quarta-feira, 12 de maio de 2021

"Um Supremo que virou partido", por J.R. Guzzo

 

J. R. Guzzo critica atuação política do Supremo Tribunal Federal
J. R. Guzzo critica atuação política do Supremo Tribunal Federal | Foto: Reprodução

Em sua coluna na Edição 59 da Revista Oeste, J. R. Guzzo se debruça sobre o comportamento do Supremo Tribunal Federal (STF), que vem atuando, cada vez mais, de forma política, segundo a linha ideológica do PT, de seus satélites no Congresso e de tudo aquilo que se identifica com a chamada “esquerda”.

“O STF, na vida real, é um grupo de pessoas que agem na mesma direção de forma intencional, clara e constante. Têm os mesmos objetivos gerais. Dividem os mesmos interesses. É assim que se comporta um partido — e é assim que se comporta o Supremo”, afirma Guzzo.

Leia outro trecho:

“No caso do STF atual, a atividade em comum é a linha ideológica, política e partidária que se vê no PT, nos seus satélites no Congresso e em tudo aquilo que, de forma geral, se identifica com a chamada ‘esquerda’. O tribunal, em suas sentenças, atende de forma quase automática a tudo o que lhe pedem o Psol, as ‘organizações sociais’ e o universo contido no “campo progressista”. Decide, também de maneira praticamente sistemática, contra o governo. Anula leis e outras decisões do Poder Legislativo quando a esquerda, derrotada no plenário e no resto da ação parlamentar, pede que suas derrotas sejam convertidas em vitórias; diz quem ganha o jogo num campeonato disputado o tempo todo no tapetão. Prende um deputado e um jornalista, militantes de direita, por terem dito e escrito coisas que desagradaram os ministros. Conduz há quase dois anos um inquérito inteiramente ilegal contra adversários políticos. Tem um candidato à Presidência da República nas eleições de 2022 — o ex-presidente Lula. Falta alguma coisa?”


Fábio Matos, Revista Oeste