sexta-feira, 1 de abril de 2016

Como a dupla corrupta Lula-Dilma quebrou o país, Brasil parou de importar e balança comercial registra melhor resultado em 28 anos

Bárbara Nascimento - O Globo


A balança comercial brasileira registrou em março o melhor resultado para o mês em 28 anos, desde o início da série histórica. O saldo entre exportações e importações foi positivo em US$ 4,435 bilhões. O número é quase 10 vezes maior do que o registrado no ano passado, quando o saldo foi de US$ 460 milhões. No trimestre, as vendas ao exterior superaram as compras em US$ 8,398 bilhões, ante um déficit de US$ 5,549 bilhões em 2015.

No mês, as exportações totalizaram US$ 15,9 bilhões, uma queda de 5,8% sobre o valor de 2015. O saldo da balança foi positivo, apesar do recuo nas vendas, porque as importações caíram em maior proporção. As compras recuaram 30% na comparação com 2015, somando US$ 11,5 bilhões.

No acumulado entre janeiro e março as exportações somaram US$ 40,5 bilhões – queda de 5,1% sobre 2015 – e as importações totalizaram US$ 32,1 bilhões, uma retração de 33,4%.

Dentre as exportações, decresceram as vendas de todos os grupos de produtos: semimanufaturados (-14,1%), manufaturados (-5,6%) e básicos (-1,8%). Caíram principalmente as exportações de ferro fundido (-48,1%), minério de ferro (-44%) e petróleo em bruto (-40%). Por outro lado, cresceram significativamente as vendas de centrifugadores (+813,2%), milho em grão (+154,2%) e etanol (70,1%). Os principais compradores dos produtos brasileiros foram o grupo constituído por China, Hong Kong e Macau, que desembolsaram US$ 3,9 bilhões com produtos brasileiros, e Estados Unidos, que gastou US$ 1,9 bilhão.

Quanto às importações, reduziram, no mês, o valor em compras de combustíveis e lubrificantes (-40,8%), bens de consumo (-31%), bens intermediários (-28,3%) e bens de capital (-26,8%). Segundo nota do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), a queda no total gasto com compras de combustíveis se deu “pela diminuição dos preços de gás natural, carvão, petróleo em bruto e óleos combustíveis”. Os maiores fornecedores do país são Estados Unidos, de quem o Brasil comprou US$ 2,1 bilhões em produtos em março, e Ásia (US$ 1,9 bilhão).