sexta-feira, 25 de setembro de 2020

"Liderança indígena explica, 'mais uma vez', a verdade sobre as queimadas", por Mário Abrahão (vídeo)

 

Nesta quinta-feira (24) a TV JCO levou ao ar uma entrevista pra lá de esclarecedora sobre a verdade nos incêndios que atingem regiões pantaneiras.

Jorge Figueiredo, presidente do Conselho da Bacia Hidrográfica do Rio Miranda, no Mato Grosso do Sul explicou como surgem os focos das queimadas, o esforço do exército no combate e o clima de terror criado pela grande mídia em torno da situação, denegrindo a imagem do Brasil no exterior.

Figueiredo também deu uma informação que cai como verdadeira bomba, sobre a possibilidade da ação criminosa de ONGs na expansão do fogo. Enfim, vale muito a pena conferir a entrevista.

Mas aproveito aqui para trazer a palavra de mais alguém que vive a realidade do Pantanal e da floresta amazônica. São dois vídeos de Ysani Kalapalo, da aldeia Tehuhungu, no Parque Indígena do Xingu, no norte do Mato Grosso.

No Primeiro, de 2019, publicado na página oficial do YouTube do Ministério das Relações Exteriores, Ysani, que já foi chamada pela mídia esquerdopata de “a índia do Bolsonaro”, conversa com outros “parentes” e explica como as coisas funcionam por lá, citando inclusive a necessidade do fogo para limpar a roça e plantar o básico para sobreviver.

No segundo, veiculado em 17 de setembro deste ano no Twitter, ela explica detalhadamente como o fogo começa pelas queimadas controladas realizadas pelos próprios indígenas (como afirmou Bolsonaro no discurso à ONU) mas são levadas pelo vento fugindo ao controle. Kalapalo esclarece ainda todas as outras formas naturais que incitam o fogo, onde o forte calor, aliado à seca, são fatores primordiais, entretanto, ignorados pela mídia que prefere fazer acusações.

Vale destacar aqui que Ysani Kalapalo já não é do convívio próximo de Jair Bolsonaro, mas ela faz questão de mostrar a verdade, apontando o fake news utilizado pela mídia e muitas vezes apoiado pela hipocrisia dos próprios indígenas, influenciados pela narrativa ideológica que lhes é imposta há décadas.

Mário Abrahão. Jornalista, trabalha com produção de textos, rádio e televisão desde 1996. Pós-graduando em Ciência Política e em Gestão de Comunicação e Mídias Digitais, foi repórter setorista, em Brasília, desde junho de 2011 até o final de 2019. Reside agora em Jundiaí-SP, onde se especializa e prepara novos projetos de comunicação, com foco na política da região.


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