O 'decano' Celso de Mello guardara na memória do brasileiro a imagem de um 'magistrado' sóbrio, decente. O respeito da opinião pública foi consagrado durante o início do julgamento do Mensalão de Luiz Inácio Lula da Silva.
Ele foi severo com a quadrilha petista e seus puxadinhos.
Mas, logo, a impressão de bom juiz, cumpridor da lei, escoou pelo ralo. Sob o manto de 'garantista', Mello abrandou as penas dos criminosos.
Rapidamente soltos. Quer dizer, os bandidos mais influentes da gangue do Lula. Os trombadinha continuam presos. A leniência do 'decano' levou José Dirceu a ser libertado e cometer outros crimes.
Inclusive, no Petrolão de... Lula.
De novo!
A propósito, no Mensalão, o 'capo' da escória, sequer foi processado.
Na verdade, recebeu do STF a senha para seguir operando. O que resultou no Petrolão.
E Lula aproveitou a cumplicidade suprema.
Foi longe!
Aí, não tinha como escapar.
Denunciado, processado, condenado, preso...
Mas, o Supremo acabou soltando Lula, mesmo após condenação em terceira instância.
O STF do 'decano' libertou o vigarista. Prisão, só esgotados todos os recursos.
Leia-se: nas calendas...
As últimas intervenções do 'juiz de merda' - como o distinguiu o jurista Saulo Ramos, que inapropriadamente o havia indicado ao então presidente da República José Sarney para a vaga aberta no STF pela aposentadoria do ministro Luiz Rafael Mayer - foram lastimáveis.
Negou-se a aceitar o processo democrático que levou à eleição de Jair Bolsonaro em 2018.
A partir daí, junto com outros companheiros da corte, passou a atacar o presidente da República.
A mais tímida agressão foi comparar Bolsonaro a Hitler.
Outras truculências foram expostas.
Entre elas, a divulgação de uma reunião do Ministério de JB, a pedido do ex-juiz Sérgio Moro, que pretendia demonstrar a 'interferência' do presidente da República na Polícia Federal.
A fala de Bolsonaro na reunião revelou um presidente preocupado em respeitar a Constituição, garantir a segurança dos brasileiros e, de quebra, demonstrar que estava se lixando para a reeleição.
Sem compostura, o Supremo ainda teve a ousadia de proibir que o governo federal ficasse à frente do combate ao vírus chinês.
De forma inconsequente, a corte repassou a governadores e prefeitos o enfrentamento ao vírus assassino. Ao governo federal, coube apenas transferir recursos financeiros a estados e municípios.
O resultado foi o Covidão.
Covidão do STF!
Celso de Mello não é uma caso isolado de despreparo e inconsequência no Supremo. Mas, como 'decano', sua postura foi lastimável.
Aposenta-se dando razão a Saulo Ramos: é um 'juiz de merda'.