Embora tenha agido rápido em relação às estatais - Petrobras, BB, Caixa, Eletrobras, BNDES - para desaparelhar a máquina pública e expurgar a quadrilha comandada pela dupla medonha Lula-Dilma, o presidente Michel Temer expõe uma incompetência sem paralelo nos episódios sangrentos registrados em presídios do Norte do Brasil.
O peemedebista havia dado sinais de comprometimento da gestão ao entregar áreas fundamentais de seu governo, como Saúde, Educação e Justiça a políticos no mínimo preocupados com as próximas eleições, quando o correto seria afastar a politicagem da administração pública. Temer preferiu dar continuidade aos desmandos da dupla Lula-Dilma.
De resto, isso só explica porque foi vice de Dilma nos 5,3 anos do governo mais corrupto e incompetente da história - Lula é hors concours.
Com efeito, como coadjuvante, o ministro da Justiça Alexandre Moraes dá enorme contribuição à exacerbação do despreparo de Temer.
Desde que assumiu o Ministério em substituição a José Eduardo Cardozo, outra figura desastrada e, pior, defensor intransigente da corrupção lulopetista, Moraes tem cometido os maiores desatinos.
Num governo sério, Moraes jamais seria ministro. E, se fosse, seria defenestrado após tantos desmandos.
O país, passando por uma transição que deveria ser serena, carece de um governo minimamente equilibrado e não de uma gestão trapalhona como tem se revelado o governo Temer. Até agora.
Mesmo tendo conseguido moralizar as estatais, por onde a quadrilha comandada pela dupla Lula-Dilma cometeu os maiores assaltos jamais cometidos em qualquer época da história, o presidente Temer precisa pensar o governo como um todo.
Não pode tratar a gestão pública como se cuidasse de várias caixinhas.
A incompetência demonstrada por Temer no trato das chacinas no Norte do país mostra porque o peemedebista foi vice de Dilma 'trambique'.