Com Globo e AFP



CARACAS — Quarenta e nove veículos da imprensa já foram fechados pelo governo da Venezuela em 2017, denunciou neste sábado o principal sindicato de jornalistas do país. Os profissionais protestaram contra a decisão do presidente Nicolás Maduro de tirar do ar duas emblemáticas emissoras. Segundo o Sindicato Naconal de Trabalhadores da Imprensa (SNTP), as rádios e televisões foram os mais afetados pelo governo.

Marco Ruiz, secretário-geral do SNTP, acusou Caracas de promover "uma política sistemática de encurralamento e asfixia de espaços para o exercício da expressão livre, da crítica e da dissidência.

Anteriormente, o órgão já havia chamado as decisões do governo de arbitrárias e violatórias. A Caracol TV — uma das principais emissoras privadas da Colômbia — e a RCN foram retiradas do ar na Venezuela por ordem do governo de Nicolás Maduro. A emissora Caracol denunciou que seu sinal foi suspenso na noite de quarta-feira em meio às tensões políticas pela proteção dada por Bogotá à ex-procuradora-geral e chavista dissidente Luisa Ortega, que esteve no país vizinho e no Brasil esta semana. Horas depois, a RCN informou que seu sinal internacional foi retirado de todos os operadores de TV a cabo venezuelanos.

Em meses anteriores do ano, já haviam sido retiradas do ar a CNN em espanhol, que é acusada por Maduro de fazer "propaganda de guerra" com críticas ao seu governo; o canal colombiano El Tiempo e o argentino Todo Noticias.