sábado, 23 de maio de 2020

"A reunião ministerial: O povão aplaudiu de pé...", por Felipe Fiamenghi

A divulgação do vídeo da reunião ministerial prova, antes de qualquer coisa, o quanto a "elite intelectual" é descolada da realidade do povão.
Esquerda e isentões vivem de DEMAGOGIA, de discursos ensaiados. No fantástico mundo da biblioteca, palavrões não são aceitos. O pedantismo é a língua mãe.
O decano da Suprema Corte, por motivos que só o cérebro de um "grande intelectual" pode entender, achou que o vídeo prejudicaria o Presidente; Sérgio Moro, "chamado na chincha" por sua omissão enquanto cidadãos estavam sendo arbitrariamente algemados, não deu conta e pulou fora; Dória, o Bosta, se disse "atônito" com a reunião.
O povão, por sua vez, aplaudiu de pé.
Já cansei de falar isso. Se formos nos rincões do país, conversarmos com o trabalhador, o sertanejo, o povo que não acessa a internet, eles farão todos nós, "da cidade", parecermos um bando de libertários. O brasileiro é conservador e não sabe.
Não queremos ser tutelados. A maioria absoluta não quer nenhum "auxílio" do governo. Queremos empregos, queremos direito de defesa, queremos menos impostos, queremos LIBERDADE.
Se, hoje, o Brasil está como está, é fruto de décadas de ingerência, de um Estado que quebrou as pernas dos empreendedores e trabalhadores e, depois, distribuiu muletas.
Pergunte para qualquer brasileiro de baixa renda, beneficiário de programas governamentais, se ele preferiria continuar recebendo o "Bolsa Família" ou ficar com a parte que o governo "morde" do seu salário, em forma de encargos ou tributos.
Toda pessoa digna prefere ganhar o seu sustento com o próprio suor.
Ninguém votou no Bolsonaro para que ele fosse um "gentleman". Pelo contrário. Ele se tornou presidente, com uma campanha mais barata do que as de muitos prefeitos, justamente porque o eleitor se identificou com o seu jeito; se sentiu representado.
E é justamente isso que dói na alma da "lacrolândia". Os intelectuais se julgam superiores; acreditam que o pensamento do povão deve ser moldado por eles, os "semi-deuses da torre de marfim". Não admitem, então, que o Presidente da República fale a língua do povo; exprima os mesmos anseios e preocupações. Sentem-se ultrajados.
Um ex metalúrgico, bronco e analfabeto, que aprendeu a beber whiskys finos, vestir ternos sob medida e voar em jatos particulares, tudo bem. Esse, afinal, podia ser controlado pelo sistema e usava a linguagem "chucra" para implantar as ideias dos "filósofos" que o controlavam.
Mas um ex militar, que vai de coturno na Casa Branca e usa um relógio de 100 contos, é inadmissível. Esse não é populista. É o que é. Os "catedráticos" não conseguem controlá-lo e, então, ele faz o que o povo quer. Para a "elite", é um absurdo!
Os hipócritas, que defendem um "governo do proletariado", são os mesmos que arrepiam ao ouvir falar em armamento civil. Abominam a ideia de um povo com capacidade de defesa, que não possa ser controlado pelas forças do Estado. Sabem que, se fosse assim, Dória, Witzel, Camilo Santana e demais projetos de tiranetes já teriam sido expulsos, a pontapés, de suas cadeiras.
O ódio que sentem, contra o Presidente, não é propriamente contra a pessoa de Bolsonaro, mas contra o que ele representa.
Ele é a ruptura de um projeto de poder nefasto; é o grito de "BASTA" dos brasileiros que acordaram e não mais aceitam serem escravos conformados. É EXATAMENTE o que o povo quer: Deus, armamento, liberdade de expressão e livre mercado.
Se quiséssemos "prudência e sofisticação", teríamos votado no Amoedo.
"Os socialistas não gostam que pessoas comuns escolham, pois elas podem não escolher o socialismo." (THATCHER, Margaret)

Felipe Fiamenghi

O Brasil não é para amadores

Jornal da Cidade