Mais um coletivo foi incendiado na madrugada, na Cidade Ademar, na zona sul da cidade
Efe
O incêndio de um ônibus na madrugada deste domingo na zona sul de São Paulo
elevou para 35 o número de veículos de transporte público destruídos por
criminosos neste ano na capital paulista, informou a Polícia Militar.
Além dos 35 ônibus incendiados em ações semelhantes e em iniciativas que as
autoridades não puderam explicar nem impedir, outros 66 veículos de transporte
público foram atacados neste ano na região metropolitana de São Paulo, segundo
os números da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo
(EMTU).
O número de ônibus queimados e atacados em janeiro e nos dois primeiros dias de fevereiro supera os 21 destruídos no primeiro semestre do ano passado.
Alguns ônibus foram atacados durante as manifestações por melhores serviços públicos em áreas carentes da cidade e outros em protestos pela morte de uma pessoa em uma operação policial, mas muitos foram alvo de vândalos que não revelaram seus motivos.
Até agora, nenhuma fonte oficial esclareceu se os ataques têm relação entre si ou se podem ter sido uma ação coordenada por organizações criminosas, como ocorreu em ocasiões anteriores, em que uma máfia liderada por detentos ordenou ataques a diferentes alvos para exercer pressão sobre as autoridades.
O Ministério Público de São Paulo pediu medidas urgentes da polícia para garantir a circulação dos ônibus, e a secretaria regional de Segurança Pública reforçou a presença policial nos bairros com mais incidentes.
"O comando da polícia já está adotando as medidas necessárias para superar os problemas. Os ônibus vão chegar a seus destinos", afirmou na sexta-feira o secretário de Segurança Pública, Fernando Grella Vieira
O novo caso foi registrado depois
da meia-noite em Cidade Ademar, depois que quatro vândalos que estavam em duas
motos pararam o ônibus, ordenaram aos ocupantes que o deixassem e atearam fogo
no veículo. Este foi o segundo caso semelhante em poucas horas em Cidade
Ademar e, assim como no sábado, não houve feridos nem detidos.
O número de ônibus queimados e atacados em janeiro e nos dois primeiros dias de fevereiro supera os 21 destruídos no primeiro semestre do ano passado.
Alguns ônibus foram atacados durante as manifestações por melhores serviços públicos em áreas carentes da cidade e outros em protestos pela morte de uma pessoa em uma operação policial, mas muitos foram alvo de vândalos que não revelaram seus motivos.
Até agora, nenhuma fonte oficial esclareceu se os ataques têm relação entre si ou se podem ter sido uma ação coordenada por organizações criminosas, como ocorreu em ocasiões anteriores, em que uma máfia liderada por detentos ordenou ataques a diferentes alvos para exercer pressão sobre as autoridades.
O Ministério Público de São Paulo pediu medidas urgentes da polícia para garantir a circulação dos ônibus, e a secretaria regional de Segurança Pública reforçou a presença policial nos bairros com mais incidentes.
"O comando da polícia já está adotando as medidas necessárias para superar os problemas. Os ônibus vão chegar a seus destinos", afirmou na sexta-feira o secretário de Segurança Pública, Fernando Grella Vieira