Do prejuízo sob a dupla corrupta Loola-Dilma ao lucro na era Bolsonaro: a reviravolta nas contas das empresas estatais

Sob o governo petista, as companhias amargaram um déficit de R$ 32 bilhões. No ano passado, o lucro foi de R$ 187 bilhões

Um dos principais responsáveis por esse resultado negativo foi a política de controle de preços sob os governos de Lula e Dilma
A dupla medonha Loola-Dilma...  Anos de corrupção - Foto: Reprodução

As estatais brasileiras registraram um prejuízo de R$ 32 bilhões em 2015 sob o governo da petista Dilma Rousseff.

Um dos principais responsáveis por esse resultado negativo foi a política de controle de preços, que começou no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, mas que se acentuou durante a gestão da petista, conforme artigo publicado no jornal Valor Econômico, na sexta-feira 29.

A reviravolta

No ano passado, o resultado obtido pelas empresas controladas pela União, sob o governo Bolsonaro, foi de um lucro líquido de R$ 187,7 bilhões. Encerrou-se, assim, o ciclo dos megaprejuízos de estatais liderados por Petrobras, Eletrobras, Correios e Infraero.

Com o lucro de 2021, que representou o triplo do valor apurado no exercício anterior, 2020, correspondente a R$ 60 bilhões, as empresas estatais federais pagaram a título de dividendos aos acionistas e juros sobre capital próprio a quantia de R$ 101 bilhões. Especificamente para a União foram pagos R$ 43 bilhões.

Resultados positivos

A Petrobras teve resultado líquido de pouco mais de R$ 107 bilhões, responsável por 57% do lucro geral das empresas federais. Em seguida vem o setor financeiro estatal com o BNDES, lucro de R$ 34 bilhões, equivalente a 18%; Banco do Brasil, quase R$ 20 bilhões, equivalente a 10%; Caixa com R$ 17 bilhões, em torno de 9%; e Eletrobras, R$ 5,7 bilhões, ou 3%.

Somadas, essas companhias responderam por cerca de 98% do resultado líquido final das estatais federais. São 47 grupos de empresas que, com as suas subsidiárias, totalizam 134 companhias.

Petrobras: anos no vermelho

Foi o controle de preços dos combustíveis e investimentos de péssimo retorno que acarretaram o prejuízo da Petrobras nos anos de 2014/2015.

A companhia chegou a ter uma fábrica de tecidos sintéticos ao lado do empreendimento do porto de Suape, em Pernambuco. Ambos deram um “rombo” de cerca de R$ 10 bilhões na estatal.

Ao anunciar o resultado líquido das empresas estatais federais em 1º de julho, o ministro da Economia, Paulo Guedes, lembrou que as empresas que antes haviam dado um prejuízo agora podiam comemorar um resultado positivo. Afinal tratou-se de uma virada de quase R$ 220 bilhões.

Segundo o planalto, isso só ocorreu porque trata-se com seriedade a gestão dessas companhias, que foram vítimas de corrupção em governos anteriores, como o inesquecível “Petrolão”.

Além de pagar dividendos ao governo federal e aos demais acionistas das empresas, o sucesso da gestão econômica proporciona importantes benefícios, como o aumento da arrecadação, a redução de riscos fiscais e a valorização do patrimônio estatal.

Leia também: “O Brasil ‘despiorou'”, reportagem de Silvio Navarro publicada na edição 119 da Revista Oeste

Leia mais“Prendam esses números”, artigo de J.R. Guzzo publicado na edição 123 da Revista Oeste

Com informações da Revista Oeste

Apologia à corrupção - STF concede liminar a São Paulo e Piauí para compensar perdas com ICMS

Os Estados do Maranhão e Alagoas já tinham obtido decisões semelhantes

A decisão foi do ministro Alexandre de Moraes, do STF
A decisão foi do ministro Alexandre de Moraes, que chegou ao STF pelas mãos de Temer, vice de Dilma, laranja de Lula, o mais depravado ladrão da história do Brasil - Foto: Nelson Jr./STF

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu neste domingo, 31, uma liminar aos Estados de São Paulo e Piauí permitindo a compensação imediata das perdas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis por meio do abatimento do pagamento das prestações das dívidas com a União.

Os Estados do Maranhão e Alagoas já tinham obtido decisões semelhantes. O Comitê Nacional de Secretários de Fazenda dos Estados (Comsefaz) espera um efeito cascata com outros governadores conseguindo o mesmo.

A redução do ICMS com a fixação de um teto entre 17% e 18% para as alíquotas foi aprovada pelo Congresso por meio de projeto de lei. O texto fala em compensar as perdas que excederem 5%, calculadas mês a mês.

“O ministro Alexandre de Moraes decidiu em favor da Constituição e do pacto federativo. A Lei Complementar previa a compensação e, agora, ela será viabilizada. Isso será fundamental para garantir recursos importantes, em São Paulo, no financiamento de políticas públicas”, disse Felipe Salto, secretário de Fazenda de São Paulo, ao jornal Estado de S.Paulo. “Agora, a justiça é feita. Ganha o Brasil. Diversos Estados estão na mesma direção”, previu Salto.

Leia também: “Os quatro Moraes”, artigo de Augusto Nunes publicado na edição 123 da Revista Oeste

Revista Oeste


Em tempo: Depois de soltar Loola, o mais depravado ladrão da história do Brasil, o STF leva à exaustão a apologia à corrupção. Sob aplausos da velha mídia corrupta. Viúva da bandalheira que reinou na era PT.

Brasil se destaca nos resultados de Coca-Cola, McDonald's e GM

O refrigerante mais famoso do mundo disse que o país teve o melhor desempenho entre os mercados emergentes

Foto: Shutterstock
Foto: Shutterstock

A GM, a Coca-Cola e o McDonald’s destacaram o Brasil em seus balanços trimestrais apresentados aos investidores.

A montadora registrou que o país aparece como destaque no volume de vendas, com 32% de alta em 12 meses, enquanto a empresa teve uma queda de 19% nas vendas gerais.

