terça-feira, 19 de novembro de 2019

Itália mantém prisão perpétua de Cesare Battisti. No Brasil de Toffoli, Gilmar, Lewandowski... os crimuinosos Lula, Dirceu... estão soltos preparando novos assaltos ao bolso do povo

Tribunal negou recurso e manteve

 sentença proferida em maio; Battisti

 já cumpria sentença em prisão de 

alta segurança após ter sido

extraditado da Bolívia, com o aval

do governo brasileiro. No Brasil, 

criminosos como Lula e Dirceu 

estão soltos e insulflando violência

nas ruas




ROMA - O Tribunal de Cassação da Itália confirmou nesta terça-feira, 19, a sentença de prisão perpétua de Cesare Battisti, o ex-ativista de extrema esquerda condenado por quatro assassinatos cometidos na década de 1970.
O tribunal superior declarou inadmissível o recurso apresentado por Battisti contra o tribunal de apelação de Milão, que em 17 de maio negou que sua pena fosse comutada para 30 anos de prisão, ordenando prisão perpétua.
O ex-ativista de extrema esquerda, fugitivo por 40 anos, viajou para a França e depois viveu anos no Brasil sob proteção do governo de esquerda do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.
Battisti foi capturado na Bolívia em janeiro deste ano e extraditado em seguida para a Itália, pelo governo do presidente Jair Bolsonaro.
Cesare Battisti
O italiano Cesare Battisti, condenado a prisão perpétua na Itália 
Foto: Fernando Bizerra Jr / EFE
Depois de retornar à Itália, ele foi transferido para uma prisão de alta segurança, onde está cumprindo sua sentença.
Semanas após a prisão, admitiu a um juiz italiano sua responsabilidade pelos quatro assassinatos cometidos na década de 1970 e disse ter se arrependido por acreditar na luta armada.
Na Itália, a prisão de Battisti foi aplaudida pela direita e pela esquerda, em particular porque o ex-chefe do grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC) sempre alegou sua inocência e nunca expressou arrependimento por seus atos.
Battisti foi condenado pela primeira vez na Itália no início dos anos 80 a 13 anos de prisão por pertencer ao PAC durante os "anos iniciais" do grupo.
Ele escapou em 1981, sendo julgado à revelia em 1993 e condenado à prisão perpétua por quatro homicídios e cumplicidade em outros assassinatos no final da década de 1970.
Na França, Battisti tornou-se um autor de sucesso de romances policiais. Em 2004, ele foi expulso da França e se refugiou no Brasil em segredo, antes de ser preso no Rio de Janeiro em 2007.
Em 2010, o então presidente Lula negou sua extradição para a Itália e concedeu a ele o status de refugiado político.
Battisti se casou com uma brasileira, com quem teve um filho em 2013.
Em 13 de dezembro de 2018, o Supremo Tribunal Federal ordenou sua prisão para que fosse extraditado. 

A prisão do réu aconteceu na Bolívia, onde a polícia boliviana e italiana atuaram em conjunto para mandá-lo para uma prisão na ilha italiana da Sardenha.