sexta-feira, 18 de junho de 2021

Para a mídia esquerdopata, o perigoso serial killer de Brasília é a nova vítima da sociedade

 

O homem citado pelo colunista, é o assassino Lázaro Barbosa Ramos de 33 anos, procurado em Brasília pela morte de quatro pessoas de uma mesma família em Ceilândia, região administrativa da capital federal, no domingo (13) e ter passado os últimos quatro dias roubando, queimando casas e tocando o terror por onde passa, enquanto foge e se esconde da polícia, que o procura em operação que já mobiliza helicóptero, viaturas e cerca de 200 homens.

Ao comparar o Lázaro da vida real ao Lázaro bíblico acometido pela lepra, que matava a fome com migalhas e cuja morte era desejada por todos que o conheciam, o jornalista apela logo de cara ao estereótipo que a esquerda incute em todo aquele que, segundo ela, teria tudo para ser “um cidadão de bem”, mas que assim não o foi pois a sociedade onde vive não lhe ofereceu as ferramentas de que necessitava, seja pela cor, a classe social, a dívida histórica com a escravidão e assim por diante.

“Os leprosos, você sabe, em crísticos tempos, viviam segregados da sociedade. O infeliz purulento, acometido pela hanseníase, tornava-se um pária, um maldito, um proscrito, uma não-pessoa”

, diz o texto de Lele, citando o personagem bíblico, apresentando a seguir o dos dias atuais:

“O pai de Lázaro casou com 17 anos e viveu uma vida de brigas, xingamentos e catiripapos com sua companheira até se separarem. O pequeno Lázaro foi criado pela avó, o irmão foi assassinado há pouco tempo. Consta que era trabalhador e labutava na zona rural nos arredores de Brasília, até que as feridas vieram à tona.

O autor passa então a traçar os boatos locais, sobre o sujeito ter o corpo fechado, se tornar uma ave noturna em fuga ou mesmo ter sido satanizado por evangélicos (eis aí a culpa da religião, geradora de males ao transformar os humildes em fanáticos.)

Lelê Teles, então caminha para um final curioso, citando alguém que considera um criminoso, chamado de Neguinho, que em 1996 se tornou conhecido ao assassinar 14 pessoas em apenas dois dias, no estado do Espírito Santos. Neguinho, segundo o jornalista, não se deixou pegar pela polícia, preferindo escapar da vida atirando contra o próprio peito.

O jornalista diz que não gostaria que Lázaro, ainda que tenha que pagar por seus crimes, acabe morto como Neguinho, e ainda que indiretamente acaba por comparar os policiais a justiceiros, por estes terem, segundo ele, apenas o interesse em matar o fugitivo, em vez de capturá-lo.

“Assassinos quem matam assassinos”, diz Lelê, que indaga ainda sobre o que motivaria Lázaro a cometer as atrocidade dos últimos dias.

“Apavorados com os efeitos, esquecemos de procurar conhecer a causa. No fundo, Lázaro é apenas mais um miserável cheio de chagas psicológicas e que cansou de mendigar sua condição de gente”.

Eis o Lázaro, bandido para “a sociedade opressora” idealizada pelos esquerdistas, mas o herói da esquerda “representante dos oprimidos”.

O Lázaro que segundo o autor do texto só invadiu uma das casas, durante a fuga, para pedir comida e assistir ao noticiário e que agora, de miserável invisível seria a estrela da semana na mídia.

Não se assuste, leitor, se em poucos dias, até representantes da grande mídia extrema, aliados aos políticos esquerdopatas de sempre, iniciarem um processo de canonização de Lázaro ou mesmo resolverem pagar os advogados do assassino, anonimamente e sem direito a quebro de sigilo, claro.


Jornal da Cidade