O refrigerante mais famoso do mundo disse que o Brasil teve, junto com a Índia, o melhor desempenho entre os mercados emergentes.

Já a rede de restaurantes escreveu que o Brasil e o Japão compensaram o desempenho ruim da saída da Rússia.

Assinantes da Revista Oeste podem ler a coluna completa de Bruno Meyer: Toda a solidez do luxo” 

Revista Oeste

'Ataques à democracia', revela J.R. Guzzo

Nunca um governo levou tanta pancada dos meios de comunicação como agora, nos editoriais e no noticiário, e nunca houve tanta liberdade de imprensa

Fachada do STF  | Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF
Fachada do STF | Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF

Nada é mais fácil de se encontrar por aí, hoje em dia, do que abaixo-assinados, manifestos e proclamações em favor da democracia; são tantos, na verdade, que acaba ficando confuso para o público acompanhar com clareza o que, exatamente, está em discussão. 

Os mais recentes, ao que parece, vêm de banqueiros, empresários comuns e empresários socialistas empenhados em apresentar, também eles, as suas aflições com os perigos que o estado de direito estaria correndo hoje no Brasil. 

Pelo que deu para entender, acham que o responsável por tais ameaças é o governo federal e, de um modo geral, quem pensa que as urnas eletrônicas podem ter falhas; isso seria golpe etc. etc.

A multiplicação dos manifestos pode levantar várias questões diferentes. 

Uma delas é a seguinte: não parece claro para o cidadão comum quais são os casos concretos de ataque ao regime democrático que aconteceram nos últimos três anos — ou quem, mais exatamente, está de fato sentindo falta de democracia no Brasil neste momento. 

A mídia certamente não é. 

Nunca um governo levou tanta pancada dos meios de comunicação como agora, nos editoriais e no noticiário, e nunca houve tanta liberdade de imprensa; nenhuma autoridade pública praticou qualquer ato de ofício contra jornalistas ou veículos. 

(Não vale dizer que o governo reduziu as verbas de publicidade que pagava para a mídia. Isso não faz falta nenhuma para o cidadão; ao contrário, só ajuda o Tesouro Nacional.)

Não se sabe, também, de quaisquer atos antidemocráticos praticados até hoje contra empresários de qualquer natureza. 

O que se tem na prática, em relação a isso, é possivelmente o maior esforço em favor da liberdade econômica já feito por um governo na história recente deste país. 

Nenhum político foi punido por sua atividade — a não ser, justamente, um dos mais extremados apoiadores do governo: o deputado Daniel Silveira, condenado a quase nove anos de prisão pelo STF. 

O Poder Executivo não desobedeceu a nenhuma lei aprovada pelo Congresso Nacional, ou a qualquer outra lei em vigor no país. 

Cumpriu todas as decisões da justiça — e houve dezenas decisões contra o governo.

Nenhum cidadão brasileiro, tanto quanto se saiba, foi perseguido por suas convicções políticas desde 1º. de janeiro de 2019 até hoje; de novo, só o STF fez isso, em seu inquérito ilegal, inédito e perpétuo contra os “atos antidemocráticos”. 

Quem quer a censura, ou o “controle social”, dos meios de comunicação, não é o governo — é o candidato da oposição à presidência da República. 

Quem quer sabotar as decisões do Congresso são os governadores de Estado — de novo, com o apoio do STF. Como fica, então?

Publicado originalmente no O Estado de S. Paulo 

Leia também“O mistério dos números ilegais”, artigo de J. R. Guzzo publicado na Edição 123 da Revista Oeste

Gazeta do Povo

Brasil terá a maior movimentação de cargas da história - Dá-lhe, Bolsonaro! Dá-lhe Guedes!

Projeção para este ano deve superar o recorde registrado em 2021

O transporte rodoviário é o maior responsável pelo movimento de mercadorias no país
O transporte rodoviário é o maior responsável pelo movimento de mercadorias no país | Foto: Divulgação

O transporte de cargas no Brasil deve registrar um novo recorde em 2022 e ser o maior da história, superando os números do ano passado.

Em 2021, foram movimentadas 1,9 trilhão de TKUs — unidade que combina toneladas com quilômetros percorridos — o que representa um aumento de quase 10% em relação ao ano anterior. Esse transporte gerou um custo de mais de R$ 1 trilhão, 16% superior ao verificado em 2020. O transporte rodoviário (60%), ferroviário (20%) e aquaviário (14%) foram os maiores responsáveis pelo movimento de mercadorias.

Os dados são de um estudo inédito do Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos) divulgado pelo jornal Valor Econômico. O levantamento leva em consideração o movimento de mercadorias com origem e destino no país, somando todos os modais.

Em 2022, o transporte deve crescer até 4%

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística também registrou em 2021 um crescimento do setor de transportes de 11,4%, ou seja, acima da expansão do Produto Interno Bruto (PIB) do país, que foi de 4,6%.

Para 2022, a estimativa do mercado, segundo o último balanço do Banco Central, é de uma expansão do PIB brasileiro de 1,9%. De acordo com o Ilos, se essa previsão se confirmar, a demanda por serviços logísticos crescerá entre 3% e 4%.

Essa expansão está ancorada em três fatores principais: 1) o bom desempenho do agronegócio, 2) o avanço das fronteiras agrícolas e 3) o crescimento do e-commerce.

O universo das operadoras logísticas, empresas que realizam transporte em um ou mais modais, armazenagem e gestão de estoques, soma aproximadamente mil companhias no Brasil, que juntas faturaram R$ 166 bilhões em 2021, segundo a Associação Brasileira de Operadores Logísticos.

