Governo peronista tem sido alvo de várias manifestações de rua
Reflexo da profunda crise financeira em que vive a Argentina, o nível de desemprego no país saltou para 13,1% no segundo trimestre do ano, o maior desde 2004.
É o que informou o Instituto Nacional de Estatística (Indec) na quarta-feira 23, segundo a agência Reuters.
De acordo com o Indec, a taxa de desemprego cresceu 2,7 pontos porcentuais em relação ao trimestre anterior, quando já era de 10,4%.
O mercado de trabalho foi duramente afetado pelas medidas de isolamento social adotadas pelo presidente Alberto Fernández.
Além disso, o Produto Interno Bruto da Argentina caiu 19,1% no segundo trimestre de 2020 em relação ao mesmo período do ano passado, conforme noticiou Oeste.
É a maior queda da economia daquele país considerando a comparação anual.
O recorde negativo anterior era de -16,3%, registrado no 2º trimestre de 2002.
Hoje, a Argentina tem o confinamento mais prolongado do mundo e o governo federal tem sido alvo de várias manifestações de rua reivindicando o relaxamento das políticas restritivas.
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Cristyan Costa, Revista Oeste