Eis cinco sugestões de filmes para pais e filhos assistirem juntos —e, quem sabe, reconhecer um pouco de si na tela.
Pouca gente vai discordar que um Marlon Brando maduro e um Al Pacino bem jovem podem arrebatar facilmente uma plateia. Juntos em várias cenas como o pai Don Vito Corleone e seu filho Michael, esses atores e seus personagens são apenas parte das inúmeras qualidades de "O Poderoso Chefão" (1972).
Misturando códigos da Máfia com tradições da sempre passional família italiana, o filme expõe, de modo peculiar, toda a força inerente à relação de pai e filho.
A trilogia está disponível na Netflix e no Google Play.
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Al Pacino e Marlon Brando (acima) em cena de "O Poderoso Chefão" |
Viggo Mortensen, o Aragorn de "O Senhor dos Anéis", faz um herói diferente em "Capitão Fantástico" (2016). Criando seis filhos fora da sociedade urbana, Ben conduz a todos com disciplina e uma moral pouco ortodoxa. Esse grupo familiar com ecos hippies é abalado pela Justiça, que tenta tirar os jovens da guarda de Ben. Um filme cativante. Fofo, mas que provoca reflexão no espectador.
Disponível para compra (R$ 34,90) e locação (R$ 6,90) no Google Play
Quando um personagem é tão legal quanto Indiana Jones, é necessário caprichar na hora de arranjar um pai para ele. Então, em "Indiana Jones e a Última Cruzada" (1989), terceira aventura do personagem, Steven Spielberg recorreu logo a James Bond. Sean Connery fez o papel do dr. Henry Jones, que dá broncas no filho e o chama de "Júnior". Carisma em dobro na tela com Connery e Harrison Ford.
Disponível nas plataformas Netflix, Google Play e iTunes Store
Filmes mostrando pai ensinando coisas ao filho existem de montão. Mas essa relação invertida está a serviço da comédia em "De Volta para o Futuro" (1985). O personagem de Michael J. Fox, Marty McFly, retorna no tempo até 1955 e estraga o primeiro encontro de seu pai (Crispin Glover) e sua mãe (Lea Thompson).
Para que o futuro não seja alterado e ele deixe de existir, McFly precisa ensinar o pai, um desastre com as mulheres, a conquistar sua futura mãe.
Disponível nas plataformas Netflix, Google Play, Net Now e Claro Vídeo
Eles não são pai e filho de verdade, nem mesmo padrasto e enteado. Em "Um Grande Garoto" (2002), Hugh Grant é o solteirão bon-vivant que tem a vida perturbada pela aproximação com um menino gordinho e introvertido. Os diálogos, extraídos de um romance do escritor pop inglês Nick Hornby (de "Alta Fidelidade"), formam uma cartilha sensível da relação pai e filho.
Disponível em DVD