Revista Oeste

'A lição dos provérbios', por Deonísio da Silva

 Água mole em pedra dura tanto bate até que fura

Silva: "Ao garantir que a água mole, flexível e aparentemente fraca, vence a pedra dura, sólida e aparentemente impenetrável, o provérbio louva a persistência na luta contra o mais forte" | Foto: Pixabay
Silva: "Ao garantir que a água mole, flexível e aparentemente fraca, vence a pedra dura, sólida e aparentemente impenetrável, o provérbio louva a persistência na luta contra o mais forte" | Foto: Pixabay

Esta é para o Augusto Nunes, que sabe tudo de Jânio Quadros. Numa declaração aos jornalistas, o ex-presidente disse que não era candidato à presidência da República, que dela estava mais longe do que do Sol está a Alfa do Centauro. Mas essa estrela é a mais próxima do Sol…

Homem de vasta cultura, autor de gramáticas e de dicionários, Jânio Quadros recorria com frequência aos clássicos, às vezes sem lhes dar a autoria. E assim fazia-se entender por provérbios, máximas, sentenças, aforismos e ditos curiosos.

Cada um de nós sabe de cor alguns provérbios, saberes resumidos ao mínimo dos mínimos, e este é um dos mais conhecidos: água mole em pedra dura tanto bate até que fura.

Os provérbios sempre ensinam alguma coisa. À semelhança das fábulas, que trazem uma lição de moral no fim da história, ou dos contos de fada, que embutem recomendações semelhantes, os provérbios reprovam vícios e exaltam virtudes.
Ao garantir que a água mole, flexível e aparentemente fraca, vence a pedra dura, sólida e aparentemente impenetrável, o provérbio louva a persistência na luta contra o mais forte, aparentemente.

A língua portuguesa neste e em muitos outros provérbios, ditos, aforismos e máximas, recorreu a técnicas de memorização para transmitir frascos de sabedoria de uma geração a outra.

Originalmente, este provérbio teve no latim uma forma mais breve: Gutta cavat lapidem, a gota (d’água) cava ( desgasta) a pedra.

O português, como se sabe, veio do latim e adaptou também os provérbios. Este teve que ser alongado para ser guardado de cor, e os falantes e os escreventes recorreram ao metro e ao ritmo da frase, além de rimar as palavras “dura” (adjetivo) e fura (verbo). Uma rima rica, portanto, pois foram combinadas palavras de classes gramaticais diferentes.

Saber algo de cor é sabê-lo de coração, “cor”, em latim, donde povo cordial, que decide mais com o sentimento. Dizemos cordial e outras palavras de domínio conexo quando referimos o coração por metáfora, mas recorremos ao composto “kardía”, coração em grego, quando designamos o órgão tal como é. Assim, dizemos cardiologia, cardiopatia, cardiovascular e outras palavras do mesmo étimo.

É para isso que serve a etimologia. Para dar o verdadeiro significado das palavras quando surgiram. No decorrer da vida, as palavras, como nós, também mudam, mas a essência permanece no seu étimo.

Por falar em água, aquário, do latim aquarius, já designou o encarregado de cuidar e de transportar um recipiente, também chamado aquarius, com água para beber. Algumas ilustrações do signo de aquário mostram alguém vertendo água de um cântaro ou somente o cântaro. Mas hoje aquário designa preferencialmente viveiro doméstico com peixes ou plantas aquáticas e, por comparação, ambiente separado por divisórias de vidro em grande sala de trabalho.

Os peixes domésticos não eram criados nem cuidados no aquário. Eles ficavam na piscina, palavra derivada de piscis, peixe, mas como o local passou a ser utilizado para banhos e práticas esportivas, a palavra piscina mudou de significado.

Uma palavra puxa outra e um provérbio também. Entre outros, Sêneca, Ovídio e Propércio deram outra redação em latim ao provérbio. E os espanhóis deram-lhe outra versão para dizer a mesma coisa: la piedra es dura y la gota menuda, mas cayendo de contino have cavadura. (fim)

(*) condensado de De onde vêm as palavras e de A vida íntima das frases & outras sentenças, livros de Deonísio da Silva publicados no Brasil e em Portugal pelo Grupo Editorial Almedina.

Revista Oeste

Governo Bolsonaro publica decreto para redução do IPI

 De acordo com o Ministério da Economia, corte de 35% na alíquota vai valer para a 'maioria' dos produtos do país

Na região são fabricados eletrodomésticos, veículos, motocicletas, bicicletas, TVs, celulares, aparelhos de ar-condicionado, computadores, entre outros produtos
Na região são fabricados eletrodomésticos, veículos, motocicletas, bicicletas, TVs, celulares, aparelhos de ar-condicionado, computadores, entre outros produtos | Foto: Reprodução/Suframa

O governo federal oficializou redução de 35% do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) cobrado sobre produtos que não são fabricados na Zona Franca de Manaus (ZFM). A decisão atende a uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).

O decreto foi publicado neste sábado, 30, em edição extra do Diário Oficial da União com a lista dos itens que vão sofrer a redução da alíquota. A medida exclui os principais produtos que são fabricados na ZFM, de acordo com o Ministério da Economia.

Em maio, o ministro Alexandre de Moraes suspendeu a redução do imposto para produtos que são fabricados na região. O ministro acolheu pedido do partido Solidariedade. A sigla argumentou que reduzir o IPI para produtos de todo o país que concorrem com o da Zona Franca diminui a vantagem dos artigos de Manaus, que já contam com desoneração. Isso, segundo o Solidariedade, afeta o desenvolvimento da região e a preservação ambiental.

Segundo a Economia, o decreto dá segurança jurídica para a redução do IPI.

“Ao detalhar os produtos que terão suas alíquotas alteradas, a nova edição esclarece a correta aplicação do IPI sobre o faturamento dos produtos industrializados, garantindo segurança jurídica e o avanço das medidas de desoneração tributária. O texto também apresenta tratamento específico para preservar praticamente toda a produção efetiva da ZFM”, afirmou o ministério em nota.

O corte de impostos deve ter efeito sobre 4 mil produtos que não são produzidos na Zona Franca de Manaus. Na região são fabricados eletrodomésticos, veículos, motocicletas, bicicletas, TVs, celulares, aparelhos de ar-condicionado, computadores, entre outros produtos.

O novo decreto ainda atualiza a redução da alíquota do IPI para carros, que passa de 18% para 24,75%.

