quarta-feira, 20 de março de 2019

"Enterrando a farsa", por José Nêumanne

Ao mandar para impunidade eleitoral 

ação contra petista Lindbergh Farias, 

acusado de pegar propina da 

Odebrecht quando prefeito de Nova

 Iguaçu, 2.ª Turma do STF escancarou

 a farsa de quem tentou atenuar decisão



Ex-senador petista Lindbergh Farias foi primeiro beneficiário da decisão espúria do STF de mandar corrupção com caixa 2 para impunidade eleitoral. Foto: André Dusek/Estadão

Logo depois de um fatídico julgamento em que, por 6 a 5, o STF causou enormes dificuldades para o combate sério e urgente à corrupção no Brasil, alguns membros da Corte, escondidos no anonimato, tentaram livrar a própria cara plantando na imprensa notícias de que as consequências não seriam tão funestas assim. 
Era uma evidente farsa. 
E ela foi desmascarada no julgamento de um processo do ex-senador petista Lindbergh Farias, acusado de ter recebido propina da Odebrecht na época em que era prefeito de Nova Iguaçu. 
Fiel à decisão do colegiado no plenário, o relator, Edson Fachin, virou a casaca e liderou o envio da ação para a impunidade eleitoral. 

O Estado de São Paulo