terça-feira, 14 de julho de 2020

"A verdadeira função da ONU", por Marco Frenette

A Organização das Nações Unidas não existe para o bem dos povos. Ela existe para o bem de um projeto. Esse projeto tem origens e espírito bem definidos. Essas três afirmações trazem muitas implicações. Vou destrinchá-las um pouco:
1 - O que é “o bem dos povos”?
O “bem dos povos” é uma ficção. É apenas uma expressão sem sentido inventada pelos progressistas. O motivo da falsidade está no fato de que o “bem” de um povo é a desgraça do outro. Países muçulmanos querem a destruição de Israel; e a Coréia do Norte deseja a destruição da Coréia do Sul; e a China quer ver o colapso econômico dos EUA e aliados. Portanto, quando um esquerdista diz que a ONU existe para o “bem dos povos”, ele está desrespeitando a inteligência de seu interlocutor;
2 - Qual é o projeto da ONU?
Se a ONU não existe para o bem dos povos, ela existe para quê? Eis a resposta: ela existe para o bem dos países comunistas e assemelhados, a exemplo dos califados. Esse é o projeto da ONU: a criação de um governo mundial de forte matiz socialista, o qual suplante em autoridade e poder os governos locais de cada país dominado, tornando-os subservientes ao governo mundial.
Para clarificar, imagine a ONU como um governo constituído por três poderes, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. Esse governo tem seus ministérios: a FAO cuidando da agricultura; a OMS cuidando da saúde; a UNICEF cuidando das crianças e adolescentes; e assim por diante. Os países que doam dinheiro para a ONU são apenas estados pagando impostos para a União. As convenções e deliberações da ONU equivalem aos congressos e senados. Percebe como a ONU funciona exatamente como um país?
Por exemplo, quando um governador brasileiro, ou um congressista, ou um simples militante, diz que devemos “acatar as resoluções da OMS”, e que o “presidente deve ser punido se desacatar as resoluções da OMS”, o criminoso está apenas dizendo que reconhece a “autoridade mundial” desse tentáculo ministerial da ONU em detrimento da soberania de seu próprio país; e em termos macros, essa é a atitude de todo comunista: desrespeito total com sua nação e subserviência total às resoluções das Internacionais;
3 - Origem e espírito da ONU
A ONU nasce com o espírito e intenções comunistas. Naturalmente, Marx não usou o termo “globalista”. Ele falava em termos de “soluções histórico-mundiais”. Com isso, Marx queria dizer que a revolução comunista só estaria completa quando o mundo inteiro estivesse sob um único governo. É dessa convicção que nascem as famosas “Internacionais”, reunindo criminosos de todas as partes do mundo para definir as estratégias da revolução global. A máfia do Foro de São Paulo, por exemplo, nada mais é do que uma espécie de “Internacional”.
Por lógica, como explicado no item 1, a ONU não pode representar ou querer o “bem dos países”, mas apenas o BEM DE ALGUNS PAÍSES.
Mas como descobrir quais são os países para os quais a ONU é um “bem”? Ora, basta sabermos quem comanda a ONU.
Não vou dar aqui uma enxurrada de nomes, mas vou apenas lembrar que o primeiro secretário-geral da ONU, o norueguês Trygve Lie, foi um socialista que recebia suporte financeiro e estratégico da União Soviética.
O segundo secretário-geral, o sueco Dag Hammarskjöld, também socialista, cansou de falar da importância de “uma revolução comunista global”.
O terceiro secretário-geral, U Thant, também era socialista. U Thant venerava o genocida Lênin, e comemorou abertamente as grandes similaridades dos ideais comunistas com os ideais e diretrizes da ONU.
O atual secretário-geral da ONU é o português António Guterres que, adivinhem, é esquerdista convicto, tendo sido secretário-geral do PS, o partido socialista português; e que também foi presidente da Internacional Socialista.
E o etíope Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS, também é um líder comunista notoriamente corrupto, que trabalhou arduamente contra o desenvolvimento e produção de remédios para combater o Coronavírus; e agora, com a inutilidade dessa prática, adotou a estratégia contrária, e tenta se passar por protagonista na busca por medicações.
É fato notório e indiscutível que a ONU já nasceu, e assim permanece, com o objetivo de entender e divulgar como sendo o “bem dos países” o que, na realidade, é apenas o bem dos países comunistas e dos ideais comunistas.
Políticos brasileiros que defendem a noção de que a ONU, por meio de seus tentáculos como a OMS e a FAO, devem ter autoridade sobre os governos locais, estão confessando suas mentalidades e crenças criminosas.
Marco Frenette