Leia também: “Os quatro Moraes”, artigo de Augusto Nunes publicado na edição 123 da Revista Oeste

Revista Oeste

Leonardo Coutinho: Como o conceito de “democracia” foi sequestrado pela esquerda

 

O larápio Lula e sua laranja, Dilma - foto  Foto: Roberto Stuckert Filho/PR


Quer vencer uma guerra? Conquiste o conceito. O Brasil, a América Latina e, por que não, o Ocidente viraram um campo de batalha onde quem ganha é quem primeiro captura a palavra-chave, consenso ou ideia que lhe permite uma situação próxima à invulnerabilidade. O tema da vez é a democracia. Mas, no passado, já foi a ética, a vida e a paz, entre tantos outros exemplos possíveis.

Todos os dias brotam de qualquer esquina um manifesto, um movimento, um discurso, uma organização em defesa da democracia. O negócio ficou tão banalizado que – se até o PSOL, PT, PCdoB e PDT, partidos brasileiros que abertamente defendem ditaduras com longo prontuário de censura, prisões arbitrárias, torturas e execuções sumárias se sentem à vontade para se colocarem como os arautos da democracia – ninguém deveria se assombrar se aparecesse um manifesto dos frequentadores da Cracolândia em defesa de um valor tão universal.

O negócio é transformar o mundo em um tabuleiro de peças brancas e negras onde ou a pessoa, movimento ou organização se posiciona de um lado, ou é empurrada a ser do outro. Mesmo que nem um nem outro seja exatamente aquilo que o jogo lhe permite ou obriga a ser.

Muito recentemente, PSOL, PT, PCdoB, PDT, MDB, PSD e PSDB não viram problema algum em confraternizar com o PCC (atenção, não é a gangue brasileira, mas o Partido Comunista Chinês) em um evento que vendeu a tese de que a democracia tal qual conhecemos é uma invenção superada e que temos (isso mesmo, temos) que aprender a aceitar a fluidez do conceito e a enxergar, sob o prisma da “aculturação”, que nem tudo que parece ser ditatorial de fato é. Prender opositores, proibir desenhos animados, suspender transmissões de telejornais em momentos em que são tratados temas desagradáveis e a manutenção de campos de concentração não é nada demais. É tudo uma questão de adaptação do conceito.

Vale relembrar como a eleição de Donald Trump levaria o mundo ao abismo. A carta de renúncia de uma ex-editora de Opinião do jornal americano The New York Times é um dos melhores diagnósticos da loucura que tomou conta da mente de muita gente nos Estados Unidos e no mundo. A democracia havia entrado na UTI e com ela a humanidade seria mergulhada nas trevas.

Goste ou não de Donald Trump, fica difícil negar que durante seus três primeiros anos de governo ele manteve a economia dos Estados Unidos no prumo, as pessoas estavam ascendendo socialmente, as taxas de desemprego eram as menores da história e ele seguia para uma reeleição garantida. Mas 2020 mudou tudo.

Primeiro, veio a pandemia. Trump começou a perder para si mesmo ao jogar para a sua base mais radical. Fazendo o que tinha que fazer contra o coronavírus da porta para dentro, mas escondendo as suas ações por meio de um discurso que só serviu como arma eleitoral. Ele não ganhou a pecha de genocida como Jair Bolsonaro no Brasil, mas ficou bem chamuscado pelo seu discurso errático no princípio da pandemia.

Depois veio a morte de George Floyd e os Estados Unidos se inflamaram. A ONG Black Lives Matter catapultou seu nome como um símbolo universal da luta antirracista. Eis o tal poder de sequestrar o conceito.

Mesmo engolfado pelas crises e derrotado eleitoralmente, Trump tinha a chance de deixar a Casa Branca maior do que quando entrou e com chances de voltar, mas preferiu jogar tudo no lixo embarcando nos eventos que desaguaram no espetáculo de 6 de janeiro de 2021, quando sua base, em apenas duas horas, se prestou ao papel de justificar toda a lorota antidemocrática que era aplicada ao seu governo mesmo antes de sua posse.

No Brasil, “defesa da democracia” virou pedestal para difamação política. É evidente que tem gente decente que verdadeiramente acredita que a democracia está por um fio e que o golpe está à espreita. Mas será que a democracia está morrendo mesmo apenas por estes meios?

A democracia está em crise. O mais tenebroso é perceber que ela está sendo asfixiada muito mais por quem pensa que defende.

É mais ou menos uma repetição da encenação petista que caiu por terra com o Mensalão, em 2005. Por décadas, o PT era o dono da ética. Ninguém fora da legenda era honesto ou poderia se dizer honesto no que se refere ao exercício da política. O sequestro do conceito era tão massivo que era impossível imaginar que uma denúncia de roubalheira não viesse de um destemido parlamentar petista, ou não tivesse um petista abnegado como fonte de informação.

Veio o Mensalão, que para quem não se lembra era basicamente a compra de apoio parlamentar com dinheiro público, e com ele um choque de realidade. O PT era um partido ordinariamente igual a qualquer outra legenda que a vida inteira foi chamada de um ninho de ladrões e corruptos pelos próprios petistas.

Alguns envergonhados pularam fora e fundaram o PSOL. Outros apostaram na falta de memória do povo e seguiram em frente. Mostrando que estavam certos, com a reeleição de Lula um ano e meio depois da descoberta da roubalheira.

Depois veio Dilma Rousseff, que afundou o Brasil na maior crise econômica da sua história (a mesma que persiste até hoje) e o Petrolão e a Lava-Jato.

Mas os mesmos petistas que apostaram no esquecimento e no sequestro de conceitos souberam dar tempo ao tempo.

O script foi simples. Aproveitaram-se da reverberação global dos chiliques dos americanos que se assombraram com a eleição de Trump um ano antes e, já nos meses que antecederam a posse, colaram no presidente eleito uma série de adjetivos que tornariam algumas de suas tosquices símbolo máximo da destruição da democracia.

Bolsonaro foi mordendo a isca e reforçando a imagem constantemente mostrada para causar vergonha, medo e repulsa.

