No Maranhão, do governador Flávio Dino, PF detectou que máscaras eram adquiridas por valor 3 vezes maior que o estimado; no Rio, desvios em fundo de saúde chegaram a R$ 4,7 milhões
A Polícia Federal (PF) desencadeou na manhã desta terça-feira, 9, duas operações, no Maranhão e no Rio de Janeiro, para investigar irregularidades na compra de equipamentos e insumos visando ao combate da covid-19.
No Maranhão, estado do governador Flávio Dino (PCdoB), a operação “Cobiça-Fatal” apura superfaturamento na aquisição de 320 mil máscaras de proteção individual adquiridas pela Secretaria Municipal de Saúde (Semus) de São Luís, capital do Estado. Segundo as investigações, o equipamento tinha um preço médio de R$ 3,17; mas foi adquirido por R$ 9,90. De acordo com a PF, há suspeitas de superfaturamento da ordem de R$ 2,3 milhões.
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Ainda pelas informações da Polícia Federal, “documentos que robustecem a investigação”, demostram que, poucos dias antes do processo de dispensa de licitação, a Prefeitura de São Luís já havia contratado o fornecimento de máscaras por um preço menor ainda: R$ 2,90. O secretário de Saúde de São Luís é Lula Fylho, um dos grandes aliados do governador do Maranhão, Flávio Dino.
Cidades envolvidas
A suspeita é que o esquema tenha funcionado em outros municípios maranhenses como Timbiras, Matinha, Icatu, Cajapió, Lago do Junco e Porto Rico. Durante a operação, foram expedidos três mandados de prisão temporária e 14 mandados de busca e apreensão. Foram bloqueados R$ 2,3 milhões em bens dos investigados.
Já no Rio de Janeiro, foi desencadeada nesta terça-feira a operação “Scepticus” para apurar fraudes em licitações no Fundo Municipal de Saúde do Município de Carapebus, no Rio de Janeiro. De acordo com a Polícia Federal, as fraudes geraram prejuízos que podem chegar a R$ 4,7 milhões.
A apuração conjunta realizada pelos órgãos de investigação criminal e de fiscalização e controle identificou indícios de fraude em dispensas de licitação realizadas para aquisição de medicamentos, equipamentos de proteção individual (EPIs), testes rápidos para detecção da covid-19, locação de equipamentos e insumos hospitalares e contratação de empresa para montagem de hospital de campanha.
Dentre os indícios de fraudes verificados estão: a escolha de empresas antes mesmo da instauração de processos de licitação; empresas com sede em endereços residenciais, sem empregados e bens; contratação de fornecedor que possui vínculo familiar com servidor lotado na Secretaria de Saúde.
A operação determinou o cumprimento de 25 mandados de busca e apreensão nas cidades fluminenses de Carapebus, Duas Barras, Campos dos Goytacazes, São João da Barra, Itaperuna, Macaé e Armação de Búzios. Também foram determinadas ações em Vitória (ES).
Com informações da Polícia Federal
Wilson Lima, Revista Oeste
Em tempo: O Covidão, filho legítimo do Mensalão e do Petrolão de Luiz Inácio Lula da Silva, é uma criação bastarda do STF. Que transferiu a governadores e prefeitos o controle absoluto de todas as ações de combate ao vírus chinês. A corrupção nos estados e municípios foi pensada creteriosamente pelos grupos que mantêm soltos Lula e outros ladrões do dinheiro do povo.