quarta-feira, 22 de maio de 2019

Dez estados do país têm piora no acesso à rede de esgoto. Alguns governadores, familiares e amigos, como ACM (BA), Arraes (PE), Sarney (MA) e Jader (PA) governaram seus estados pelo menos três vezes... O que fizeram com a grana do povo?

No Norte, a falta do serviço atinge 78,2% dos domicílios. No Nordeste são 55,4% das casas sem tratamento.

Em Pernambuco, a proporção de domicílios com acesso à rede caiu 5,2 pontos percentuais. O estado foi governado por Arraes três vezes, Eduardo Campos duas vezes, e Paulo Câmara duas vezes. 

Pelé tem razão, o brasileiro não sabe votar. A propósito, elegeu e reelegeu notórios corruptos como Luiz Inácio Lula da Sila e Dilma Rousseff para governar o país...


Dez estados brasileiros tiveram uma piora no índice que mostra o acesso à rede de esgoto entre 2017 e 2018. A maior foi em Pernambuco, onde a proporção de domicílios com acesso à rede caiu 5,2 pontos percentuais
A conclusão é de pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgada nesta quarta-feira (22) que mostrou também que cerca de 23 milhões de domicílios brasileiros em 2018 não estavam conectados à rede de coleta de esgoto.
O número representa 33,7% das residências, ou seja, aproximadamente um em cada três domicílios não tinha escoamento por rede geral ou por fossa ligada à rede de esgoto no ano passado.
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Os dados pertencem à pesquisa Características Gerais dos Domicílios e dos Moradores 2018, feita com base em informações coletadas pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad-C).
“É importante deixar claro que esses números mostram apenas o acesso à rede, não estamos discutindo qualidade, tratamento, se a rede é adequada ou não”, diz Adriana Araújo Beringuy, analista da Pnad Contínua.
Desde que começou a ser feita, em 2016, houve pouca melhora na proporção de domicílios que possuem acesso ao serviço. Há dois anos, o índice era de 65,9%, uma diferença de apenas 0,4 ponto percentual.
Nas regiões Norte e Nordeste, o problema é ainda mais grave. No Norte, a falta do serviço atinge 78,2% dos domicílios. No Nordeste são 55,4% das casas sem tratamento.
O menor índice é do Piauí, onde 93% das residências não têm coleta, seguido de Rondônia, com 90,2%. O estado de São Paulo possui o maior índice de acesso ao serviço, que está ausente em apenas 7,4% das casas.
Dez estados tiveram uma piora no índice que mostra o acesso ao esgoto entre 2017 e 2018. A maior foi em Pernambuco, onde a proporção de domicílios com acesso à rede caiu 5,2 pontos percentuais.
A pesquisa também mostra que mais de 17 milhões de domicílios brasileiros não têm disponibilidade diária de água, o que representa 11,7% do total.
Em três estados, a falta de água atingia mais de 40% dos domicílios: Rio Grande do Norte (40,2%), Acre (60,3%) e Pernambuco (61,4%).
“O Brasil ainda tem cerca de 19 milhões de pessoas que, apesar de viverem em domicílios que até têm acesso à rede geral de água, não têm fornecimento diário. E dessas 19, 12 milhões estão concentradas no Nordeste”, afirma Araújo.
Um destaque é Brasília. Na capital, a disponibilidade diária de água era de 99,7% em 2016, mas despencou para 43,3% em 2017. No ano passado, o índice foi a 64,4%, ainda inferior ao nível no ano inicial da pesquisa.
De acordo com Araújo, os números são explicados pelo racionamento do uso de água adotado no Distrito Federal, que vigorou até o ano passado.
Quanto à coleta de lixo diária nos domicílios, o número permaneceu estável, chegando a 82,1%. Apenas no Maranhão o serviço falta para mais de 50% das casas.
No total, são cerca de 21 milhões de brasileiros morando em domicílios sem coleta de lixo. A maioria está concentrada no Nordeste (10,5 milhões) e no Norte (3,8 milhões).

PREÇO DO GÁS

A pesquisa também aponta que cerca de 14 milhões de lares usa lenha ou carvão como combustível para preparar alimentos, quase 20% do total.
Em 2016, o número era de 11 milhões.  O maior avanço ocorreu no Sudeste, onde o índice foi de 6% em 2016 para 9,4% dos domicílios no ano passado.
Em 2016, a Petrobras passou a adotar uma nova política de preços para combustíveis, incluindo o gás, tendo como parâmetro as cotações internacionais. A decisão resultou na alta do preço do botijão. Agora, o setor estuda medidas para aumentar a competição no setor.

Com informações de Luisa Leite, Folha de São Paulo