Assim como se deu com Trump, o esforço de romper com as elites e os críticos (os mais visíveis estão na imprensa) levou Bolsonaro a se transformar no arquétipo perfeito do autocrata.

Com o pavimento pronto, quem lá nunca foi um defensor incondicional da Democracia (aquela com D maiúsculo) capturou o conceito e passou a se vender como o remédio contra o mal.

Um oportunismo flagrante, mas que dá certo, porque muita gente caiu no caldo do medo, vergonha e repulsa. Uma operação que tem feito uma boa parte das pessoas no Brasil, América Latina, Estados Unidos e no Ocidente em geral, sem dó, pisar no acelerador em uma estrada já conhecida, mas que tem sido mostrada como nova e única saída.

As críticas nas sociedades democráticas são elementos básicos. Mas a desumanização (gado), a deslegitimação (fascista) e o terror político não só contradizem os fundamentos democráticos como os corroem.


Gazeta do Povo

sábado, 30 de julho de 2022

Mudanças tecnológicas no agro criam onda de empregos digitais: veja onde sobram vagas

 

Divulgação / CNA


Milhares de vagas de emprego em que não é preciso “sujar as botas” estão sendo criadas pelo agronegócio brasileiro. E está faltando gente habilitada. A rápida digitalização do campo, aliada a novas demandas ligadas à sustentabilidade, criou um déficit de profissionais num setor que já responde por um terço das vagas de trabalho no País.

Apenas nas grandes fazendas, até 2030 o déficit projetado chega a 64% para técnicos em agricultura digital; ou seja, de cada dez vagas ofertadas, menos de quatro serão preenchidas. O estudo “Profissões Emergentes na Era Digital: Oportunidades e desafios na qualificação profissional para uma recuperação verde”, realizado em 2021 pela Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ) em parceria com o Senai e com a UFRGS, apontou que em dois anos oito carreiras do agronegócio iriam gerar 178,8 mil oportunidades, mas haveria apenas 32,5 mil profissionais disponíveis para preencher essas vagas. Um gap de 82% que, mesmo no médio e longo prazo (dez anos), deve permanecer relativamente alto, na casa dos 55%.

Para o Superintende de Educação Profissional e Superior do SENAI, Felipe Morgado, as previsões não são inevitáveis nem devem criar um cenário de desânimo, mas de oportunidades. “Somente o Senai tem hoje 2,5 milhões de alunos matriculados. Existe esse gap no agronegócio, mas é possível ao Senai e ao Senar rapidamente atenderem essa demanda. As instituições do setor profissional estão se mexendo e passando a oferecer esses cursos. Precisamos também de um despertar do trabalhador e que os agricultores busquem incorporar essas novas tecnologias”, avalia.


Habilidades vão do uso de drones à compreensão da telemetria

Dentre as principais habilidades digitais exigidas nos novos empregos do agro, estão a operação de drones para vistoriar lavouras e pulverizar defensivos; o uso da telemetria para coletar dados de colheita, avaliar condições do solo, distribuir fertilizantes, analisar e tratar infestações de pragas e plantas daninhas; e o monitoramento do ambiente por meio de sensores e aplicativos que coletam dados climáticos, como ventos, temperatura e umidade.

Ao trazer avanços tecnológicos, por questão de competitividade, a própria indústria busca capacitar os funcionários de seus clientes e sua assistência técnica. Cláudio Calaça Júnior, diretor de marketing de produto da fabricante New Holland, destaca que a mudança de paradigma de mecânica para eletrônica já começou a ocorrer há dez anos. Mais recentemente, vieram com força a automação e a telemetria. “Para essas novas posições, de data analyitics e engenheiro de dados, começa a haver uma participação maior, tanto na indústria como no campo. Uma máquina no campo com telemetria está transmitindo online inúmeras informações durante todo o período de funcionamento. A gente precisa de profissionais numa central de inteligência que consigam fazer essa análise para que as soluções sejam efetivamente aplicadas”.

Nas fazendas maiores, técnicos em agricultura digital alocados de forma permanente são indispensáveis, mas para pequenos e médios produtores, a contratação de serviço bate-volta pode ser uma opção. A tendência é apontada pelo engenheiro-agrônomo José Carlos Hausknecht, sócio da MB Agro. “Temos os prestadores de serviço e as startups, que dão suporte aos agricultores e que devem criar muitos empregos. Nas fazendas, a gente vai ter cada vez mais o cara do escritório. É a pessoa que trabalha no back office, que faz planejamento e monitoramento remoto, com cada vez menos gente no campo. É um trabalho qualificado, que paga melhor, e a pessoa não precisa necessariamente ficar sofrendo debaixo do sol”, argumenta.


Cresce demanda por gestores no agronegócio

Do arado para o plantio direto, das anotações no caderno para as projeções e tabelas no tablet. Não foi apenas a forma de lidar com a terra que mudou, mas todo o processo de planejamento, administração e controle da produção e da comercialização. Em função dessa demanda por mais gestores no agro, desde 2014 a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA) mantém sua própria faculdade. São cursos a distância, como Gestão do Agronegócio (3 anos), Gestão Ambiental (2 anos), Gestão de Recursos Humanos (2 anos) e Processos Gerenciais (2 anos). “Um número significativo de estudantes estão fazendo segunda graduação, porque sentiram esse gap e procuram acessar a área gerencial e tecnológica para se atualizar”, relata Alberto Santos, coordenador da Faculdade CNA.

O estudo sobre as profissões emergentes na era digital preconiza “ações imediatas para levar a digitalização até o campo, viabilizando cultivos mais eficientes que demandem menores áreas e menor desgaste de solo”. Entre as ações de curto prazo, está a necessidade de atualizar o currículo de cursos como o de engenharia agronômica, para que passem a formar engenheiros agrônomos digitais. Segundo estudo da Embrapa (2020) e da UFSM (2020), o Brasil vai precisar de 74,6 mil engenheiros agrônomos digitais para suprir a demanda de 40% das grandes fazendas, até 2030.

