segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Ministro descarta risco de apagão e diz que custo de térmicas será mínimo.Ih!!!

Uso de usinas térmicas não terá impacto imediato no preço da energia, diz Lobão

  • Ministro afasta risco de desabastecimento e diz que situação dos reservatórios das usinas é melhor este ano do que em 2012
Cristiane Bonfanti - O Globo

Mais cara? Lobão garante estabilidade no preço da energia para o consumidor Foto: Givaldo Barbosa / Agência O Globo
Mais cara? Lobão garante estabilidade no preço da energia para o consumidor Givaldo Barbosa / Agência O Globo

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou nesta segunda-feira que não haverá impacto imediato do uso das térmicas nos preço da energia aos consumidores. Se houver algum impacto, ressaltou o ministro, será mínimo.

- O fato é que a repercussão não será imediata. E, se houver, será mínima - disse Lobão, após a cerimônia de posse dos novos ministros do governo Dilma Rousseff.

O ministro disse que o governo está acompanhando de perto a situação dos reservatórios e ressaltou que a situação é melhor que a do ano passado.

- Estamos com mais de 40% nos principais reservatórios - afirmou. - Não enxergamos nenhum risco de desabastecimento de energia - acrescentou.

O ministro explicou que o governo teve que despachar térmicas para garantir a segurança do abastecimento.

- Podíamos estar operando sem despachar térmicas e, com isso, comprometeríamos um pouco a segurança dos reservatórios.

Com o aumento no consumo de energia, houve um aumento também no despacho das térmicas. Mas essa situação pressiona o caixa das distribuidoras, que precisam comprar energia mais cara para atender o mercado consumidor. O ministro disse que o governo está estudando a forma de resolver esse problema.

- Encontraremos a melhor solução possível para preservar a situação do consumidor.
Questionado sobre uma nova elevação no preço da gasolina, o ministro preferiu não comentar o assunto.

O jornal Financial Times publicou nesta segunda-feira, em seu site, uma reportagem apontando que, diante da alta dos preços dos combustíveis no mercado internacional, a política de subsídios pode prejudicar o desenvolvimento econômico dos países emergentes.