A pouco mais de 100 dias das eleições, o Reino Unido divulgou o resultado da economia em 2014: crescimento de 2,6%. É a maior expansão entre as economias desenvolvidas, promoveu o governo do primeiro-ministro David Cameron. O crescimento do ano anterior havia sido de 1,7%. Mas a oposição ataca dizendo que, no último trimestre, a expansão de 0,5% foi menor do que nos períodos anteriores (0,7% e 0,8%).
No quarto trimestre, as maiores contribuições negativas foram no setor de energia (-2,8%) e construção (-1,8%).
Eles costumam ser voláteis, lembra o governo. Com a queda no preço do petróleo, a esperança dos conservadores é que sobre mais dinheiro para as famílias consumirem. No mercado interno está a chave para o bom desempenho econômico do Reino Unido até a eleição, em maio. Porque o tempo é curto demais para depender da recuperação do mercado europeu.
O FMI espera que a economia britânica cresça 2,7% em 2015. A consultoria Capital Economics projeta expansão de 3%.