Nessa onda de mudanças, o levantamento prevê novas oportunidades para as mulheres das pequenas propriedades, que “podem ter foco no marketing digital para escoamento da produção ou na utilização de aplicativos para controle de compras de insumos, controle de precipitações, planejamento da lavoura, entre outros fatores relevantes, mas ainda carentes no pequeno agricultor”.


Busca por profissionais que refinem os dados coletados no campo

O setor rural tem a vantagem de requerer, prioritariamente, apenas uma atualização ou complementação de conteúdos digitais nas formações já existentes, por meio de cursos específicos ou pós-graduações. Santos, da CNA, aponta que as tecnologias embarcadas nos maquinários trouxeram vasta quantidade de dados, que podem acabar sendo inúteis se não houver quem os refine e interprete. “Esses dados estão disponíveis, às vezes de forma desmembrada, e precisam ser organizados, com gráficos e ferramentas de fácil compreensão. E o profissional precisa de uma formação multidisciplinar para não somente coletar os dados. Hoje a empregabilidade de quem se qualifica é muito grande, há grande demanda na área de gestão para o Centro-Oeste, principalmente Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul”, relata.

Se além de dominar ferramentas digitais do agro, o estudante ou trabalhador tiver treinamento em práticas ambientais, sociais e de governança (ESG), ele certamente estará na mira de head-hunters. Estudo da consultoria Michael Page revela que somente neste ano já houve uma alta de 50% na busca por profissionais ligados a ESG. Entre os perfis mais buscados estão o de diretor financeiro e de ESG (salários de R$ 35 mil a R$ 50 mil), head de sustentabilidade (R$ 20 mil a R$ 25 mil), gestor de projetos para eficiência em carbono (R$ 18 mil a R$ 22 mil) e especialista em ESG (R$ 10 mil a R$ 15mil). O que está por trás dessa demanda, segundo Stephano Dedini, diretor da Michael Page para o agro, são “as demandas de investidores e da sociedade por negócios, operações e cadeias produtivas sustentáveis. É uma visão transversal do ESG em toda a companhia”.

Para além das funções de alta qualificação em ESG listadas acima, veja quais são as demais profissões emergentes no setor agrícola.


Profissões emergentes no agronegócio

Profissão Descrição Requisitos

Operador de drones Manejar aviões não tripulados para monitoramento de plantações e pulverização contra pragas e doenças Drones, aviação, rotas, velocidade, aceleração

Técnico em agricultura digital Entender de processos do campo e TICs para encontrar soluções práticas na produção rural Agricultura e plantio, recirculação de águas, tecnologias sustentáveis e digitais

Designer de máquinas agrícolas Buscar soluções conforme padrões ESG para as máquinas agrícolas Desenvolvimento de produto, tecnologias digitais, conhecimento de sustentabilidade e design

Agricultor urbano Desenvolver o cultivo de alimentos nas grandes cidades Tecnologias digitais, plantas e formas de cultivo, análise de dados, relevo e topografia

Engenheiro agrônomo digital Conciliar conhecimentos agronômicos com as tecnologias digitais, para aplicação tanto nos processos quanto nos negócios Tecnologia digital, plantas e formas de cultivo, análise de dados, relevo e topografia

Técnico em agronegócio digital Trabalhar com TICs no plantio, cuidado com animais e clima Análise de dados, programação e gestão

Cientista de dados agrícola Entender de mercado agrícola, softwares, plantio e geoprocessamento Análise de dados, programação, estatística, mercado agrícola

Engenheiro de automação agrícola Trabalhar nos diversos fronts de automação para a agricultura Tecnologias de automação, cultivos, processos, trabalho remoto, conectividade

Fonte: SEMESP (2018) e experts entrevistados Mais infográficos


Marcos Tosi, Gazeta do Povo

Desemprego despenca no país e põe de joelhos inimigos do Brasil... STF/TSE, escória política, velha mídia corrupta

 


O número de desempregados caiu 15,6% no trimestre agora tem 1,9 milhão a menos de desempregados, comparado ao trimestre anterior. Os números estão na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (29) pelo IBGE.

Os dados da pesquisa revelam que a população ocupada é a maior desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012. O contingente foi estimado em 98,3 milhões, o que equivale a alta de 3,1%, se comparado ao trimestre anterior.

O número de trabalhadores informais foi estimado em 39,3 milhões e também é o maior da série histórica do indicador, que começou em 2016. Em relação ao trimestre anterior, significa avanço de 2,8% (1,1 milhão de pessoas). Fazem parte dessa população os trabalhadores sem carteira assinada, empregadores e conta própria sem CNPJ, além de trabalhadores familiares auxiliares.

Números que confirmam o resultado do impressionante trabalho realizado por Jair Bolsonaro e sua equipe ministerial para manter a economia aquecida, mesmo em período pós-pandêmico e em meio a uma guerra na Europa.

O Brasil é praticamente o único país a ‘remar contra a maré’, vencendo as dificuldades com maestria e fazendo os oposicionistas 'caírem de joelhos' diante da realidade.

Afinal, além da geração de postos de trabalho, há ainda o controle inflacionário, com a redução de impostos e dos preços da energia e dos combustíveis, e a ampliação das políticas de auxílio aos mais pobres, em um impacto pra lá de positivo nas intenções de votos pró-Bolsonaro.


Jornal da Cidade

Cuba anuncia apagões na capital para evitar colapso no sistema

Havana vai iniciar cortes na eletricidade a partir de agosto

Vista da cidade de Havana, em Cuba
Vista da cidade de Havana, em Cuba | Foto: Dorothea Oldani/Unsplash

A capital de Cuba, Havana, iniciará apagões de eletricidade em agosto à medida que a crise energética do país se agrava, segundo informou a mídia estatal neste sábado, 30.

Por enquanto, segundo o cronograma de cortes de energia, cada um dos seis municípios de Havana terá sua eletricidade cortada a cada três dias durante o horário de pico, de acordo com o jornal local do Partido Comunista, Tribuna de la Habana.

