Economista fingiu que não
entendeu importância para o
País da abertura da caixa preta
do BNDES e, por isso, perdeu
apoio de Guedes e foi levado
por Bolsonaro a pedir demissão
O economista tido como neoliberal Joaquim Levy não caiu da presidência do BNDES por causa de suas ligações profissionais com Sérgio Cabral ou Dilma Rousseff, do PT, pois tanto quem o indicou, Paulo Guedes, como quem o nomeou, Jair Bolsonaro, sabiam delas havia muito tempo e, se erraram ao nomeá-lo, maior erro seria mantê-lo depois de cinco meses e meio de gestão.
A demissão de Marcos Pinto, o advogado acusado de ser petista que provocou a renúncia do ex-presidente, foi apenas um pretexto para o fato óbvio de que este, e não o outro, se recusava terminantemente a entregar a documentação necessária para provar o que o País todo sabe: o desvio de R$ 400 bilhões de dinheiro do contribuinte para enriquecer empresários amigos do regime petista e tiranos que os antigos donos do regime admiram tanto.
O Estado de São Paulo