sábado, 13 de junho de 2015

O amigo narco de Lula, um sujeito que se julga acima das leis

Com Blog Rodrigo Constantino - Veja


Barba e Cabello. Só falta aí o Bigode, que está lá perseguindo opositores na Venezuela…
As biografias não-autorizadas estão liberadas graças a uma votação histórica do STF. O primeiro sujeito que eu gostaria de ver tendo sua vida esmiuçada por algum jornalista sério e independente é, confesso, Luiz Inácio Lula da Silva. A história de sua vida, se bem contada (ao contrário de filmes e livros feitos pelo “jornalismo” chapa-branca), daria um filme e tanto, de fazer inveja a Francis Copola e Mario Puzo. Lula talvez seja a figura mais amoral deste país, um ex-metalúrgico que se acha acima das leis, do bem e do mal, disposto a tudo para se preservar no poder e levar uma vida de nababo, entre jatinhos particulares e ostentação de luxo e poder.
reação de Lula ao saber que o presidente de seu instituto, Paulo Okamotto, seria convocado para a CPI da Petrobras, após a descoberta de que uma das principais empreiteiras envolvidas na Operação Lava-Jato pagou milhões ao ex-presidente por “palestras”, demonstra como o homem se acha inatingível. A tentativa de operação abafa do Itamaraty nos documentos que ligariam Lula à Odebrecht, felizmente fracassada, representa outro sinal preocupante da arrogância e do alcance dos tentáculos do lulopetismo na máquina estatal. Tudo isso deve ser investigado muito mais a fundo, pela Justiça e por jornalistas sérios.
Mas aqui gostaria de comentar, novamente, sobre a estranha e suspeita visita do braço-direito de Maduro ao Brasil, para um encontro com Lula. Temos ali Cabello, Barba e Bigode, um trio muito suspeito. Comentei aqui que a imprensa dormia enquanto o encontro acontecia, algo que deveria deixar todo democrata de cabelo em pé. A VEJA, para não variar, é a rara exceção, que faz jornalismo sério e independente. Na edição desta semana, Leonardo Coutinho comenta o encontro, levanta suspeitas sobre seu real propósito, conversa com gente do governo americano para averiguar se Cabello corria risco de receber ordem de prisão no Brasil (claro que não, pois sabem que nosso governo é “camarada”), e conclui:

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É ou não é de deixar todos de cabelo em pé? Mario Puzo não escreveria história tão fantástica. Só não sei quem faria bem o papel de Lula, e não sei se algum ator seria melhor do que Marlon Brando, que não está mais entre nós. No que Lula transformou o Brasil? Por que a população dorme em sono profundo diante disso tudo? Não tem jeito. eu já disse e repito: o Brasil só vai passar a limpo essa fase sombria quando pegarem “o chefe”.
Ao menos a equipe de VEJA poderá ter a consciência tranquila, pois fez sua parte…