A capital, que abriga um quinto da população de mais de 11 milhões de habitantes e é o centro da atividade econômica de Cuba, tinha sido poupada dos cortes diários de energia de quatro ou mais horas que o resto da ilha sofre há meses.

Colapso do sistema

Os apagões refletem uma crise econômica cada vez mais profunda, que começou com novas sanções dos EUA à ilha em 2019 e piorou com a pandemia que destruiu o turismo e, em seguida, a invasão da Ucrânia pela Rússia.

O aumento dos preços de alimentos, combustíveis e transporte expôs a dependência de importação e vulnerabilidades, como uma infraestrutura decadente. A economia do país caiu 10,9% em 2020, recuperando apenas 1,3% no ano passado.

O líder do Partido Comunista de Havana, Luis Antonio Torres, anunciou também outras medidas, como férias em massa para fechar empresas estatais, trabalho remoto e um corte de 20% nas alocações de energia para empresas privadas com alto consumo.

Jorge Pinon, diretor da Universidade do Texas no Programa de Energia e Meio Ambiente da América Latina, disse à agência de notícias Reuters que “os apagões programados anunciados são uma necessidade para evitar um possível colapso total do sistema”.

Leia também: “A verdade ressuscitada”, texto de Augusto Nunes publicado na edição 71 da Revista Oeste

Revista Oeste

Preço da gasolina no Brasil está abaixo da média de 167 países

 No mês, Petrobras reduziu o preço do combustível por duas vezes consecutivas

Atualmente, o Brasil tem o segundo preço mais baixo do litro de gasolina entre os integrantes dos Brics
Atualmente, o Brasil tem o segundo preço mais baixo do litro de gasolina entre os integrantes dos Brics | Foto/Reprodução: Flickr

O preço atual da gasolina nas refinarias brasileiras está abaixo da média de 167 países, segundo os dados do portal Global Petrol Prices divulgados na sexta-feira 29. O litro do combustível estava em US$ 1,11 (R$ 5,74). A média no universo pesquisado era de US$ 1,41 (R$ 7,29).

Atualmente, o Brasil tem o segundo preço mais baixo do litro de gasolina entre os integrantes dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Grande produtora de petróleo e gás, a Rússia mantém o combustível em US$ 0,85 (R$ 4,40) e lidera a lista.

Na China, o valor está US$ 0,28 mais caro do que no Brasil, em US$ 1,39. Na Índia, chega a US$ 1,30 e, na África do Sul, a US$ 1,56.

Os grandes produtores de petróleo, como a Rússia, são predispostos a conviver com preços baixos. Na Arábia Saudita, o litro da gasolina sai das refinarias a US$ 0,62. Na Nigéria, a US$ 0,42, e nos Estados Unidos, a US$ 1,21.

Igualmente produtor, o país com combustível praticamente de graça é a Venezuela. O litro da gasolina custa US$ 0,02. Mas há de se considerar, nesse caso, a taxa de câmbio de mais de 560 mil bolívares por unidade de dólar.

Na Noruega, onde desde 1990 a Previdência Social é financiada por um fundo alimentado por recursos advindos do petróleo, o litro do combustível tem o 4º preço mais elevado da lista, de US$ 2,39. O mais caro é o de Hong Kong, de US$ 2,98.

Revista Oeste

Bolsonaro confirma desfile militar na praia de Copacabana no 7 de Setembro

Evento vai marcar as comemorações pelos 200 anos da independência do Brasil

Presidente participou neste sábado da convenção do partido Republicanos
Presidente participou neste sábado da convenção do partido Republicanos | Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou neste sábado, 30, que vai participar das comemorações em 7 de setembro pelos 200 anos da independência do Brasil.

“Vamos comemorar também como um marco para mais 200 anos de liberdade”, disse ele, durante o lançamento da candidatura do ex-ministro Tarcísio de Freitas ao governo de São Paulo, na convenção do Republicanos.

Segundo Bolsonaro, pela manhã, no dia 7, ele estará em Brasília acompanhando o desfile das tropas militares. À tarde, o chefe do Executivo irá ao Rio de Janeiro onde, segundo ele, pela primeira vez, haverá um desfile militar na praia de Copacabana. Bolsonaro é candidato à reeleição pelo PL.

“Nós queremos pela primeira vez inovar no Rio de Janeiro, sei que vocês queriam aqui em São Paulo, mas nós queremos inovar”, disse ao anunciar o desfile militar no Dia da Independência. “As nossas Forças Armadas e as nossas irmãs auxiliares estarão desfilando na praia de Copacabana ao lado de nosso povo”, destacou.

“O nosso Rio, cartão postal do Brasil, um Estado aliado de todos nós, vamos mostrar que o nosso povo, mais do que querer, tem o direito e exige paz, democracia, transparência e liberdade”, concluiu ao encerrar o discurso.

Em 2021, os atos comemorativos ao Dia da Independência reuniram milhares de pessoas em inúmeras cidades brasileiras.

Revista Oeste

Republicanos confirma candidatura de Tarcísio de Freitas ao governo de São Paulo

 Convenção realizada neste sábado contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro ao lado de Tarcísio de Freitas no início da convenção
O presidente Jair Bolsonaro ao lado de Tarcísio de Freitas no início da convenção | Foto: Reprodução

O Republicanos confirmou neste sábado, 30, a candidatura ao governo do Estado de São Paulo o ex-ministro Tarcísio de Freitas. Durante a convenção, o partido também confirmou apoio à reeleição de Jair Bolsonaro ao Palácio do Planalto.

A chapa de Tarcísio na disputa para o Palácio dos Bandeirantes terá o apoio da coligação “São Paulo Pode Mais” e terá o ex-prefeito de São José dos Campos Felício Ramuth como candidato a vice.

Durante o evento, o presidente nacional do partido, o deputado Marcos Pereira, criticou a gestão do PSDB no Estado e afirmou que o ex-ministro do governo Bolsonaro “vai mudar São Paulo”.

A convenção contou com a participação do presidente Jair Bolsonaro (PL) e a primeira-dama, Michele Bolsonaro. No palanque também estava o ex-ministro Marcos Pontes (PL), candidato ao Senado por São Paulo.

