sábado, 24 de agosto de 2019

Meu jatinho, minha vida





Assistimos atônitos a uma parte da abertura da caixa preta do BNDES, na qual aponta que o referido Banco de Fomento e Desenvolvimento Social financiou 134 jatinhos para grandes empresários, artistas, juristas, políticos, e – pasmem – banqueiros, como os donos do ITAÚ-UNIBANCO, a famosa família MOREIRA SALLES!
Sim, como se não bastasse usar o nosso suado dinheiro de tributos, valeram-se do subsídio concedido por essa Autarquia para financiar as suas aeronaves ao custo de 4,5% ao ano. Parece mentira, mas é verdade! 
O mesmo banco que já chegou a cobrar de seus clientes mais de 490% ao ano no rotativo, e empresta ao poder público com a taxa módica de 13% ao ano, usa o dinheiro público para financiar bens luxuosos de alguns favorecidos por uma taxa que quase não lhe traz retorno.
Como se não bastasse isso, foi noticiado essa semana que o país aproxima-se da menor taxa de juros média já vista na história, que chegará aos 7,7% a.a. para os imóveis da ‘minha casa, minha vida’, ou seja, mesmo com a redução da Taxa Selic para 6%, jamais se justificaria o patamar proibitivo de 4.5% a.a. para esses financiamentos.
Para finalizar, temos a cereja do bolo: Luciano Huck, Cláudia Leite e etc., também usaram o BNDES para comprar os seus jatinhos com taxas infinitamente inferiores as que existem no mercado. 
Juntando os pontos e fazendo um digressão à época da campanha, lembremos da bandeira dantesca chamada “ele não” e proferida pela maioria desses artistas.
Sendo assim, podemos inferir que o que eles realmente queriam dizer é: caso Bolsonaro vença a eleição, “ele não” deixará a gente trocar de jatinho!
Editorial MBC