segunda-feira, 15 de julho de 2019

"Nada de terceiro turno", por José Nêumanne

Chefões dos partidos limitam autonomia do eleitor antes de votar e depois recorrem ao tapetão para moldar resultados a seu talante. Foto: Nilton Fukuda/Estadão

Tenho sido no jornal, no rádio e na televisão um crítico contumaz da impunidade que faz da Justiça Eleitoral no Brasil uma piada. 
Mas é preciso reconhecer que o universo de parasitas e delinquentes que transitam nas organizações criminosas ditas partidárias no País a demanda com frequência e sem justificativas decentes para modificar resultados de eleições. 
É o caso do que já se convencionou chamar de “terceiro turno” em disputas de apenas dois e que, mais uma vez, se repete em tentativas que forçam a barra recorrendo a chicanas e argumentos falsos para alterar resultados com o intuito de abular as votações na chapa vitoriosa de Bolsonaro e na derrotada de Lula/Haddad. Mas terceiro turno, não!

O Estado de São Paulo