Tarcísio de Freitas iniciou o discurso agradecendo ao presidente Bolsonaro. “Ele me abriu portas, me deu oportunidades que eu nunca iria ter”, disse. Em seguida, ex-ministro criticou a gestão do PSDB, que está há 28 anos comandando o Estado de São Paulo.

“O partido criou raízes profundas que impede o Estado de andar. Esse grupo aumentou impostos, afastou crianças das escolas, fechou comércios, maltratou servidores públicos, aposentados, ficou indiferente ao sofrimento das pessoas, aos moradores de rua. Isso tem que mudar”, afirmou.

“Hoje, a gente dá o primeiro passo para uma caminhada em direção a uma nova era”, observou Tarcísio, ao destacar a necessidade de o Estado acolher as pessoas que precisam de suporte.

“O nosso projeto tem dois pilares: o cuidado com as pessoas e a geração forte de empregos”, explicou ao público. “Vamos transformar a infraestrutura, vamos dar para nossa juventude perspectiva, esperança. Esse Estado tão rico, está ficando muito desigual e nos precisamos combater a desigualdade.”

Tarcísio finalizou o discurso agradecendo ao vice candidato Felício Ramuth. “Ele vai nos acompanhar nesse projeto, um dos maiores prefeitos da história de São José dos Campos, vai trazer conhecimento e competência.”

Bolsonaro

O presidente Bolsonaro rasgou elogios ao ex-ministro de seu governo. Ele destacou os feitos de Tarcísio frente ao Ministério da Infraestrutura, com investimentos nos modais rodoviários e ferroviários e a realização de concessões.

“Com um dos orçamentos mais curtos do ministério, ele começou a trabalhar, deu provas da sua competência buscando maneiras de bem aplicar os recursos para que o Brasil pudesse melhor funcionar”, destacou Bolsonaro.

“O Tarcísio é uma marca do nosso governo: é competência, trabalho e dedicação dele, mas o nosso governo trabalha de forma unida.”

Guilherme Lopes, Revista Oeste

Trabalho presencial impulsiona emprego no Brasil

 Com o fim do ‘fique em casa’ sete atividades retomaram as contratações

Administração pública, comércio, indústrias, serviços e construção ajudaram no segundo trimestre
Administração pública, comércio, indústrias, serviços e construção ajudaram no segundo trimestre | Foto: Divulgação/IBGE

As atividades com carteira assinada, muito afetadas pelo ‘fique em casa’, estão retornando com força no país. A análise é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística que, na sexta-feira 29, divulgou a taxa de desemprego no Brasil.

“Nos últimos trimestres, a gente percebe a intensificação das atividades de serviços, principalmente, aqueles chamados de presenciais. Agora, retornam com mais força”, destacou a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy, em entrevista a Oeste.

Entre as atividades que mais geraram postos de trabalho no segundo trimestre estão administração pública (4,5%), serviços domésticos (4%), construção (3,8%), comércio (3,4%) e outros serviços (3,2%).

“A prestação de serviços que, de algum modo, vinha sendo prejudicada até ano passado, em termos da impossibilidade de funcionamento delas, passa agora a responder positivamente no mercado de trabalho”, observou Beringuy.

Conforme mostrou Oestea taxa de desemprego no Brasil entrou no quarto mês seguido de queda. Em junho, o índice fechou em 9,3%. De acordo com o órgão, esse é o menor nível desde o trimestre terminado em dezembro de 2015. Naquele período, o indicador fechou em 9,1%.

A população trabalhando formalmente é a maior desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012. Esse contingente foi estimado em 98,3 milhões de pessoas.

Ainda segundo a gerente da pesquisa, todas as formas de inserção no mercado de trabalho responderam de maneira positiva no segundo trimestre. “Há uma disseminação bastante importante nesse processo de recuperação dos postos de trabalho, de ocupação em diversas atividades econômicas, seja por meio do trabalho formalizado, mas também por meio da chamada inserção informal, que é o caso do trabalhador por conta própria”, concluiu.

Guilherme LopesRevista Oeste

‘Eu sou Kamala Harris, ela é meu pronome e sou uma mulher’

Vice-presidente dos Estados Unidos se tornou motivo de piada nas redes sociais, depois de um evento sobre deficientes

A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris
A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris | Foto: Lawrence Jackson/Casa Branca

A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, abriu um debate anunciando seu nome, identidade de gênero, sexo e o que estava vestindo. A democrata se tornou piada nas redes sociais por causa do episódio singular.

Na terça-feira 27, Kamala participou de um evento sobre a decisão da Suprema Corte dos EUA de conceder a Estados o poder de decidir sobre o aborto. O encontro discorreu sobre supostos efeitos dessa interpretação sobre pessoas com deficiência.

“Sou Kamala Harris”, introduziu a vice-presidente. “‘Ela’ é o meu pronome e sou uma mulher sentada à mesa vestindo um terno azul.”

Kamala descreveu a própria roupa na tentativa de “incluir” participantes do encontro com deficiência visual, mas sua identificação de gênero gerou inúmeras críticas nas redes sociais.

A deputada norte-americana Lauren Boebert, por exemplo, ironizou o comentário de Harris. “Ok, mas o que é uma mulher?”, publicou em seu perfil no Twitter. Lauren se referiu a Ketanji Brown Jackson, nova juíza da Suprema Corte, indicada pelo presidente Joe Biden. Em março, a juíza disse que não poderia definir o que é uma “mulher”. 

Kamala Harris é favorável ao aborto

A vice-presidente também disse que a decisão da Suprema Corte de anular a legislação permissiva ao aborto é “preocupante devido aos efeitos que poderia ter sobre os americanos com deficiência”. “Essas restrições ao aborto que estão sendo implementadas em nosso país, por extremistas terão impactos desproporcionais nas pessoas com deficiência”, observou.

Leia também: “A nova histeria da esquerda“, artigo de Ana Paula Henkel para a Edição 117 da Revista Oeste.

Revista Oeste