Sede do Tribunal de Contas da União (TCU), em Brasília.
Depois de buscar os holofotes na transição, sem competência para isso, o Tribunal de Contas da União (TCU) agora ameaça interferir na política de remuneração dos acionistas da Petrobras, o que agrada muito a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que criticou a estatal. Apesar de não ser chamada de “ingerência” nas manchetes, como aconteceu com críticas idênticas de Jair Bolsonaro, o mercado não perdoou e o TCU fez as ações da estatal desabarem 6% em dia de alta de 4% no petróleo.
Origem do tombo
A visão do mercado de interferência veio do pedido do MP junto ao TCU para suspender o pagamento de dividendos anunciados pela estatal.
Tirando o fundamental
A Política de Remuneração da Petrobras é clara em seu objetivo de dar ao pagamento de acionistas “previsibilidade”, que o TCU pode acabar.
Bolso cheio
A Petrobras garante dividendos trimestrais de no mínimo US$4 bilhões (R$20 bilhões) caso o barril esteja acima de US$40. Está em US$98.
Diário do Poder