O presidente Jair Bolsonaro deu ordens para que a Advocacia Geral da União (AGU) suspendesse imediatamente a promoção em massa de 607 procuradores ao tomar conhecimento de uma iniciativa do próprio Líder do Governo, deputado Ricardo Barros (PP-PR), que, inconformado, protocolou projeto de decreto legislativo anulando a iniciativa oportunista. A promoção em massa de 92% do efetivo da AGU foi interpretada como uma tentativa de burlar a reforma administrativa do próprio governo.
A suspeita é que a AGU tentava “proteger” a corporação da reforma administrativa, que só prevê promoções por mérito.
Promoções indiscriminadas, como a que o corporativismo da AGU tentou emplacar, ignorando o merecimento, logo serão coisa do passado.
A tentativa malandra deve gerar a revisão de privilégios na AGU como R$7 mil acrescidos aos salários a título de “honorários de sucumbência”.
“Honorários de sucumbência” são uma “comissão” para o efetivo da AGU fazer o trabalho pelo qual todos já são regiamente remunerados.
A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.