O Brasil jamais viveu tempos de calmaria, exceto quando tínhamos uma Seleção de futebol de alto nível, época de Pelé, Garrincha, Nilton Santos Didi e Gerson e o país se transformava na 'pátria de chuteiras', como diria o grande Nelson Rodrigues, dramaturgo maior e cronista esportivo que, ao lado de Armando Nogueira e Mário Filho, eternizou o futebol nacional.
Com a Seleção em alta, acabando com o 'complexo de vita-lata', o povo esquecia a corrupção que grassava ainda moderadamente na política. Depois do 'Maracanaço' em 1950, vieram as conquistas de 1958, 1962 e 1970. E, bem lá na frente, em 1994, o Tetra.
A partir daí, mesmo com o Penta em 2002, o povo começou a despertar.
Políticos desprezaram o fato de o circo do futebol está em processo de decadência e correram aos cofres públicos.
No início, de forma silenciosa. Depois, de forma...
Avassaladora!
FHC presidente, comprou a reeleição, entregou o Ministério da Justiça ao 'nobre' Renan Calheiros. E o cidadão honesto que trabalha e paga impostos viu o país emburacar num processo de corrupção sem paralelo.
O tucano passou sem pejo o poder a Luiz Inácio Lula da Silva. Ninguém mais segurou o Brasil.
Inexiste na história tamanha roubalheira.
Lula acabou no xilindró e Dilma 'trambique' impichada.
Antes, FHC teve o descaramento de sair da toca para detonar, primeiro, o impeachment de Lula, que tomava corpo em face do Mensalão.
Posteriormente, FHC fez o diabo para impedir que Lula fosse condenado e preso como ladrão número 1 da República. De resto, já havia se pronunciado contra o impeachment de Dilma, sob o argumento de que a presidenA é 'uma senhora honrada'.
Imaginem!
Tempos de Petrolão!
Com o PT e seus puxadinhos expelidos do poder, o eleitor radicalizou e elegeu Bolsonaro presidente.
O governo Bolsonaro está completando 11 meses sem um único caso de corrupção.
Um milagre, depois dos furacões Sarney, Collor, FHC, Lula e Dilma.
Era para o país viver um período de calmaria. Até porque a economia melhora a cada dia. Inflação abaixo da meta, Bolsa acima de 100 mil pontos, desemprego caindo, infraestrutura em recuperação, dívida pública caindo para R$ 80 bilhões, Enem, enfim, sem escândalo...
Mas, surge no circo um novo protagonista: o Supremo Tribunal Federal.
Como se não bastasse um Congresso Nacional corrupto, comandado por estrelas da 'lista da Odebrecht'.
O Supremo Tribunal Federal conflagra o país.
O mínimo que a facão do STF faz é promover insegurança jurídica para desmoralizar a imagem do Brasil.
Liberta os maiores criminoso da República.
Lula está nas ruas insuflando os seus quadrilheiros a quebrarem tudo, 'como os chilenos estão fazendo'.
"Tempos muito estranhos!"
Em tempo: a Seleção não atrai a atenção do torcedor. Felizmente, o Flamengo devolveu aos brasileiros a alegria do futebol.