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Avelha imprensa morre de saudades dos tempos em que havia uma hegemonia de esquerda nas redações de praticamente todos os jornais do país. O advento das redes sociais é algo que ainda não foi bem digerido por essa patota do selo azul (que agora vai ter de pagar ao bilionário Elon Musk para manter o símbolo). Todas as suas hipocrisias e incoerências ficam expostas nas plataformas digitais, e a turma não lida bem com isso. Daí os pedidos de censura por parte de, pasmem!, jornalistas…
Durante todo o governo Bolsonaro, quem quer que enxergasse alguma virtude na agenda ou na equipe era logo tachado de “blogueiro bolsonarista”. Aconteceu o mesmo com empresários: nunca antes tínhamos ouvido falar em empresários petistas ou empresários tucanos, mas aqueles empresários que apostavam no governo de direita foram logo rotulados de empresários bolsonaristas, o que, para a mídia militante, é sinônimo de golpista.
Por quatro anos esses patriotas foram demonizados pelo terrível “crime” de apoiar um governo com bons resultados e sem escândalo de corrupção. Na reta final da eleição a coisa piorou, e muito. Rejeitar a alternativa, a escolha da própria imprensa, o socialista ladrão que queria voltar à cena do crime, segundo seu próprio vice na chapa, era algo que somente um fascista poderia fazer. Todo aquele “do bem” teria que “lular” para “salvar a democracia”, ainda que ao lado de quem bajulou a vida toda as piores tiranias comunistas do planeta e tentou usurpar a democracia brasileira com o Mensalão.
Nesse afã de detonar Bolsonaro para impulsionar Lula, a imprensa catou pelo em ovo e, quando nada encontrava, desenhava um. Foi assim que o “Orçamento secreto”, na narrativa midiática, virou um ato de corrupção muito pior do que o próprio Mensalão. Ainda que Bolsonaro tenha vetado o projeto. Ainda que os parlamentares petistas façam uso do tal “Orçamento secreto”. Nada disso importava: só a narrativa fajuta para retirar a questão ética da pauta, protegendo seu corrupto favorito.
Desde 2018 que cerca de metade do povo brasileiro tem sido difamada diariamente por uma imprensa militante esquerdista
Assim que terminou a eleição, o que aconteceu? O “Orçamento secreto” passou a ser apenas “emendas do relator”, algo bem inocente e democrático. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, fala abertamente em “acordão” para manter o troço, e os nossos jornalistas enxergam nisso um diálogo absolutamente democrático e republicano, da noite para o dia. A Folha de S.Paulo desapareceu com a expressão “Orçamento secreto” num passe de mágica. Uma piada!
Esse, claro, é apenas um exemplo entre inúmeros. O Globo achou adequado usar Lula até como referência literária, para dar dicas de livros no feriado — aquele que alegava não ler, pois lhe dava azia. Insistiram durante toda a eleição no discurso de “violência política”, para colar a pecha de violento no bolsonarismo, mas, quando jogaram um carro em cima de manifestantes patriotas, o sujeito desapareceu e o responsável passou a ser o carro, como se fosse uma espécie de Transformer.
Eu poderia escrever um livro inteiro só com casos de duplo padrão escancarado da velha imprensa, mas creio ser desnecessário. A maioria já se deu conta desse jogo sujo da mídia, daí a sua perda crescente de credibilidade. Na pandemia, quem tivesse perguntas legítimas sobre medidas autoritárias de “especialistas” era tratado como “negacionista” ou “genocida”. Depois, qualquer demonstração de apoio ao governo Bolsonaro era coisa de “golpista” e “fascista”. Desde 2018 que cerca de metade do povo brasileiro tem sido difamada diariamente por uma imprensa militante esquerdista.
Mas cada vez mais gente acorda para isso, e rejeita as narrativas desses veículos de comunicação. Quem passa pano para o arbítrio e o abuso de poder do STF não pode posar de defensor do Estado de Direito. Quem limpa a biografia imunda de Lula não pode bancar o defensor da ética. Quem se alia a defensores de ditadores socialistas não pode fingir representar a defesa da democracia. Quem interdita o debate não pode alegar falar em nome da ciência. Quem quer expurgar metade do povo do debate político não pode dizer que respeita a diversidade. E essa é justamente a conduta de quase todo jornalista da velha imprensa.
De hoje em diante, pretendo só chamar os membros desse clubinho arrogante e farsesco de “blogueiros petistas”. No fundo, é isso que são. Estufam o peito para repetir que são jornalistas isentos, mas todos podemos ver a militância desonesta e canalha de quem quer apenas puxar o saco de um corrupto autoritário. Seja por alinhamento ideológico, seja por aluguel de sua “pena”, o fato é que não passam de blogueirinhos petistas, de vassalos do maior corrupto que o Brasil já teve, de capachos dispostos a deitar no chão para que o safado tenha onde pisar. É constrangedor esse comportamento de gado…
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