O canal Porta dos Fundos anunciou que seu novo especial de Natal para 2020 será uma resposta ao especial do ano passado, que rendeu ao grupo fortes críticas e foi parar no Supremo Tribunal Federal (STF).
Na edição de 2019, chamada de "A primeira tentação de Cristo", Jesus foi retratado como um homossexual.
Ao jornal O Globo, o ator Fabio Porchat, que interpreta Jesus, declarou que o especial desse ano terá “forte conotação política”.
“Teocracia em vertigem” é uma trama gira em torno do julgamento e a ressureição de Cristo. Tudo isso, ainda segundo o seu produtor, em nome da democracia e da liberdade de expressão.
Está fazendo parte do establishment cultural de hoje, principalmente nas artes e produções mais famosas e rentáveis nas mídias sociais (youtube e facebook), o artista fazer-se imbecil com as suas produções intelectuais ou artísticas.
Pior do que isso é que os seus espectadores mal sabem que também estão sendo acometidos por essa bizarrice anti-humana.
Um dos vídeos no Youtube chegou a 350 mil curtidas. Na verdade, é uma estratégia. O programa Porta dos Fundos, que se proclama artístico ou humorístico, como promotor destes eventos infantis, é a prova cabal e insofismável disso que estou falando.
O tal programa faz parte de uma tendência de imbecilização ou infantilização de pessoas adultas para um fim específico, porém camuflado pelo viés progressista ou “evoluído” das chamadas “artes modernas”.
Para que o programa seja assim considerado é muito fácil. Basta liberar a besta que existe dentro de cada um, ser vulgar, imoral, com linguajar impróprio para menores e, mais importante, fazer todos rirem, rirem muito.
Com raríssimas exceções hoje, o arsenal a serviço da infantilização juvenil e adulta inclui músicas, livros, revistas, jornais, especialmente programas de televisão.
Nele tudo é produzido do mais baixo nível.
Imoralidades, pornografia piadas sem a mínima graça, palavrões, fofocas, vulgaridades musicais, de danças, conversas sem pé nem cabeça, que não trazem a mínima instrução, enfim, pense em tudo que possa ser considerado indigno para o ser humano, isso vale como arte, produção cultural, intelectual, e das mais poderosas e “originais”. As músicas perderam por completo o encantamento e a originalidade para se transformarem em meras repetições de sons que, misturados com as letras, desarmonizam a alma.
O espírito tira uma conclusão certeira e sem demora: isso, realmente, não presta. Rios de dinheiro são gastos com produções tecnológicas incríveis, principalmente no cinema. Para quem produz estes sons, vídeos, teatros, programas, imagens, interpretações, todo e qualquer tipo de intelectualidade moderna, o que vale é a originalidade. Quanto maior o nível do ridículo e do indigesto maior a consagração terá este ou aquele artista ou programa.
É uma tendência cultural não só local. Como ela faz parte da hegemonia marxista e globalista de destruição do humano para fins políticos, visando aniquilar qualquer tipo de resistência moral refletida ou pensada das “novas crianças”, seu alcance ultrapassa níveis nacionais. Para quem não está habituado com essa informação ou ainda não tinha pensado sobre ela parece ser loucura ou uma mera coincidência. Mas não é.
Quanto mais infantis e imbecis forem aqueles que caírem na armadilha do totalitarismo socialista de vertente humorista, maior será a dependência desta “criança”, que necessitará de cuidados especiais. E aí é que entra a figura do Estado, que assumirá a sua natural função que numa cultura socialista significa um pai zeloso e amoroso.
Sérgio Mello. Defensor Público no Estado de Santa Catarina
Jornal da Cidade