terça-feira, 16 de julho de 2019

José Nêumanne: Não dá para contar com Maia

Ainda em plena vigência de uma semana de trabalho antes do recesso branco, Câmara adia em mais de um mês segundo turno da votação da reforma. Foto: Gabriela Biló/Estadão

Com o silêncio cúmplice de todos quanto o consagraram como o herói da aprovação da vitória espetacular da reforma da Previdência no primeiro turno, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, deu uma de “Migué” no golpe do adiamento do segundo turno para 6 de agosto com recesso branco antecipado em uma semana, quando podia ser votado nesta semana. 
Somada com declarações a favor do relator da LDO, Cacá Leão, aumentando em 2 bilhões as verbas públicas para o Fundo Partidário para eleições municipais de 2020, esta mancada deu bem a ideia de que o filho de César Maia terá enormes dificuldades de convencer o povão que vai votar em 2022 a votar em seu nome para suceder Bolsonaro.

O Estado de São Paulo