terça-feira, 4 de julho de 2023

Após duras críticas à ditadura na Venezuela, Paraguai e Uruguai exigem posição clara do Mercosul

Os presidentes do Uruguai, Luis Lacalle Pou, e do Paraguai, Mario Abdo Benítez, subiram o tom contra a ditadura venez...




Os presidentes do Uruguai, Luis 

Lacalle Pou, e do Paraguai, 

Mario Abdo Benítez, subiram 

o tom contra a ditadura 

venezuelana  e rechaçaram

 a exclusão de opositores 

nas eleições na do país.


O alinhamento entre 

os dois líderes ocorreu 

durante a cúpula

 do Mercosul nesta 

terça-feira (4). Eles 

exigiram uma posição

 clara do bloco em relação 

ao regime do ditador 

Nicolás Maduro, 

suspenso do grupo 

desde 2016.


“Todos sabemos o que 

pensamos sobre o 

regime venezuelano, 

todos temos opinião clara. 

É preciso que sejamos 

objetivos”, 

disse o líder uruguaio.


“Está claro que a

 

Venezuela não vai virar

 

uma democracia

 

saudável e quando há um

 

indício de possibilidade

 

de uma 

eleição, uma candidata

 

como María Corina

 

Machado, que tem

 

um enorme potencial,

 

é desqualificada por

 

motivos políticos,

 

não jurídicos”, emendou.

 

 

Entre outras coisas,  Lacalle 

Pou concluiu: 

“Alguém pode dizer: o que

 

isso tem a ver com o

 

Mercosul?

 

Tem a ver porque os

 

distintos blocos e

 

associações do mundo

 

alçaram sua voz a favor

 

da democracia. […]

 

Tem que haver

 

um sinal claro para que

 

o povo venezuelano

 

possa se 

encaminhar a uma

 

democracia plena,

 

o que hoje

 

claramente não tem.”


Ainda no Mercosul, 

o paraguaio Mario Abdo 

Benítez, que está 

de saída da Presidência, 

colocou seu sucessor, 

Santiago Peña,

 ao seu lado na reunião.


Peña é do mesmo 

partido de Marito, que

 discursou na mesma linha.

“O único limite razoável 

[para a integração dos 

países] deve ser 

o respeito à democracia e 

aos direitos humanos”, 

externou.


Benítez diz que está 

vendo os últimos 

eventos na Venezuela 

“com muita preocupação” 

e que “a coerência não 

pode ser eixada de lado 

no último minuto”.


“Este problema não é 

pela visão ou obsessão 

do presidente 

o Paraguai, é um feito 

que choca de frente e 

escandalosamente 

com os direitos humanos”, 

finalizou.


Raul Holderf NascimentoConexão Política